3- Práticas Educativas e a Formação do Graduando de Enfermagem com Foco na Atenção Básica

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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE MEDICINA
MESTRADO EM ENSINO NA SAÚDE

ARLETE RODRIGUES DE FARIAS

PRÁTICAS EDUCATIVAS E A FORMAÇÃO DO GRADUANDO DE
ENFERMAGEM COM FOCO NA ATENÇÃO BÁSICA

Maceió
2013

ARLETE RODRIGUES DE FARIAS

PRÁTICAS EDUCATIVAS E A FORMAÇÃO DO GRADUANDO DE
ENFERMAGEM COM FOCO NA ATENÇÃO BÁSICA

Dissertação de Mestrado apresentado ao
Programa de Pós Graduação de Mestrado
Profissional em Ensino na Saúde da
Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Alagoas como requisito para
obtenção do grau de Mestre em Ensino
na Saúde.
Orientadora: Profa. Dra Maria Alice
Araújo Oliveira

Maceió
2013

ARLETE RODRIGUES DE FARIAS

PRÁTICAS EDUCATIVAS E A FORMAÇÃO DO GRADUANDO DE
ENFERMAGEM COM FOCO NA ATENÇÃO BÁSICA

Dissertação de Mestrado submetido ao
corpo docente do Programa de PósGraduação

Graduação

de

Mestrado

Profissional em ensino na Saúde da
Universidade Federal de Alagoas com o
requisito para obtenção do grau de Mestre
em Ensino na Saúde.
.
APROVADO EM ___/___/____
Banca examinadora:
Orientador (a):
___________________________________________________________________
Prof. Dr.(a) Maria Alice Araújo Oliveira

Membro interno:
___________________________________________________________________
Prof. Dr.(a) Célia Alves Rozendo

Membro externo:
___________________________________________________________________
Prof. Dr.(a) Luciana Sarmento Moreira

Dedico este trabalho:
Aos meus pais in memoriam.
A minha família, especialmente meu
amado marido Roberval e minhas pedras
preciosas: Raíssa e Arthur.

AGRADECIMENTOS

À Deus por tornar este trabalho possível.
À

profª Dr. Maria Alice Araújo Oliveira pela orientação neste trabalho de

conclusão do mestrado.
Ao Jairo Calado pelo cuidado, disposição para ajudar na análise dos dados.
À

Coordenadora

Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade

Cesmac do Sertão, Alayde Ricardo e as assessoras Rudja e Ivania, pelo apoio e
orações.
A minha amiga e companheira de disciplina Valéria Bezerra por ajudar
sempre.
Ao meu sobrinho de coração Arthur Cavalcante e minha filha Raíssa por
dedicar parte do seu tempo para revisar os textos em inglês.
As pessoas do meu convívio profissional pelo incentivo e por terem dedicado
parte do seu tempo de compensar minhas ausências no trabalho.
Aos companheiros do mestrado, em especial as pessoas que hoje posso
chamá-los de amigos: Sandra, Uirassú e Ana Patrícia pelos momentos de estudos e
longas risadas.

“Os processos educativos não ocorrem
somente na escola, mas em todas as
instituições e atividades humanas”.
(Paulo Ricardo Zargolin)

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo geral analisar as ações educativas realizadas
pelos discentes de graduação em enfermagem na atenção básica em um município
do agreste alagoano, sendo estruturado com a apresentação de um artigo para
publicação e uma proposta de intervenção. O artigo científico apresenta aspectos
relativos à formação do graduando de enfermagem para as práticas educativas em
saúde em uma instituição de ensino superior. Trata-se de uma investigação do tipo
descritiva e exploratória de abordagem quantitativa. Inicialmente foi realizada uma
pesquisa documental do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), ementas e conteúdos
programáticos com o intuito de verificar se a disciplina educação em saúde está
contemplada na grade curricular do curso de enfermagem de uma instituição de
ensino. A coleta de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2012, por
meio de questionário semi estruturado numa amostra do tipo censitária ao grupo de
125 alunos nos três períodos estudados que no momento da pesquisa estavam em
estágio nas Unidades Básicas de saúde. Os resultados da pesquisa evidenciaram
que as técnicas mais utilizadas foram as palestras e o aconselhamento individual,
principalmente para os grupos de adultos e idosos, que o cenário mais referido foi a
sala de espera, ressaltando que as atividades educativas realizadas pelos discentes
seguem um modelo tradicional. Diante do que foi encontrado foi elaborada uma
proposta de intervenção, a implantação de uma disciplina de educação em saúde no
sentido de preparar os discentes para as atividades educativas.

Palavras- chave: Enfermagem. Educação em enfermagem. Educação em saúde.

ABSTRACT

The present study aimed at analyzing the educational activities undertaken by
undergraduate students in nursing in primary care in a city of wild Alagoas, being
structured in submitting an article for publication and a proposal for intervention. The
paper presents aspects regarding the training of nursing undergraduate students for
health education in an institution of higher education. This is an descriptive and
exploratory investigation, with a quantitative approach. Initially, a documentary
research about the Pedagogical Project Course (PPC), menus and program content
was made in order to verify, that the health education discipline is included in the
curriculum of the nursing program of an educational institution. Data collection
occurred from October to December 2012, through semi-structured questionnaire in
a sample of census type the group of 125 students in the three periods studied that
at the time of the survey were in stage in the Basic Health. The survey results
showed that the techniques used were the lectures and individual counseling,
especially for groups of adults and the elderly, the scenario mentioned was the
waiting room, noting that the educational activities undertaken by the students follow
a traditional model. Given what was found was drafted a proposal for intervention,
the establishment of a discipline of health education in order to prepare the students
for educational activities.

Keywords: Nursing. Nursing education. Health education.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Grupos para os quais os discentes realizam atividades educativas
em uma instituição de ensino superior no agreste alagoano, em 2012...23

Figura 2 - Técnicas utilizadas pelos discentes para realizar atividades educativas
em uma Instituição de ensino superior no agreste alagoano
em 2012................................................................................................ 24

Figura3 - Cenários utilizados pelos discentes para realizar atividades
educativas em uma Instituição de ensino superior no agreste
alagoano em 2012................................................................................ 25

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Disciplinas que preparam para ações educativas................................. 21

Tabela 2- Disciplinas que preparam para ações educativas
agrupadas em teóricas e de estágio..................................................... 22

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAPES

Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior.

CESMAC

Centro de Estudos Superiores de Maceió.

CNE

Conselho Nacional de Saúde.

CNS

Conselho Nacional de Educação.

COEPE

Comitê de Ética em Pesquisa e Ensino.

CONEP

Comissão Nacional de Ética e Pesquisa.

DNC

Diretrizes Nacionais Curriculares.

DNSP

Departamento Nacional de Saúde Pública.

ESF

Estratégia de Saúde da Família.

ESO

Estágio Supervisionado Obrigatório.

GM

Gabinete do Ministério.

IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IES

Instituição de Ensino Superior.

LDB

Lei de Diretrizes e Bases

MS

Ministério da Saúde.

PPC

Projeto Pedagógico do Curso.

PET-SAÚDE Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde.
PRÓ-SAÚDE Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em
Saúde.
PSF

Programa de Saúde da Família.

SIPAR

Sistema Integrado de Protocolo do Ministério da Saúde.

SUS

Sistema Único de Saúde.

SESP

Serviço Especial de Saúde Pública.

TCLE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

UBS

Unidade Básica de Saúde.

UFAL

Universidade Federal de Alagoas.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................13
Referências................................................................................................................15
1 ARTIGO ORIGINAL
Título/Title...................................................................................................................16
Resumo/Abstract/Resumen........................................................................................16
1.1 Introdução...........................................................................................................17
1.2 Percurso Metodológico......................................................................................20
1.3 Resultados e discussão.....................................................................................21
1.4 Considerações Finais........................................................................................27
Referências................................................................................................................28
2 PRODUTO DE INTERVENÇÃO
2.1 Propostas de Disciplina Optativa.....................................................................31
2.1.1 Contextualização...............................................................................................31
2.1.2 Plano de ensino: Educação em Saúde.............................................................33
Referências...............................................................................................................36
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................37
APÊNDICES...............................................................................................................37
ANEXOS....................................................................................................................41

13

APRESENTAÇÃO
A educação em saúde é bastante evidenciada na literatura, mas o tema
práticas educativas em saúde realizadas por estudantes de enfermagem ainda é
tratado de forma incipiente, uma vez que grande parte das pesquisas estão
relacionadas à atuação do profissional enfermeiro nas unidades básicas de saúde.
O termo educação em saúde é um dos componentes da promoção da saúde
e tem sido utilizado para diversas abordagens e significados como: educação
popular, participação popular e educação para a cidadania, visando à melhoria da
qualidade de vida, desta forma tem-se buscado uma educação que favoreça a
participação

coletiva

com

potencial

de

transformação

da

realidade

local

(PEKELMAN, 2008).
Entende-se educação em saúde quaisquer combinações de experiências de
aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias
conducentes à saúde. A palavra combinação enfatiza a importância de
combinar múltiplos determinantes do comportamento humano com múltiplas
experiências de aprendizagem e de intervenções educativas. A palavra
delineada distingue o processo de educação de saúde de quaisquer outros
processos que contenham experiências acidentais de aprendizagem,
apresentando-o como uma atividade sistematicamente planejada. Facilitar
significa predispor, possibilitar e reforçar. Voluntariedade significa sem
coerção e com plena compreensão e aceitação dos objetivos educativos
implícitos e explícitos nas ações desenvolvidas e recomendadas. Ação diz
respeito a medidas comportamentais adotadas por uma pessoa, grupo ou
comunidade para alcançar um efeito intencional sobre a própria saúde.
(CANDEIAS, p. 210, 1997)

Para a formação do enfermeiro a ação educativa deve ser pensada como eixo
fundamental na identificação de ambientes pedagógicos capazes de potencializar
essa prática. A capacidade das ações educativas de produzir mudanças está
intimamente ligada à forma como estas ações estão estruturadas e desenvolvidas
pelos profissionais de saúde e a maneira como concebem no contexto da
comunidade (SILVA, DIAS, RODRIGUES, 2009).
A educação em saúde tem sido referenciada como parte integrante das
políticas da atenção básica, a nova Portaria do Ministério da Saúde de Nº 2.488 de
2011 que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelece uma revisão das
normas e diretrizes da atenção básica, e enfatiza a articulação com o Ministério da
Educação para produzir mudanças curriculares nos cursos na área da saúde

14
visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à atenção
básica. Esta portaria também recomenda que sejam desenvolvidas ações
educativas que possam interferir no processo saúde doença da população, no
desenvolvimento da autonomia individual e coletiva e na busca por qualidade de
vida dos usuários, reforçando a importância de capacitar os futuros profissionais
para desenvolvimento de ações educativas em saúde (BRASIL, 2011).
O presente trabalho é composto por um artigo intitulado Práticas educativas e
a formação do graduando de enfermagem com foco na atenção básica e um produto
de intervenção aplicável no cotidiano do trabalho docente, atendendo às exigências
do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da Universidade Federal de Alagoas
para a obtenção do grau de mestre.
O estudo que deu origem ao artigo é composto de uma análise do projeto
político pedagógico e das atividades educativas desenvolvidas pelos estudantes de
graduação em enfermagem na Atenção Básica (AB) e o produto de intervenção é
uma proposta de implantação de disciplina optativa de educação em saúde, com o
objetivo de capacitar os discentes em metodologias inovadoras, de forma a
contribuir para a formação do enfermeiro e com os serviços de saúde.
O cenário da pesquisa é uma Instituição de Ensino Superior localizado no
município de Palmeira dos Índios na região do agreste de Alagoas. A escolha da
temática e do cenário surgiu da vivência como docente/supervisor do curso de
graduação em enfermagem, na disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório do
8º período da Faculdade Cesmac do Sertão, a partir das observações das práticas
educativas realizadas pelos discentes de forma individual e coletiva nas diversas
fases da vida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), caracterizadas pela
reprodução das ações executadas pelos profissionais dos serviços.
Espera-se com a pesquisa contribuir para a formação do graduando de
enfermagem, dos seus conhecimentos e aplicação prática das ações educativas em
saúde.

15
REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria MS/GM Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Dispõe sobre a
aprovação da Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde
da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário
Oficial da União nº 181. Brasília, DF, 21 set 2011.Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/ prt248821102011.html>Acesso
em: 23 Nov. 2011.
CANDEIAS, N. M. F. Conceitos de educação e promoção em saúde: mudanças
individuais e mudanças organizacionais. Rev. Saúde Pública, 31 (2), p. 209-13,
1997.
PEKELMAN, R. Caminhos para uma ação educativa emancipadora: A prática
educativa no cotidiano dos serviços de atenção primária em saúde. Rev. APS, v. 11,
n. 3, p. 295-302, jul./set. 2008.
SILVA, C.P; DIAS, M.A. S; RODRIGUES, A.B. Práxis educativa em saúde dos
enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Ciênc. saúde coletiva [online]. vol.14,
supl.1, p. 1453-1462. 2009. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S141381232009000800018>. Acesso em: 24 de jul de 2013.

16
1

ARTIGO CIENTÍFICO: PRÁTICAS EDUCATIVAS E A FORMAÇÃO DO
GRADUANDO DE ENFERMAGEM COM FOCO NA ATENÇÃO BÁSICA

Educational practices and training of nursing undergraduate students focusing
on primary care
Prácticas educativas y de capacitación de los alumnos de enfermería se centra
en la atención primaria

RESUMO
Realizou-se um estudo empírico de natureza descritiva e exploratória, de abordagem
quantitativa com o objetivo de analisar as ações educativas realizadas pelos
discentes de graduação em enfermagem na atenção básica em um município do
agreste alagoano. A coleta de dados foi realizada através de questionário com
perguntas abertas e fechadas. De acordo com os discentes a graduação prepara
para a realização das práticas educativas, embora o projeto pedagógico do curso
não contemple disciplina ou conteúdo especifico relativo à educação em saúde. As
técnicas mais enfatizadas foram as palestras (45.4%), principalmente para os grupos
de adultos (33%) e idosos (30%) e o aconselhamento individual (17.4%), o cenário
mais utilizado foi a sala de espera (52.6%). Os achados ressaltam que as atividades
educativas realizadas pelos discentes na Unidade Básica de Saúde seguem um
modelo tradicional. Recomenda-se que a formação propicie ao discente a
oportunidade de capacitação para uma prática educativa transformadora.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Atenção Básica. Enfermagem.

17
SUMMARY

We conducted an empirical, descriptive and exploratory study of quantitative
approach aiming to analyze the educational activities performed by undergraduate
students in primary care nursing in Alagoas countryside. Data collection was
conducted using a questionnaire with open and closed questions. According to the
students, the graduation prepares for the realization of educational practices,
although course's pedagogical project doesn’t include specific subject or content
related to health education. The most emphasized techniques by the group were
the lectures (45.4%) specially for groups of adults (33%) and seniors (30%) and
individual counseling
(17.4%). The most used scenario was the waiting room
(52.6%). The findings highlight that the educational activities carried out by
students in the Basic Health Unit follow a traditional model. It is recommended that
the training process gives the student the opportunity to be prepared for a
transformative educational practice.

Keywords: Health Education. Primary Care. Nursing.

18
RESUMEN
Se realizó un estudio empírico de enfoque descriptivo y exploratorio, cuantitativo con
el fin de analizar las actividades educativas llevadas a cabo por estudiantes de
carrera en enfermería en la atención primaria en un municipio de Alagoas. La
recolección de datos se realizó a través de un cuestionario con preguntas abiertas y
cerradas. De acuerdo con los estudiantes que se graduaron a prepararse para la
realización de las prácticas educativas, aunque proyecto pedagógico del curso no
incluye el tema o contenido específico relacionado con la educación para la salud.
Las técnicas fueron más destacadas las conferencias (45,4%), especialmente para
los grupos de adultos (33%) y adultos mayores (30%) y el asesoramiento individual
(17,4%) y el escenario utilizado fue la sala de espera (52.6%). Los resultados ponen
de relieve las actividades educativas llevadas a cabo por los estudiantes en la
Unidad Básica de Salud siguiendo un modelo tradicional. Se recomienda que la
formación favorezca al estudiante la oportunidad de entrenar para una práctica
educativa transformadora.
Palabras clave: Educación para la Salud. La Atención Primaria. La Enfermería.

19

1.1

Introdução
Ao longo dos anos a educação em saúde vem passando por várias mudanças

e influências. No início do século XX as ações educativas estavam direcionadas
basicamente

ao

controle

das

epidemias

que

ameaçavam

a

economia

agroexportadora, visando mudança de comportamento dos indivíduos e não levando
em conta as condições sociais, econômicas, culturais e as barreiras à
aprendizagem, denominada educação sanitária (SILVA, MENEGHIM, PEREIRA,
2010). Muitos estudiosos definiram esse período de Sanitarismo Campanhista.
Com a finalidade de substituir os métodos repressores das campanhas
sanitárias, o médico Carlos Chagas em 1923 criou o Departamento Nacional de
Saúde Pública, iniciando a primeira reforma sanitária do país. Foi também neste
período a partir da concepção de que a criança e o adolescente deveriam ser
priorizados a receberem atenção dos serviços de saúde pública que foi implantado o
primeiro curso de educadores sanitários, com a finalidade de educar principalmente
a população escolar quanto aos hábitos de higiene (SILVA, MENEGHIM, PEREIRA,
2010).
A história da enfermagem está entrelaçada com a da saúde pública, pois no
mesmo período da implantação do curso de educadores sanitários foi fundado o
primeiro curso de enfermagem pela Escola de Enfermeiras do Departamento
Nacional de Saúde Pública (DNSP), denominada posteriormente de Escola de
Enfermeiras Anna Nery que seguia o modelo de Florence Nightingale de formação,
trazido dos Estados Unidos para atender ao sistema de saúde pública da época que
funcionava precariamente e estava direcionado aos serviços hospitalares.
(MEDEIROS, TIPPE, MUNARI, 2008).
Com o propósito de controlar as doenças endêmicas e epidêmicas com
métodos de baixo custo, a fundação Rockfeller sediada nos Estados Unidos atuou
como agente financiador de serviços de educação sanitária no período de 1916 a
1942, criando inicialmente unidades sanitárias para o controle da malária e
assistência aos seringueiros, implantando o Serviço Especial de Saúde Pública

20
(SESP) que reconheceu a educação sanitária como atividade básica, porém com
características autoritárias (CAMPOS, 2008; SOUZA e JACOBINA, 2009).
No período pós-guerra houve a expansão do SESP para as áreas rurais dos
estados brasileiros da região nordeste, com atividades de assistência médica,
saneamento básico, controle de endemias e educação sanitária. As ações
educativas não eram consideradas uma prioridade e seu objetivo era fazer com que
as pessoas fossem obedientes às normas pré-estabelecidas. Nas escolas, o ensino
de hábitos higiênicos fazia parte do programa com a colaboração de profissionais da
saúde: médicos, enfermeiros e visitadores sanitários (ALVES e AERTS, 2011;
RENOVATO e BAGNATO, 2010).
No início dos anos 60 com o golpe militar, a iniciativa privada foi ainda mais
privilegiada para o atendimento à saúde pela compra de serviços centrados na
assistência hospitalar e as ações de saúde pública foram relegadas a segundo
plano.
Os profissionais de saúde no final da década de 70, não satisfeitos com a
situação vivenciada deram início a uma nova forma de fazer educação em saúde,
voltada para a classe popular designada Educação Popular em Saúde que permite a
inclusão dos saberes das pessoas.

Com a Reforma Sanitária de 1986 e a

implantação do Sistema Único de Saúde, os conceitos de saúde, doença e de
educação se modificaram, a educação em saúde passou a ser vista como uma
importante estratégia de transformação social, devendo estar vinculada às lutas
sociais e ser assumida pela equipe de saúde, reorientando as práticas existentes
numa concepção dialógica como estratégia de aproximação com a comunidade
(ALVES e AERTS, 2011; VASCONCELOS, 2008).
Oficializada pelo governo brasileiro como Atenção Básica para designar o
primeiro nível da atenção à saúde e com o objetivo de atender a população em
áreas geográficas delimitadas, foi implantada no ano de 1994 um novo modelo
assistencial: o Programa de Saúde da Família (PSF) denominado posteriormente de
Estratégia de Saúde da Família (ESF), composta por equipe multiprofissional numa
política de trabalho de visão do ser humano de forma contextualizada, em relação às

21
condições

demográficas,

epidemiológicas,

socioeconômicas

e

culturais

(FERNANDES e BACKES, 2010).
A real efetivação da Atenção Básica depende de técnicos capacitados que
possam atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) com competência, espírito crítico,
compromisso e de uma política que promova uma aproximação do serviço com as
instituições formadoras dos cursos de graduação da área da saúde, com o objetivo
de preparar os futuros profissionais de acordo com a realidade social e cultural de
sua região (MELLO et al., 2009).
Neste sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Enfermagem estabelecem entre as competências e habilidades para a formação
do enfermeiro: “planejar e implementar programas de educação e promoção à
saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos
processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento”, reafirmando a responsabilidade
social deste profissional para o atendimento à comunidade (BRASIL, 2001).
Mesmo sendo alvo de muitas discussões, as práticas educativas na Atenção
Básica seguem um modelo autoritário, tradicional, onde os trabalhadores da saúde
prescrevem comportamentos e não são questionados pela população, embora o
Ministério da Saúde tenha recomendado a educação popular nos serviços, os
profissionais apresentam dificuldades em realiza-las (ALVES e AERTS, 2011).
Para o educador Freire (2005), o modelo tradicional é o ato de depositar,
através da transmissão de conhecimentos tendo como foco o educador, cuja função
é aconselhar e ensinar conteúdo. Esta prática ainda encontra-se muito presente no
dia a dia dos serviços de saúde.
As ações de educação em saúde deveriam ser a base das intervenções de
saúde. Porém estas ações foram relegadas a um lugar menos favorecido na
hierarquia dos procedimentos direcionados a população, por motivos ligados à
formação, questões administrativas e de gestão dos serviços de saúde (GENIOLE et
al., 2011).
Considerando a importância da educação em saúde para o controle dos
problemas de saúde contemporâneos o presente estudo teve como objetivo geral

22
analisar as ações educativas realizadas pelos discentes de graduação em
enfermagem na atenção básica em um município do agreste alagoano.
1.2

Percurso Metodológico
Realizou-se um estudo empírico de natureza descritiva e exploratória, de

abordagem quantitativa em uma Instituição localizada em um município do sertão
alagoano, com uma estimativa populacional de aproximadamente 70.738 habitantes
(IBGE, 2012) e distante 134 km da capital, Maceió.
A população do estudo foi composta pelo total de alunos do 4º, 6º e 8º
períodos (n=125) no segundo semestre de 2012. Como critérios de inclusão, optouse por discentes da instituição de ensino que no momento da pesquisa estavam em
estágio na Unidade Básica de Saúde (UBS), dos períodos referidos e que aceitaram
participar da pesquisa.
O recrutamento foi realizado a partir da apresentação do projeto de pesquisa
em salas de aula e nos campos de estágio, ressaltando os objetivos, a relevância do
estudo, a importância da participação e a confidencialidade dos dados informados.
No intuito de verificar se a temática educação em saúde estava contemplada
nas três grades curriculares vigentes (2008, 2010 e 2012), foi realizada uma
pesquisa documental, utilizando o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), ementas e
cronogramas do curso de enfermagem.
A coleta de dados relativos às atividades realizadas pelos discentes na
atenção básica ocorreu no período de outubro a dezembro de 2012, mediante a
aplicação de questionário estruturado em perguntas fechadas e abertas criado pelos
pesquisadores.

Foram utilizadas as seguintes variáveis: sexo, disciplinas,

frequência das atividades educativas, grupos do ciclo da vida, técnicas, recursos
materiais, cenários da atenção básica, estrutura física.
Para a tabulação, processamento e análise dos dados utilizou-se o software
Epi Info, versão 3.5.4 Windows. Após o processamento dos dados foram excluídos
08 (oito) questionários por inconsistência de dados, perfazendo um total de 117

23
analisados e consistentes, sendo 44 do 4º período, 42 do 6º período e 31 do 8º
período e os resultados apresentados por estatística descritiva simples.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Ensino do Centro
Universitário Cesmac (COEPE) através do protocolo nº 1393/12, de acordo com os
aspectos éticos de pesquisa com seres humanos.
1.3

Resultados e Discussão
A análise do PCC evidenciou a inexistência de disciplina de educação em

saúde. Da mesma forma, avaliando todas as ementas e conteúdos programáticos
das disciplinas que fazem parte das grades curriculares vigentes, não foram
encontrados conteúdos específicos sobre o tema.
De acordo com SILVA et al., (2010), um dos desafios para a formação do
profissional enfermeiro é um currículo inovador a partir de uma construção coletiva e
essas inovações carecem de envolvimento dos docentes, discentes, gestores e
profissionais da área. Esta proposta requer das instituições formadoras mudanças
voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências no exercício de
práticas e saberes que atendam aos princípios do SUS.
A maioria dos integrantes do estudo era do sexo feminino (90.6%),
corroborando com dados de FREITAS et al., (2012) e BRITO et al., (2009), que
encontraram 86,92%, e 84,9%, respectivamente, confirmando que tradicionalmente
o curso de enfermagem é formado predominantemente por mulheres.
Quando questionados se a formação acadêmica prepara o aluno para a
realização de atividades educativas a maioria dos discentes (94.4%), responderam
positivamente. Neste estudo, os sujeitos destacaram que as principais disciplinas
que preparam para a educação em saúde são: semiologia (I), pelos alunos do 4º e
6º períodos e práticas integrativas (I, III) pelo 6º e 8º períodos (tabela 1).

24
Tabela 1 - Distribuição das disciplinas que preparam para ações educativas
segundo os discentes de uma Instituição de ensino superior no agreste
alagoano, 2012.
Disciplina

Frequência
4º período

Frequência
6º período

Frequência
8º período

Frequência
Total

IC 95%

Semiologia I
S. Coletiva I

n
37
3

%
84.0
6.9

n
27
-

%
65.9
-

n
4
4

%
15.4
15.4

n
68
7

%
61.3
6.3

Min.
51.5
2.6

Max
70.4
12.6

P. Integrativas
S. Mulher
Metodologia
ESO
Todas
Total

3
1
44

6.9

14
41

34.1
100

12
1
2
2
1
26

46.2
3.8
7.7
7.7
3.8
100

29
1
2
2
2
111

26.1
0.9
1.8
1.8
1.8
100

18.2
0.0
0.2
0.2
0.2
-

35.3
4.9
6.4
6.4
6.4
-

2.2
100

Fonte: Autora, 2013.

A semiologia I desenvolve técnicas básicas de enfermagem para assistência
hospitalar e atenção básica e é ofertada no 3º período do curso. Possivelmente a
importância atribuída à mesma deva-se a proximidade da disciplina com o 4º e 6º
períodos e a iniciativa docente de engajar os alunos em atividades extramuros em
instituições de longa permanência de idosos e de crianças, incluindo nas atividades
a assistência de enfermagem as ações educativas. A Saúde Coletiva I, foi pouco
referenciada no estudo, mesmo sendo uma disciplina de Saúde Pública que
tradicionalmente direciona

atividades

que envolvem

os serviços de saúde da

atenção básica (tabela 1).
Agrupando as disciplinas em teóricas e de estágios, observou-se que os
alunos do 4º período destacaram as disciplinas teóricas como as que preparam para
as práticas educativas (tabela 2). Este resultado é compreensível pelo fato de ser o
primeiro contato destes alunos com a disciplina de estágio. Quanto aos alunos do 6º
período houve também um maior destaque para as teóricas e no 8º período um
equilíbrio em relação às duas. Este resultado parece indicar que os alunos não
consideram as disciplinas práticas como um espaço importante para aprimorar os
conhecimentos sobre educação em saúde e sim para execução de procedimentos
de enfermagem apreendidos na teoria.

25
Tabela 2. - Distribuição das disciplinas que preparam para ações educativas
segundo os discentes agrupados em teóricas e de estágios de uma Instituição
de ensino superior no agreste alagoano, 2012.
Período

Disciplinas Teóricas

Disciplinas estágios

Total

n

%

n

%

4º

41

93.2

03

6.8

44

6º

27

65.9

14

34.1

41

8º
Total

12
80

46.2
-

14
31

53.8
-

26
111

Qui-quadrado= 19.2060
Fonte: Autora, 2013.

Estudo realizado por JESUS et al (2012) sobre a vivência do estudante de
enfermagem em atividades de educação em saúde, identificou que a forma como as
disciplinas estão organizadas nem sempre permitem o desenvolvimento de
habilidades de educação em saúde, não favorecendo a articulação entre a teoria e a
prática. Para os estudantes, se as ações de educação em saúde fossem mais
ressaltadas nos programas de estágios e mais valorizadas pelos serviços de saúde,
ofereceriam um maior aprendizado e uma maior probabilidade de serem praticadas
na vida profissional. Apesar das lacunas apresentadas no ensino, o significado
atribuído pelos discentes à temática é essencial para o processo de formação.
Em relação à frequência com que executam ações educativas nos cenários
de prática da atenção básica 47.0% dos discentes realizam 4 a 5 vezes/mês; 50.4%
2 a 3 vezes; 1 vez/mês 1,7% e 0.9% nunca. Desta forma, os resultados indicam que
estas atividades são realizadas com frequência na UBS e a presença do discente
tem contribuído para a produção dos profissionais, especialmente o enfermeiro que
se vê envolvido com outras ações no serviço de saúde.
Estudo realizado por ROECKER et al., (2013) evidenciou que enfermeiros ao
desenvolverem ações educativas, visam melhorar as condições de saúde da
comunidade e que devem ser realizadas de forma constante e efetiva junto à
população no sentido de promover a saúde.
Os grupos para os quais os discentes direcionaram ações educativas foram
principalmente os adultos e idosos, seguido dos grupos de adolescentes e crianças
(figura 1).

26

Segundo COLOMÉ e OLIVEIRA (2012) em estudo realizado com estudantes,
foi possível observar que ações de educação em saúde vivenciada na graduação
em enfermagem eram direcionadas a grupos específicos, formado principalmente
por indivíduos com doenças crônico-degenerativas, especialmente diabetes e
hipertensão arterial.
As técnicas utilizadas pelos discentes para a realização das ações educativas
com maior frequência foram as palestras e o aconselhamento individual e em
proporções menores o mural, sessão de vídeo, dramatização, teatro de bonecos e
outros, de acordo com a Figura 2.

27

As palestras correspondem à principal estratégia utilizada para a realização
das ações educativas pelos enfermeiros, com um caráter unidirecional, já que se
processa pela exposição de informações, sem participação ativa da comunidade,
que desempenha o papel de receptora do que é transmitido (SILVA et al, 2009).
Os discentes tendem a desenvolver ações educativas baseadas no que o
serviço já realiza, com pouca criatividade, seguindo o modelo do serviço numa
perspectiva tradicional.
Em pesquisa realizada por JESUS et al (2012) com estudantes sobre como
veem a educação em saúde na formação, foi evidenciado que se trata de uma
atividade pedagógica que visa à transmissão de informações individuais e em grupo
para a promoção e prevenção dos agravos a saúde.
As concepções metodológicas para as práticas de educação em saúde
podem ser apresentadas em diversas abordagens e de acordo com (HOMEM D’ELREY apud GENIOLE et al., 2011, p. 35) seriam cinco as concepções da Educação
em Saúde no Brasil: a tradicional ou sanitária a partir de pedagogias tecnicistas,
normalizadoras e baseadas na comunicação, como as palestras, folders, cartazes. A

28
educação e saúde centrada na organização de grupos, numa prática educativa
diretiva. A educação popular em saúde, onde o saber popular e o técnico constroem
o saber coletivo, numa pedagogia participativa. A Educação, Informação e
Comunicação (IEC), através de comunicação em massa por meio de um ato
pedagógico diretivo e a Educação Holística que corresponde ao equilíbrio da
dinâmica da vida.
De acordo com Geniole et al (2011), não há modelo ideal para as ações de
educação em saúde, daí a necessidade de se mesclar tendências e teorias de
educação

conforme

a

necessidade

da

população,

de

forma

inclusiva

e

emancipatória.
É necessário, de forma gradual, ampliar as perspectivas teóricas reflexivas
por meio de abordagens problematizadoras que estimulem práticas inovadoras de
forma a favorecer a organização do processo de trabalho em saúde. Considerando a
importância das ações educativas no dia a dia do trabalho em enfermagem, se faz
necessário realizar uma análise crítica da prática, como também da formação do
enfermeiro. (GERMANI et al., 2011).
No tocante aos recursos materiais utilizados para o desenvolvimento das
atividades educativas nos cenários de prática os mais referidos pelos alunos foram:
o datashow (39%), TV/DVD (28.9%), o álbum seriado (21%) seguido de vídeos
educativos (7.9%), manequins e modelos anatômicos (3.2%), disponibilizados pela
Secretaria Municipal de Saúde ou pela instituição de ensino.
A sala de espera foi referenciada pelos alunos como o cenário mais utilizado,
seguido das escolas e consultórios. Possivelmente esta maior frequência tenha
ocorrido pelo fato de ser um ambiente onde o usuário aguarda atendimento na
unidade básica de saúde (figura 3).

29

Fonte: Dados do estudo

Para um atendimento acolhedor e humanizado (ARAÚJO et al, 2011),
recomenda que a sala de espera seja um ambiente para troca de experiências, de
diálogo ampliado, partindo do conceito do cuidado biológico para o cuidado integral
ao usuário.
Brasil (2009) destaca que a escola é um ambiente considerado como espaço
de grande valor para o desenvolvimento de um programa de educação em saúde
direcionado às crianças e adolescentes, que oferece a possibilidade de educar por
meio da construção de conhecimentos resultantes dos diferentes saberes como
aqueles contidos nos conhecimentos científicos, crenças, valores culturais trazidos
por professores e alunos.
Quando questionados sobre a estrutura física das Unidades Básicas de
Saúde para a realização de atividades educativas, 55.6% dos alunos referiu que as
mesmas não dispõem de estrutura adequada para realização de atividades
educativas.
De acordo com o manual de normas para estruturação física das UBS do
Ministério da Saúde, as unidades de saúde devem ser adequadas à realidade local e
a população adscrita. Está previsto espaço destinado às atividades educativas: sala
de reuniões e educação em saúde, destinada as atividades educativas em grupo

30
com instalações elétricas para equipamentos de multimídia, como também estrutura
que viabilize o acesso de estagiários e residentes de instituições formadoras da área
da saúde, na rotina de aprendizagem (BRASIL, 2008).
Em estudo realizado por Araújo et al., (2011) sobre a instrumentalização da
educação em saúde na atenção básica destaca-se que uma área física inadequada
para a realização das ações educativas compromete a execução e a eficácia das
mesmas, evidenciando a necessidade de investimentos na infraestrutura, para tornar
esse ambiente mais agradável e adequado para as atividades junto à comunidade.
1.4

Considerações Finais
Este estudo procurou analisar as ações educativas realizadas pelos discentes

de graduação em enfermagem na atenção básica considerando que as atividades
educativas são fundamentais para a assistência aos usuários dos serviços de saúde,
seja no atendimento individual ou no coletivo.
No decorrer do estudo, verificou-se que os discentes consideram que a
graduação prepara para as ações educativas em saúde e que na opinião destes as
disciplinas teóricas preparam mais que as de estágio.
Que os grupos para os quais os discentes direcionam as ações educativas
com maior frequência, são os adultos e os idosos, situação que pode estar
associada à assistência aos grupos com doenças crônico-degenerativas como
também a frequência com que procuram o serviço de saúde.
Os resultados demonstram as palestras e o aconselhamento individual como
as técnicas mais referidas pelos estudantes para as ações educativas, indicando
uma abordagem tradicional, baseada na transmissão de conhecimentos, ainda muito
presente nos cursos de graduação da área da saúde. Que a sala de espera da UBS,
foi o cenário mais utilizado pelos discentes demonstrando não haver uma
diversificação dos ambientes como instrumento de aproximação e vivência da
realidade, seguindo o modelo do serviço no cumprimento das atividades de
responsabilidade profissional, isto é, com pouca valorização das ações educativas
no sentido de contribuir para a promoção e prevenção dos agravos a saúde.

31
A pesquisa possibilitou verificar que projeto pedagógico do curso não
contempla conteúdo especifico relativo à educação em saúde na sua grade
curricular, fazendo-se necessário propor a implantação de disciplina de educação
em saúde que aborde metodologias inovadoras que possa atender as diretrizes
curriculares atuais, numa perspectiva de aproximação com a comunidade local
numa prática educativa participativa, visando à autonomia dos sujeitos em relação
aos cuidados com a sua saúde.
Evidencia-se o desafio de promover novas pesquisas relacionadas à
formação dos profissionais da área da saúde, no sentido de valorizar a educação em
saúde como elemento fundamental para as práticas dos serviços de saúde.

32
REFERÊNCIAS

1. ALVES, G. G; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a estratégia de
saúde da família. Ciências & Saúde, v. 16, n. 1, p. 319-325, 2011.
2. ARAÚJO, V. S; DIAS, M. D; BUSTORFF, L. A. C. V. A instrumentalização da
educação em saúde na atenção básica. Rev. Enf. Ref. [periódico na Internet].
serIII, n.5, p. 7-17, dez. 2011 . Disponível em:
<http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S08740283
2011000300001&lng=pt.>. Acesso em: 12 jul. 2013.
3. BRASIL. Resolução CNE/CES Nº 3, de 07 de novembro de 2001. Dispõe sobre
as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 de jul 2001. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf> Acesso em: 20 nov. 2012.
4. BRASIL. . Ministério da Saúde. Manual de estrutura física das unidades
básicas de saúde: saúde da família. 2. ed. Brasília, 2008.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde na escola. Brasília, 2009.
6. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). 2013.
Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=270630>. Acesso
em: 13 dez.2012.
7. BRITO, A. M. R; BRITO, M. J. M; SILVA, P. A. B. Perfil sociodemográfico de
discentes de enfermagem de instituições de ensino superior de Belo Horizonte.
Esc. Anna Nery [online]. v. 13, n. 2, p. 328-333. 2009. ISSN 1414-8145.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452009000200013>. Acesso
em: 31 maio 2013.
8. CAMPOS, A. L. V. Cooperação internacional em saúde: o serviço especial de
saúde pública e seu programa de enfermagem. Ciência & Saúde Coletiva,v. 13,
n. 3, p. 879-888, 2008.
9. COLOMÉ, J. S, OLIVEIRA, D. L. L.C. Educação em saúde: por quem e para
quem? A visão de estudantes de graduação em enfermagem. Texto Contexto
Enferm, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 177-184, jan./mar. 2012.
10. FERNANDES, M. C. P; BACKES, V. M. S. Educação em saúde: perspectivas de
uma equipe da estratégia saúde da família sob a óptica de Paulo Freire. Ver.
Bras. Enferm., Brasília, v. 63, n. 4, p. 567-573, jul./ago. 2010.
11. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 46, ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2005.

33
12. FREITAS, E. O; BUBLITZ, S.; NEVES, E.T, GUIDO, L. A. Perfil
sociodemográfico e acadêmico de discentes de enfermagem de uma
universidade pública. Ver. Enferm. UFPE [online], v.6, n. 10, p. 2455-2462, out.
2012.
13. GENIOLE, L. A. I.; KODJAOGLANIAM, V. L; VIEIRA, C. C. A. (Org). A família e
educação em saúde. Campo Grande, Ed. UFMS: Fiocruz Unidade Cerrado
Pantanal, 2011. p. 187.
14. GERMANI, A. R. M.; BARTH, P. O., ROSA, J. A sala de espera no agir em
saúde: espaço de educação e promoção à saúde. Perspectiva, Erechim, v. 35,
n.129, p. 121-130, mar. 2011.
15. JESUS, M. C. P. et al. Vivência do estudante de enfermagem em atividades de
educação em saúde. Cienc. Cuid. Saúde, v. 11, n. 3, p. 436-444, jul./set. 2012.
16. MEDEIROS, M.; TIPPE, A. F. V; MUNARI, D. B. A Expansão das escolas de
enfermagem no Brasil na primeira metade do sec. XX. Rev. Eletr. Enf. [Internet]
v. 10, n. 1, 2008. Disponível em:
<http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3aXX.htm> Acesso em: 10 mar. 2013.
17. MELLO, G. A; FONTANELLA, B. J. B, DEMARZO, M. M. P. Atenção básica e
atenção primária à saúde: origens e diferenças conceituais. Rev. APS, v. 12, n.
2, p. 204-213, abr./jun, 2009. Disponível em:
<http://www.aps.ufjf.br/index.php/aps/article/view/307/203>. Acesso em: 3 jun.
2013.
18. RENOVATO, R. D.; BAGNATO, M. H. S. O serviço especial de saúde pública e
suas ações de educação sanitária. Educar em Revista, Curitiba, n. especial 2, p.
277-290, 2010.
19. ROECKER, S.; NUNES, E. F. P. A; MARCON, S. S. O trabalho educativo do
enfermeiro na estratégia saúde da família. Texto Contexto Enferm.,
Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 157-165. jan./mar. 2013.
20. SILVA, C. M. C. et al. Educação em saúde: uma reflexão histórica de suas
práticas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 2539-2550, 2010. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63017467028>. Acesso em: 31 maio
2013.
21. SILVA, C. P.; DIAS, M. A. S; RODRIGUES, A. B. Práxis educativa em saúde dos
enfermeiros da estratégia saúde da família. Ciênc. saúde coletiva [online], v.
14, supl.1, p. 1453-1462, 2009. ISSN 1413-8123. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000800018>. Acesso em: 12 dez.
2012.
22. SILVA, M. G. et al. Processo de formação da(o) enfermeira(o) na
contemporaneidade: Desafios e perspectivas. Texto & Contexto Enfermagem
[on-line], Florianopolis, v. 19, n. 1, p. 176-184, jan./mar. 2010.

34
23. SOUZA, I. P. M. A.; JACOBINA, R. R. Educação em saúde e suas versões na
história brasileira. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 33, n. 4, p. 618-627,
out./dez. 2009.
24. VASCONCELOS E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 4.
ed. São Paulo: Hucitec, 2008.

35

2

PRODUTO DE INTERVENÇÃO

2.1

Propostas de Disciplina Optativa

2.1.1 Contextualização:
A Formação tradicional direcionada a especialidades não tem sido suficiente
para preparar o futuro enfermeiro para o atendimento as famílias e comunidade,
fazendo-se necessário proporcionar ao discente aporte teórico e contato com
processos educativos em diferentes espaços de aprendizagem (COSTA, MIRANDA,
2009).
As ações educativas em saúde estão presentes no dia a dia do enfermeiro e
geralmente estão baseadas na sua experiência profissional. A perspectiva de
mudança do modelo de educação em saúde centrado na transmissão de
conhecimentos constitui um desafio para formação dos graduandos de enfermagem
na expectativa de estimular a capacidade do discente de aprender a aprender.
A Educação em Saúde deve criar reflexões sobre saúde, cuidados e
mudanças de hábitos e constitui um dos pilares da promoção da saúde, fazendo
parte do elenco de atividades da atenção básica e de responsabilidade de todos
profissionais de saúde (BARROSO, VIEIRA, VARELA, 2006).
A relação das Instituições de Ensino Superior (IES) com a manutenção de
metodologias de ensino tradicionais focada num modelo clínico/ biológico parece
bastante presente e é possível perceber que tentativas de inovações têm ocorrido
nos cursos de graduação em saúde, de forma especial a enfermagem com a
expansão da Estratégia Saúde da Família, considerada o eixo estruturante da
atenção básica no SUS (COSTA e MIRANDA, 2009).
Várias iniciativas têm sido realizadas para aproximar o ensino, serviço e
comunidade como os programas Programa Nacional de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde (Pró-Saúde), O SUS e os cursos de graduação na área da
saúde (Aprender SUS), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PETSaúde), mediante a consecução de avanços nos projetos pedagógicos articulados

36
com práticas de saúde e princípios do SUS. Porém estas iniciativas não atingem
todas as instituições de ensino superior da área da saúde (SILVA, SOUSA,
FREITAS, 2011).
Além de competência ética e técnica é fundamental que a graduação
incorpore no seu processo de formação temáticas de aproximação com a realidade
para uma atenção integral. A educação em saúde precisa ser discutida, estimulada e
entendida como importante instrumento para a atuação do enfermeiro como
facilitador para os grupos sociais (AVANCI et al., 2009).
No presente estudo sobre Práticas educativas e a formação do graduando de
enfermagem com foco na atenção básica ficou evidente que a formação inicial não
tem preparado os discentes para práticas educativas em saúde de forma
contextualizada e que o processo educativo requer capacitação para executá-las.
A capacitação na formação inicial e os processos de educação permanente
com a utilização de metodologias diversificadas que contextualizem temas que
favoreçam a aprendizagem valorizando os saberes podem possibilitar mudanças do
fazer pedagógico para o desenvolvimento de cidadãos críticos e reflexivos. O
desafio está em investir no desenvolvimento profissional do enfermeiro educador
(GUBERT e PRADO, 2011).
Devem-se incentivar formas de organização curricular que possa promover a
integração da teoria com prática, do ensino com o serviço, de forma a desenvolver a
capacidade de reflexão dos problemas e buscar soluções criativas capazes de
mudar a realidade social.
Com base no que foi apresentado foi elaborada uma proposta de implantação
de disciplina optativa em educação em saúde como produto de intervenção, com o
objetivo de capacitar o discente em metodologias inovadoras de forma a estimular a
criatividade e de evitar a reprodução de conhecimentos, tão presentes nas
metodologias conservadoras.
A disciplina optativa torna-se viável, pela possibilidade de ser ofertada aos
discentes sem ter que alterar a grade curricular que foi reformulada no ano de 2012

37
pela instituição, para se adequar a nova carga horária (4.000 horas) do curso de
enfermagem.
2.1.2 Plano de Ensino: Educação em Saúde

ENFERMAGEM - PALMEIRA DOS ÍNDIOS - 2014/ 1° Semestre

Descrição:
Plano de Ensino de ENFERMAGEM - PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Carga horária semanal: 04

Carga horária total: 80

Situação: Para aprovação
Objetivo
Planejar e realizar práticas de Educação em Saúde na comunidade na busca pela
prevenção, promoção, proteção e reabilitação em saúde no nível individual e
coletivo.
Ementa
Discute os fundamentos teóricos e conceituais da educação em saúde; ressalta o
papel do enfermeiro na prática pedagógica; apresenta as metodologias inovadoras
com enfoque na metodologia problematizadora conhecimento e aplicações; o arco
de Maguerez; apresenta técnicas para atividades coletivas de educação em saúde;
desenvolve práticas educativas na comunidade. Procura articular o conteúdo
programático com outras disciplinas do curso de forma interdisciplinar para a
educação em saúde.
Conteúdo Programático:
- Conceitos e história da educação em saúde e promoção da saúde;
- A Interdisciplinaridade nas práticas educativas nos serviços de saúde;
- Metodologias Inovadoras;
-Técnicas aplicadas às atividades coletivas;
- Espaços educativos em saúde;
- Planejamento do Processo Educativo;
-. Educação em saúde na comunidade;
- Educação em saúde na escola.
Técnicas Utilizadas
- Aula expositiva dialogada;
- Grupos de debates;

38
- Rodas de conversa;
- Trabalhos em grupos;
- Seminários
- Leitura e discussão de textos.
- Dinâmicas de grupo.
Recursos Didáticos Utilizados
Projetor multimídia;
Textos e artigos científicos;
Vídeos/Filmes;
Portal Universitário;
Quadro branco e marcadores.
Avaliação de Aprendizagem
Participação individual nas diversas experiências de ensino mediante a análise de
parâmetros de assiduidade, pontualidade, compromisso e responsabilidade.
Avaliação do desempenho dos grupos nas atividades práticas realizadas na
comunidade.
Trabalhos em grupos / Relatórios de Atividades.
Avaliações Formativas.
Avaliação de construção de material educativo
Referência Bibliográfica Básica
1. BRASIL. Política Nacional de Promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2006. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria687_2006_anexo1.pdf>.
2. CAMPOS, G. W. S., GUERRERO, A. V. P. (Org.). Manual de práticas de
Atenção Básica: saúde ampliada e compartilhada. São Paulo: A. & R.; Hucitec,
2008.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de educação popular em saúde.
Brasília, 2007. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caderno_de_educacao_popular_e_sau
de.pdf>.

Bibliográfica Complementar:

1. BRASIL. Diretrizes de educação em saúde visando à promoção da saúde:

39
documento base: documento I /Fundação Nacional de Saúde - Brasília: Funasa,
2007.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde na escola. Brasília, 2009. (Cadernos de
Atenção Básica, n. 24) (Série A. Normas e Manuais Técnicos).2009.
3. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 2005.
4. SÃO PAULO (SP). Secretaria da Saúde de São Paulo. Centro de vigilância
Epidemiológica. Educação em Saúde I, São Paulo: CVE, 2002. Disponível em:
<ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/outros/nes_livro.pdf>.
5. MACIEL, M. E. D. Educação em saúde: conceitos e propósitos. Cogitare Enferm.
V. 14, n. 4, p. 773-6, out./dez. 2009.

40
REFERÊNCIAS

1. AVANCI, B. S. et al. Refletindo sobre a educação em saúde na graduação em
enfermagem. Journal of Nursing UFPE [online]. v. 3, n. 2, 2009. [JNUOL / DOI:
10.5205/01012007],
2. BARROSO, M. G. T.; VIEIRA, N. F. C.; VARELA, Z. M. V. Ensino de educação em
saúde, interdisciplinaridade e políticas públicas. RBPS, v. 19, n.3, p. 182-187, 2006.
3. COSTA, R. K. S.; MIRANDA, F. A. N. Sistema Único de Saúde e da Família na
formação acadêmica do enfermeiro. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 62, n. 2, p.
300-304, ma./abril. 2009.
4. GUBERT, E.; PRADO M. L. Desafios na prática pedagógica na educação
profissional em enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. v. 13, n. 2, p. 285-295,
abr./jun. 2011.Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n2/v13n2a15.htm>
Acesso em: 31 jul. 2013.
5. SILVA, M. J; SOUSA, E. M.; FREITAS, C. L. Formação em enfermagem: interface
entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev. Bras.
Enferm., Brasília, v. 64, n. 2, p. 315-321, mar./abr. 2011.

41
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este trabalho de pesquisa possibilitou conhecer como os estudantes de
graduação em enfermagem de uma instituição privada de ensino superior realizam
atividades educativas nos estágios da Atenção Básica.
De acordo com os resultados apresentados é possível afirmar que os
discentes seguem os moldes tradicionais para a realização de atividades educativas,
com o uso de técnicas conservadoras com ênfase nas palestras e no
aconselhamento individual e que mesmo diante de uma estrutura física deficiente de
grande parte das unidades básicas de saúde, a sala de espera ainda é o cenário
mais utilizado, não ocorrendo diversificação de espaços educativos com pouca
valorização dos ambientes extramuros da UBS como estratégia de aproximação do
ambiente em que vivem as pessoas na área adscrita sob a responsabilidade da
Estratégia de Saúde da Família.
Quanto à formação, o enfermeiro é citado em várias pesquisas como
educador nato, responsabilidade esta que não o capacita para a missão de educar.
O ato de realizar ação educativa não garante a compreensão nem a participação da
comunidade como agente transformador de suas práticas de saúde, requer
profissionais preparados, daí a responsabilidade da formação inicial no sentido de
proporcionar ao futuro profissional oportunidades de aprendizagem.
A partir dos resultados da pesquisa, foi possível propor um produto de
intervenção: uma disciplina de educação em saúde, no sentido de oportunizar aos
discentes a vivência de novos saberes e práticas através de metodologias
inovadoras.
Espera-se que este estudo tenha contribuído para uma reflexão sobre a
educação em saúde com o propósito de melhoria as condições de saúde da
comunidade, que não constitui tarefa fácil, requer principalmente envolvimento do
ensino, da gestão e dos profissionais de saúde.

42
APÊNDICE

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DO ALUNO
Projeto de Pesquisa do Mestrado Profissional Ensino na Saúde da Universidade Federal de
Alagoas.
INFORMAÇÕES GERAIS:

CÓDIGO

Período do curso: ______
Data do preenchimento:___/___/____
Data de nascimento:____/____/_____
Sexo: 1 Masculino 2 Feminino

PERIOC

SEXO

1- Na sua formação acadêmica ocorre preparo do aluno (conteúdo) das disciplinas
para realização de práticas educativas?
FAPREPAL
1 Sim
2 Não
Se a resposta for afirmativa, qual (ais) disciplina(s)?
2- As atividades de educação em saúde programadas pela instituição
no cronograma de atividades estágio estão de acordo com a programação da
atenção básica?
1 Sim
2 Não

AEPROGAB

3- Diante das atividades a serem executadas no estágio, com que freqüência você
realiza ações educativas na Atenção Básica?
FREAEAB
1 Com muita frequência (4-5 vezes/mês) 2 Com pouca frequência
(2-3 vezes/mês)
3 Raramente (1vez/mês)
4 Nunca
4- Como a comunidade recebe as atividades de educação em saúde realizadas pelo(s)
aluno (s) na atenção básica?
CORATED
1 Com muito interesse
2 Com algum interesse
3 com pouco interesse
4 Sem interesse
5- Para que grupo(s) baseado do ciclo da vida você realiza atividades educativas:
1 Crianças
2 Adolescentes
3 Adultos
4 Idosos

6- Que técnica(s) você utiliza para realizar as ações educativas:
1 Aconselhamento individual
2 Palestras
3 Sessão de vídeo
4 Dramatização
5 Mural
6 Teatro de bonecos
7 Outros:

GRUPO

MEACED

7- Que recursos materiais e equipamentos o serviço (Atenção Básica) disponibiliza para
realização das ações educativas?
REMATEQ
1 TV /DVD
2 Álbum seriado
3 Vídeos educativos em saúde
4 Modelos
5 Datashow

43
8- Que cenário(s) são utilizados na Atenção Básica para execução de práticas
educativas?
CENARIO
1 Sala de espera
2 Consultório
3 Escolas
4 Creches
5 Centro social
6 Micro área
7 Outros:
9- A Unidade Básica de saúde dispõe de espaço físico adequado para realização de
reuniões/atividades educativas?
ESPACO
1 Sim
2 Não

10- Que nota você se daria numa escala de 0-10 quanto à execução de atividades
educativas
NOTA
no campo de estágio?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11- Você considera que o curso de graduação em enfermagem prepara o futuro
profissional
para atuar em educação em saúde? O que você poderia sugerir para melhorar essa
preparação?

44
APÊNCICE B- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
“O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa
se processe após o consentimento livre e esclarecido dos
sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus
representantes legais manifestem a sua anuência à participação
na pesquisa”
Eu,..................................................................................................................................., tendo
sido convidado(a) a participar como voluntário(a) do estudo “EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
Práticas Educativas e a formação do graduando de enfermagem ”, que será realizado na
Faculdade Cesmac do Sertão, recebi da Srª Arlete Rodrigues de Farias, Enfermeira
Especialista, responsável por sua execução, as seguintes informações que me fizeram
entender sem dificuldades e sem dúvidas os seguintes aspectos:
1) Que o estudo se destina a analisar o desenvolvimento das práticas educativas realizadas
pelos discentes do curso de Graduação em Enfermagem de uma instituição privada de
ensino na Atenção Básica de Saúde;
2) Que a importância deste estudo está relacionada a formação de profissionais para
atuação no serviço de saúde na construção de um processo educativo efetivo voltado para a
comunidade no atendimento aos problemas locais.
3) Que o resultado que se desejam alcançar é contribuir para a formação do enfermeiro
como também do Sistema Único de Saúde, através da reflexão de como a graduação
vem preparando o discente para desenvolver práticas educativas na atenção básica, no
sentido de promover possibilidades de mudanças da realidade;
4) Que este estudo começará após a aprovação do comitê de ética (COEPE) e terminará
em fevereiro de 2013;
5) Que eu participarei do estudo ou do pré-teste da seguinte maneira: respondendo a
entrevista e/ou questionário com veracidade, tendo o direito de não responder a alguma
pergunta que não queira sem que haja nenhum constrangimento, podendo também desistir
da participação da pesquisa e autorizando as pesquisadoras a analisar o resultado do
questionário ou entrevista;
6) O presente estudo terá como risco a quebra de sigilo, a invasão da privacidade, o risco
de incômodo e constrangimento em ter os conhecimentos avaliados e de interrupção da
atividade laboral
7) Que os pesquisadores adotarão as seguintes medidas para minimizar os riscos de
quebra de sigilo e do conhecimento avaliado: será explicado claramente o objetivo da
pesquisa, e que as pesquisadoras estarão à disposição para qualquer esclarecimento ou
dúvida que venha a surgir, esclarecendo que a confidencialidade dos sujeitos da pesquisa
será mantida. Quanto ao incômodo de interrupção da atividade laboral a entrevista será
marcada de acordo com a conveniência de horário do sujeito da pesquisa.
8) Que poderei contar com a os serviços profissionais da responsável principal da pesquisa
quando da prestação de esclarecimentos que venham a surgir durante o estudo;
9) Que os benefícios que deverei esperar com a minha participação é a perspectiva de
contribuição do estudo para o processo de formação do profissional enfermeiro de acordo
com as necessidades de saúde da população instrumentizando o graduando com
referenciais teóricos e práticos para o trabalho de Educação em Saúde para o SUS (Sistema
Único de Saúde), como também a produção e encaminhamento a Instituição de ensino
Superior de documento informando os resultados da pesquisa.
10) Que, sempre que desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das
etapas do estudo.
11) Que, a qualquer momento, eu poderei recusar a continuar participando do estudo e,
também, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer
penalidade ou prejuízo;
12) Que será garantida o sigilo e a privacidade Os dados do estudo em questão serão
considerados propriedade conjunta das partes envolvidas, não devendo ser comunicados a

45
terceiros por uma das partes sem prévia autorização da outra parte interessada. E o
comprometimento em tornar público os resultados da pesquisa, sejam eles favoráveis ou
não; e que as informações conseguidas através de minha participação não permitirão a
identificação da minha pessoa, exceto aos responsáveis pelo estudo, que a divulgação das
mencionadas informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto e que o
material resultante de gravações de áudio resultante das falas durante a entrevista serão
devidamente apagados;
13) Que eu deverei ser ressarcido por qualquer despesa que venha a ter com a minha
participação nesse estudo e, também, indenizado por todos os danos que venha a sofrer
pela mesma razão, sendo que, para estas despesas foi-me garantida a existência de
recursos.
14) Que me será garantido que o Termo de Consentimentos Livre e Esclarecido será
emitido em duas vias
Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a
minha participação no mencionado estudo e, estando consciente dos meus direitos, das
minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implica,
concordo em dela participar e, para tanto eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE
PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.
Endereço do(a) participante voluntário(a):
Domicílio: (rua, conjunto)...............................................................................................
Nº:
.............,
complemento:
.........................................................................Bairro:
......................
Cidade: ..................................................CEP.:.................................Telefone: ...............
Ponto
de
referência:
..........................................................................................................................................
Nome e Endereço do Pesquisador Responsável:
Nome: Arlete Rodrigues de Farias
Endereço Postal: Loteamento Pouco da Garça II. Quadra 14 lote 3. Antares. Maceió - AL
CEP: 57083-040
Fone: (82) 8895-8361
Instituição:
Faculdade Cesmac do Sertão
Rua Dom Bosco, n° 15, bairro Centro. CEP: 57600-390
Palmeira dos Índios/AL
Fone: (82) 3421-3680
ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas, dirija-se ao Comitê de
Ética em Pesquisa e Ensino do Centro de Universitário Cesmac (COEPE/ CESMAC):
Rua Cônego Machado, 918. Farol, CEP.: 57021-060. Telefone: 3215-5062. Correio
eletrônico: cep@cesmac.com.br
Palmeira dos Ìndios, _________ de ______________________ de 2012

Assinatura ou impressão datiloscópica
Estudo
do(a) voluntário(a) ou responsável

Assinatura do responsável pelo
legal

(rubricar

as

demais

folhas)

46

ANEXOS

47

ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA (COEPE)

48

49

ANEXO B – EMENTÁRIO DO CURSO DE ENFERMAGEM - 2012

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ANATOMIA HUMANA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 1º

Carga Horária- 100 horas /aula

Introdução à anatomia humana. Estudo dos sistemas esquelético,
articular, muscular, circulatório, respiratório e digestório. Estudo
macroscópico dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo.
Sistema urinário. Sistema genital masculino e feminino.
Gray H. Gray Anatomia. 37a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
1995.
Machado ABM. Neuroanatomia funcional. 2a ed. São Paulo:
ATheneu; 2003.

Bibliografia
Complementar

Sobotta J. Atlas de anatomia humana: Sobotta. 22a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
Fattini CA, Dangelo JG. Anatomia Humana Sistêmica e
Seguimentar. 2ª ed. 2007.
Spence A P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. 1991.
Moore Kl, Dalley AF. Anatomia orientada para clínica. 5a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
Netter FH. Atlas de anatomia humana. 4a ed. São Paulo: Elsevier;
2006.
Tortora GT. Princípios de anatomia humana. 10a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2010.

50

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 1º

Carga Horária- 60 horas /aula

Estudo da Biologia celular e molecular. Origem dos tipos celulares.
Constituição química da célula, organelas e funções, divisões
celulares e bases macromoleculares do câncer.
Carneiro J, Junqueira LC. Biologia celular e molecular. 8a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Robertis, EDP. Biologia celular e molecular. 14a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2008.
Fundamentos da biologia celular. 2a ed. Porto Alegre: Artmed;
2006.

Bibliografia
Complementar

Vieira, EC. Bioquímica Celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo:
Atheneu; 2002.
Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia
molecular da célula. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2004.
Azevedo C. Biologia celular e molecular. 4a ed. Artmed; 2005.
Cooper GM, Hausman RE. A Célula - Uma abordagem molecular.
3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2007.
Lodish H, Berk A, Zipursky SL, Matsudaira P, Baltimore D, Darnell J.
Biologia celular e molecular. 4a ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2002.

51

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- BIQUÍMICA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 1º

Carga Horária- 80 horas /aula

Compreensão das funções orgânicas oxigenadas e nitrogenadas,
água, pH, eletronegatividade e polaridade. Além dos aspectos
químicos, importância biológica, classificação e ocorrência natural
de aminoácidos, peptídeos, proteínas, enzimas, carboidratos,
lipídeos e nucleotídeos e ácidos nucléicos e, do seu metabolismo.
Marzzoco A. Bioquímica básica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2007.
Harvey RA, Champe PC. Bioquímica ilustrada. 3a ed. Porto Alegre:
Artes Médicas do Sul; 1996.

Bibliografia
Complementar

Pratt C. Voet D. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul; 2000.
Devlin TM. Manual de bioquímica com correlações bioquímicas. 6a
ed. São Paulo. Blucher; 2007.
Stryer L. Bioquímica. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2004.
Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre: Artes médicas Sul;
2006.
Murray RK. Harper – Bioquímica ilustrada. 9a ed. São Paulo:
Atheneu; 2002.
Nelson DL. Lehninger princípios de bioquímica. 4a ed. São Paulo:
Savier; 2006.

52

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 1º

Carga Horária- 60 horas /aula

Estudo dos tecidos epiteliais, conjuntivos, cartilaginosos, ósseo,
musculares, nervoso e células do sangue. Histologia do sistema
reprodutor masculino e feminino. Estudo da gametogênese,
reprodução sexual e desenvolvimento embrionário. Compreensão
de clivagem, blástula e implantação, gastrulação e neurulação.
Moore KL, Persaud TVM. Embriologia clínica. 7a ed. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2005.
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 10a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2004.
Moore KL. Embriologia básica. 6a ed. Tradução: Maria das Graças
Fernandes Sales [et al.]. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004.

Disciplina- ESTUDOS DA COMUNIDADE
FormaçãoEspecífica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 1º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estuda o processo saúde-doença, seus fatores determinantes e
condicionantes. Interação do homem e da sociedade historicamente
constituída. Aborda os aspectos sócio, culturais, ambientais e
ecológicos da sociedade e os efeitos dos fatores no contexto da
saúde brasileira.
Weber M, Dutra W. Ensaios de Sociologia. 5a ed. Ltc: São Paulo;
2002;
Pressotto M Z, Marconi M A. Antropologia: uma introdução. 7a ed.
São Paulo:Atlas; 2008;

Bibliografia
Complementar

Dantas H. Democracia e saúde no Brasil; uma realidade possível?.
São Paulo:Paulus; 2006;
Campos G.Trabalho de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; 2ª ed.
2006;
Garcia R L. Aprendendo com os movimentos sociais. 1a ed. São
Paulo:Dp&A Editor; 2000;
Martins J S. Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à
sociologia. 1a ed. São Paulo:Ltc; 2006;
Rouqueyrol M Z. Epidemiologia e Saúde. 6a ed. Rio de Janeiro:
MEDSI; 2003.
Torres H, Costa H. População e Meio Ambiente: debates e desafios.
São Paulo: SENAC; 2000.

53

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PARASITOLOGIA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 2º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos principais protozoários, helmintos e artrópodes que
causam ou transmitem parasitoses ao homem, compreensão dos
aspectos gerais da morfologia, biologia, patogenia, diagnóstico,
tratamento, profilaxia e epidemiologia de tais organismos.
Markell EK, John DJ, Krotoski WA. Parasitologia Médica. 8a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
Neves DP. Parasitologia Humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu;
2005.

Bibliografia
Complementar

Rey LC. Parasitologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.
Cimerman B, Cimerman S. Parasitologia humana e seus
fundamentos gerais. São Paulo: Atheneu; 2002.
De Carli GA. Parasitologia clínica - seleção de métodos e técnicas
de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. São
Paulo: Atheneu; 2001.
Ferreira MV, Feronda AS, Schumaker TTS. Fundamentos
biológicos da parasitologia humana. 1a ed. São Paulo: Manole;
2003.
Leventhal R, Cheadle R. Parasitologia médica: texto e atlas. São
Paulo: Premier; 2000.
Marcondes CB. Entomologia médica e veterinária. São Paulo:
Atheneu; 2001.

54

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 2º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo das principais doenças provocadas por bactérias, fungos e
vírus, abordando o agente etiológico, patogênese, epidemiologia,
profilaxia e tratamento destas patologias. Compreensão dos
principais mecanismos fisiológicos da resposta imunológica.
Brooks GF, Butel JS, Maler D, Bostroff J, Morse SA, Jawetz
Melnick e Adelberg. Microbiologia médica. 24a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2009.
Silva WD, Mota I. Bier Imunologia: básica e aplicada. 5a edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.

Bibliografia
Complementar

Stites DP, Terr AI. Imunologia básica. 1a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2004.
Murray P, Rosentha K, Kobayashi G, Pealler M. Microbiologia
médica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
Peakman M, Vergani D. Imunologia básica e clínica. 1a ed, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.
Pelczar JM Junior. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2a ed.
São Paulo: Maicron Books; 1996, v.1.
Trabulsi LR, Alterthum F. Microbiologia. 3a ed. Rio de Janeiro:
Atheneu; 2002.
Roitt IM, Male D, Bostroff J. Imunologia. 2a ed. Rio de Janeiro:
Atheneu; 2003.

55

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- GÉNÉTICA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 2º

Carga Horária- 60 horas /aula

Estudo dos conceitos fundamentais do material genético, dos
padrões de herança normal e patológico, mutações gênicas e
cromossômicas, imunogenética, biotecnologia, genética do câncer e
relações com a evolução da espécie humana.
Motta PA. Genética humana. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2005.
Thompson JS, Thompson MW. Genética médica. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.

Bibliografia
Complementar

Griffiths AJ. et al. Introdução à genética. 8a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2006.
Brown TA. Genética - um enfoque molecular. 3a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 1999.
Lewis R. Genética Humana. Conceitos e aplicações. 5a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Hoffee, PA. Genética médica molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2000.
Snustad DP, Simmons MJ. Fundamentos de genética. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
Otto PG. Genética humana e clínica. 2a ed. São Paulo: Roca; 2004.

56

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- METODOLOGIA DA PESQUISA I
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 2º

Carga Horária- 40 horas /aula

Aprender e conhecer o discurso acadêmico, na construção da
ciência e do saber científico, mediante as diretrizes metodológicas
para elaboração dos trabalhos acadêmicos.
Andrade MM. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7a ed.
São Paulo: Atlas; 2006.
Medeiros JB. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 11a ed. São Paulo: Atlas; 2008.

Bibliografia
Complementar

Lakatos EM, Marconi MA. Metodologia do trabalho científico. 23a ed.
São Paulo: Atlas; 2007.
Juca M. Metodologia da pesquisa em saúde. 3a ed. São Paulo:
Edufal; 2008.
Norma para Elaboração de Projetos de Pesquisa da FCBS. 1ª
versão, parte 1; 2010.
Normas da Faculdade de Ciências Biológicas e da
Saúde.Elaboração de projeto de pesquisa - Parte 1. Maceió; 2010.
Mattar JA. Metodologia científica: na era da informática. 3a ed. São
Paulo: Saraiva; 2008.
Demo P. Metodologia para quem quer aprender. Atlas, São Paulo;
2008.

57

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- EVOLUÇÃO E ESTUDO DA ENFERMAGEM
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 2º

Carga Horária- 40 horas /aula

Análise do desenvolvimento histórico das práticas de saúde do
mundo primitivo ao moderno. Relações da Enfermagem com a
estrutura política e sociocultural de cada período histórico e dos
modelos assistenciais de saúde no Brasil e Alagoas.
Giovanini T, Moreira A, Schoeller D, Machado WCA. História da
Enfermagem: versões e interpretações. 3a ed. Rio de
Janeiro:Revinter; 2009;
Rizzoto MLF. História da Enfermagem e sua relação com a Saúde
Pública. Goiânia: AB Editora; 1999;

Bibliografia
Complementar

Santos RM, Leite JL. A inserção da enfermagem em Alagoas: os
bastidores de uma conquista. Maceió: Editora UFAL; 2004.
Brasileiro DF, Sanna MC. Ensinando história da enfermagem.
São Paulo: Scortecci Editora; 2007;
Brenes AC. Bruxas. Comadres ou Parteiras: a obscura história das
mulheres e da ciência. Belo Horizonte:Pelicano; 2005;
Melo C. Divisão Social do Trabalho e Enfermagem. São Paulo:
Cortez; 1986;
Lima MJ. O que é Enfermagem. São Paulo: Brasiliense; 2005;
Boff L. Saber cuidar: ética do humano, compaixão e pela terra. 11a
ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2004.

58

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina-FISIOLOGIA HUMANA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 2º período

Carga Horária- 80 horas /aula

Introdução à fisiologia humana. Mecanismos e processos
fisiológicos inerentes ao sistema neuromuscular, sistema nervoso,
sistema endócrino, sistema cardiovascular, sistema digestório,
sistema respiratório e sistema renal.
Costanzo LS. Fisiologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008.
Guyton A. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2000.

Bibliografia
Complementar

Tortora GJ, Grabowski SR. Princípios de anatomia e fisiologia. 9a
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002
Cingolani, HE. Fisiologia humana. 7a ed. Porto Alegre: Artmed;
2004.
Garcia EC. Biofísica. São Paulo: Savier; 2006.
Klinke R, Silbernagl S. Tratado de fisiologia. 4a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2006.
Lent R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2008.
Pocock, G.; Richards, C. D. Fisiologia humana. 2a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

59

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PATOLOGIA GERAL
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 3º

Carga Horária- 60 horas /aula

Definição de mecanismos fundamentais das doenças. Processos
patológicos regressivos, inflamatórios, metabolismos, neoplásicos e
pré-neoplásicos e respostas de reparação, regeneração e
adaptação.
Rubein E, Gorstein F, Rubin R, Schwarting R, Stryer D. Patologia;
Bases clinicopatológicas da medicina. 4ª ed. 2006. Guanabara
Koogan.
Montenegro MR, Franco MA. Patologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu;
2006.

Bibliografia
Complementar

Robbins SL, Cotran RS, Kumar VY. Fundamentos da patologia
estrutural e funcional. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2006.
Brasileiro G Filho, Bogliolo. Patologia. 7a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2006.
McKee GT. Citopatologia. 2a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2001.
Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia oral e
maxilo facial. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Hansen DE, Dintzis RZ. Fundamentos de Rubin – patologia. 1a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
Solomon D, Nayar R. Sistema Betheseda para citopatologia
cervicovaginal. 2a ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2004.

60

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- BIOSSEGURANÇA
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 3º período

Carga Horária- 60 horas /aula

Promover o conhecimento sobre Biossegurança nos seus
aspectos conceituais e legais, especificando a área de atuação
de enfermagem. Conhecer sobre infecção, riscos e fontes de
contaminação, medidas de prevenção e proteção contra
infecções, sobre o papel do enfermeiro no processo de controle
de infecção hospitalar e domiciliar, processamento de artigos e
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Hirata MH, Filho JM. Manual de Biossegurança. São Paulo:
Manole; 2002.
Mastroeni, MF. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços
de saúde. 2a ed. São Paulo:Editora ATHENEU; 2006;

Bibliografia
Complementar

Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico e Centro
de Material. Práticas Recomendadas. 5a ed. São Paulo:
SOBECC; 2005.
Fontes E, Rocha ANG, Varella MD. Biossegurança e
Biodiversidade: Contexto Científico e Regulamentar. São
Paulo:Editora Del Rey; 1998;
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde. Manual de
Biossegurança do Curso de Enfermagem. Maceió: FCBS;2008;
Hinrichsen SL. Biossegurança e Controle de Infecções: Risco
Sanitário Hospitalar. Belo horizonte: Medsi; 2004.
Lima MVR. Condutas em controle de infecção hospitalar: uma
abordagem simplificada. São Paulo: Iátria; 2007;
Moura MLPA. Enfermagem em Centro
Esterilização. 9a ed. São Paulo:Senac; 2007;

de

Material

e

61

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SEMIOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM I
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 3º período

Carga Horária- 160 horas
/aula

Estuda as bases técnico-científicas para aplicabilidade do
Processo de Enfermagem, através do conhecimento das teorias
que fundamentam a assistência sistematizada de enfermagem, e
do ambiente hospitalar e da Unidade Básica Saúde. Desenvolve
as técnicas básicas de enfermagem.

Porto CC. Exame Clínico: bases para prática médica. 6a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008;
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de Enfermagem. 5a ed. Rio
de Janeiro: Elsevier; 1997;
Comitê Internacional de Enfermeiros. Classificação Internacional
para Prática de Enfermagem (CIPE).Tradução Heimar de Fátima
Marin. São Paulo: Algol Editor; 2010;

Bibliografia
Complementar

Barros ALB. Anamnese e exame físico. 2a ed. Porto Alegre:
Artmed; 2010;
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE- Sistematização da Assistência
de Enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB: 2010.
Brandão ES, Santos I. Enfermagem em dermatologia: cuidados
técnico, dialógico e solidário. Rio de Janeiro: Cultura Médica;
2006;
Timby B. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento
de Enfermagem. 8a ed. Porto Alegre: Artmed; 2007.
George JB. Teorias de enfermagem: os fundamentos a pratica
profissional. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 2000.

62

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ÉTICA E LEGISLAÇÃO DA ENFERMAGEM
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 3º período

Carga Horária- 60 horas
/aula

Fundamentos da filosofia moral, da ética em Enfermagem, para
uma reflexão crítica frente aos dilemas que implicam o valor da
vida. Conhecimento e compreensão das normas legais para o
exercício profissional da Enfermagem.
Fontinele K Jr. Ética e Bioética em Enfermagem. 3a ed. Goiânia:
AB; 2007;
Malagutti, Willian. Bioética e enfermagem: controvérsias, desafios
e conquistas. Rio de Janeiro: editora Rubio; 2007;
Santos EF, Santos EB, Assis MF, Oliveira G. Legislação em
enfermagem – atos normativos do exercício e do ensino. São
Paulo: ATHENEU; 2006.

Bibliografia
Complementar

Costa JF. A Ética e o espelho da cultura. 3a ed. Rio de Janeiro:
Rocco; 2000;
Fortes PAC. Ética e Saúde - questões éticas, deontológicas e
legais. São Paulo: EPU; 1998;
Oguisso T, Zoboli E. Ética e Bioética: desafios para a enfermagem
e a saúde. São Paulo: MANOLE; 2006;
Oliveira M.A. Correntes fundamentais da ética contemporânea. 3a
ed. Petrópolis: Vozes; 2008;
Valls ALM. O que é Ética. 9a ed. São Paulo: Brasiliense. Coleção
Primeiros Passos; 2008.

63

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CUIDAR
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 3º período

Carga Horária- 40 horas /aula

Estudo das práticas complementares de saúde no cuidado à saúde
humana e sua relevância para a atuação e autonomia na práxis do
Enfermeiro.
Brasil. Portaria n. 971. de 3 de maio de 2006. Aprova a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no
Sistema Único de Saúde. Ministro de Estado da Saúde. [online].
Brasília (DF), 2006 [acesso 14 fev 2010]. Disponível em:
http://www.in.gov.br/materias/xml/do/secao1/2117398.xml;
Silva AL. Cuidado transdimensional. São Caetano do Sul:YENDIS;
2007;

Andrews S.O stress a seu favor: como gerenciar sua vida em
crise. São Paulo: Agora; 2003;
Waldow V R. Cuidar - expressão humanizadora da enfermagem.
Bibliografia
Complementar Rio de Janeiro:Vozes; 2007.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília
(DF); 2006;
Campos EP. Quem cuida do cuidador. Rio de Janeiro: Vozes;
2007;
Fetrow C W, Ph D, Avila JR. Manual de Medicina Alternativa para o
profissional. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan; 2000;
Hay L. Aprendendo a gostar de si. Rio de Janeiro: Sextante; 2004.

64

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SAÚDE COLETIVA I
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 4º período

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo da evolução histórica das Políticas de saúde no Brasil,
os modelos assistenciais com enfoque na Estratégia Saúde da
Família e na Vigilância a Saúde em seus aspectos
Epidemiológicos, Sanitários e Ambientais.
Rouquayrol MZ, Filho NA. Epidemiologia e Saúde. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
Filho CB. História da Saúde Pública do Brasil. 4a ed. São Paulo:
Ática, 2004.

Bibliografia
Complementar

Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2008.
Campos GW, Minayo MC, Akerman M, Jr MD, Carvalho YM.
Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro:
HUCITEC,FIOCRUZ; 2006.
Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI.
Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ; 2009;
Hochman G, Arretche M, Marques E. Políticas Públicas no
Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2007;
Medronho RA, Bloch K, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia.
2a ed. São Paulo: Atheneu; 2009;
Teixeira CF, Solla JP. Modelo de Atenção à Saúde: promoção,
vigilância e saúde da família. Salvador: Edfuba, 2006.

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE I
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 4º período

Carga Horária- 80 horas /aula

Aplicação dos conhecimentos na coletividade conhecendo o
contexto sócio, político, cultural e econômico da população e o
nível assistencial de saúde, para utilização das ações de
promoção e prevenção, de forma humanizada para a
intervenção no processo saúde-doença.
Bertolli Filho C. História da saúde pública do Brasil. 4a ed. São
Paulo: Ática; 2004.
Nettina SM. Práticas de Enfermagem. 7a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2001

65

Bibliografia
Complementar

Posso MBS. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São
Paulo: Atheneu; 2004.
Barros ALB. Anamnese e exame físico. 2a ed. Porto Alegre:
ARTMED; 2010.
Campos GW, Minayo MC, Akerman M, Jr MD, Carvalho YM.
Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro: HUCITEC,FIOCRUZ;
2006.
Hochman G, Arretche M, Marques E. políticas públicas no
Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2007.
Porto CC. Semiologia médica. 4a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2001.
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 5a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SEMIOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM II
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 4º período

Carga Horária- 160 horas
/aula

Estuda a relação dos métodos propedêuticos e sua aplicação
prática, desenvolvendo conhecimentos, atitudes e habilidades
que capacite os alunos para a Sistematização da Assistência
de Enfermagem, e execução do processo de enfermagem,
atendendo as necessidades da clientela em sua dinâmica de
saúde-doença, utilizando o pensamento crítico para o
julgamento clínico e tomada de decisões.
Porto CC. Semiologia médica. 5a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2005
Timby BK. Conceitos e habilidades fundamentais do
atendimento de enfermagem. 6a ed. Porto Alegre: Artmed;
2001.

Bibliografia
Complementar

Iron G. Feridas: novas abordagem, manejo clínico e atlas em
cores. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2005
Carmagnani MIS, Fakih FT, Canteras LMS, Labbadia LL,
Tanaka LH. Procedimentos de enfermagem - guia prático. Rio
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2009
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 5a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001
Springhouse. Admiistração de medicamentos – série
incrivelmente fácil. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan;
2004

66

Swearingen PL, Howard CA. Atlas fotográfico de
procedimentos de enfermagem. 3a ed. Porto Alegre: Artmed;
2001
Tannure MC e Pinheiro AM. SAE- Sistematização da
assistência de enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB; 2010.

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- FAMARCOLOGIA GERAL
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 4º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos conceitos básicos e clínicos acerca dos princípios
da farmacologia (farmacocinética e farmacodinâmica), da
farmacologia dos sistemas nervoso autônomo, central e
periférico, do tratamento das alergias, das infecções e
infestações, da inflamação, dos distúrbios dos sistemas
respiratório e digestório, de alterações hormonais e dos
principais distúrbios do aparelho cardiovascular.
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman & Gilman As bases
farmacológicas da terapêutica. 11a ed. Rio de Janeiro:
McGramw Hill; 2006.
Silva P. Farmacologia. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2006.

Bibliografia
Complementar

Craig CR, Stitzel RE. Farmacologia moderna com aplicações
clínicas. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Brody TM, Minneman KP. Farmacologia humana. 4a ed. Rio
de Janeiro: Elsevier; 2006.
Rang HP et al. Farmacologia. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier;
2007.
Delucia R, Oliveira-Filho RM. Farmacologia integrada. 3a ed.
Rio de Janeiro: Revinter; 2007.
Golan DE, Armstrong AW, Armstrong EJ, Tashjian AH.
Princípios de farmacologia - a base fisiopatológica da
farmacoterapia. 2a ed. Rio de Janeiro: Nova Guanabara; 2009.
Katzung BG. Farmacologia básica e clínica. 9a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

67

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE II
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 5º

Carga Horária- 80 horas /aula

Aplicação de conhecimento teórico-prático de técnicas de
enfermagem na área hospitalar de forma contextualizada e
humanizada visando intervir no processo saúde doença da
população assistida.
Barros ALB. Anamnese e exame físico. 2a ed. Porto Alegre:
Artmed; 2010.
Nettina MS. Práticas de enfermagem. 8a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara koogan; 2007.

Bibliografia
Complementar

Timby BK. Conceitos e habilidades fundamentais do
atendimento de enfermagem. 6a ed. Port Alegre: Artmed;
2001.
Avello IMS. et al. Enfermagem: Fundamentos do processo de
Cuidar. Editora DCL; 2003.
Comitê Internacional de Enfermeiros. Classificação
Internacional para Prática de Enfermagem (CIPE).Tradução
Heimar de Fátima Marin. São Paulo: Algol Editor; 2010;
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de Enfermagem. 5a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Souza EMSS. et al. Manual de técnica de enfermagem.
Maceió: Edufal; 2002.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE- Sistematização da
Assistência de Enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB:
2010.

68

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SAÚDE COLETIVA II
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 5º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos aspectos teóricos e instrumentais mais utilizados para
o conhecimento, interpretação e intervenção no processo saúdedoença, bem como sua aplicação no planejamento, organização e
avaliação das ações de saúde.
Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2008.
Katz DL, Elmore JG, Jekel JF. Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. 2a ed. Porto Alegre: ARTMED; 2005.

Bibliografia
Complementar

Medronho RA, Bloch K, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. 2a
ed. São Paulo: Atheneu; 2009.
Berquó AS. Bioestatística. 2ª ed. São Paulo: E.P.U. ; 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria
de Vigilância em Saúde. 6a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
Cury GC. Epidemiologia aplicada ao sistema único de saúde /
programa de saúde da família. Belo Horizonte: COOPMED; 2005.
Rouquayrol MZ, Filho NA. Epidemiologia e Saúde. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
Vieira S. Introdução a bioestatística. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2008.

69

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SAÚDE MENTAL
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 5º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos elementos envolvidos na organização da assistência à
saúde mental: o trabalho em equipe multidisciplinar, a intervenção
de enfermagem nas situações de crise e as políticas públicas. A
assistência de enfermagem a pacientes com transtornos mentais em
diversos aspectos de atenção à saúde.
Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos
mentais. 2a ed. Porto Alegre: Arte Médicas; 2008.
Mello MF, Mello AAF, Kohn R. Epidemiologia da Saúde Mental no
Brasil. Porto Alegre: Artmed; 2007.
Townsend MC. Enfermagem psiquiátrica - Conceitos de cuidados.
3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.

70

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE I
FormaçãoPeríodo- 5º
Carga Horária- 100 horas /aula
Básica
Estudo das políticas de atenção e das fases do crescimento e
Ementa

Bibliografia
Básica

desenvolvimento da saúde da criança e do adolescente e da
assistência de enfermagem sistematizada e humanizada no nível
primário de atenção à saúde, dentro do contexto familiar, social,
político, cultural, demográfico e epidemiológico.
Miranda MIF. Políticas públicas sociais para crianças e
adolescentes. Goiânia: AB; 2001.
Schmitz EM. A enfermagem em pediatria e puericultura. São
Paulo: Atheneu; 2005.

Bibliografia
Complementar

Marcondes E. Pediatria básica. 9a ed. São Paulo: Sarvier; 2003.
Behrman RE, Kliegman RM. Princípios de pediatria. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
Chipkevitch E. Puberdade e adolescência: aspectos biológicos,
clínicos e psicossociais. São Paulo: Roca; 1995.
Ribeiro MM. Violência doméstica contra a criança e o adolescente.
Curitiba: Jurúa; 2009.
Hockenberry MJ, Wilso D, Winkelstein ML. Wong fudamentos de
enfermagem pediátrica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
1999.
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CONANDA). Presidência da República /Secretaria
Especial dos Direitos Humanos. Estatuto da criança e do
adolescente. Lei nº 8.069/1990. Brasília; 2004.

71

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER I
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 5º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos fatores fundamentais na atenção à saúde da mulher
contemplando aspectos sociais, culturais, políticos e de gênero e
assistência de enfermagem na saúde reprodutiva, afecções
ginecológicas mais freqüentes e pré-natal à gestante de baixo
risco.
Montenegro CAB, Rezende Filho J. Obstetrícia fundamental. 11a
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
Ricci SS. Enfermagem materno, neonatal e saúde da mulher. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.

Bibliografia
Complementar

Neme B. Obstetrícia básica. 3a ed. São Paulo: Sarvier; 2005.
Costa AM, Merchan-hamann E, Terjer D. (orgs.). Saúde, equilíbrio
e gênero. Brasília: Editora Universidade de Brasília; 2000.
Halbe HW. Tratado de ginecologia. 2a ed. São Paulo: Roca; 2000.
Gonzalez H. Enfermagem em ginecologia e obstetrícia. São Paulo:
Senac; 1994.
Schirmer J et al. Assistência Pré-natal: Manual técnico/equipe de
elaboração. 3a ed. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde.
SPS/Ministério da Saúde; 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher. Bases para uma ação programática. Brasília:
DF, 1984.

72

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE III
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 6º

Carga Horária- 80 horas /aula

Aplicação do conjunto de habilidades técnicas na atenção básica de
saúde, com intervenção nos grupos de atenção da criança, da
mulher, do adolescente do adulto e do idoso de forma
contextualizada e humanizada para intervenção no processo saúdedoença da população assistida.
Bertollini Filho C. História da Saúde Pública do Brasil. 4a ed. São
Paulo: Ática; 2004.
Nettina SM. Práticas de enfermagem. 7a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2001.

Bibliografia
Complementar

Posso MBS. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu; 2004.
Porto CC. Semiologia Médica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2005.
Neme B. Obstetrícia Básica. 2a ed.São Paulo: Sarvier; 2000.
Carvalho G. Citologia do trato genital feminino. 4a ed. São Paulo:
Atheneu; 2002.
Cury GC. Epidemiologia aplicada ao sistema de saúde/programa de
saúde da família. Belo Horizonte: COOPMED; 2005.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE- Sistematização da Assistência de
Enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB: 2010.

73

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE II
FormaçãoPeríodo- 6º
Carga Horária- 80 horas /aula
Básica
Aplicando o conteúdo teórico que resgata a visão crítica e reflexiva
Ementa

Bibliografia
Básica

da assistência de enfermagem sistematizada e humanizada de
média e alta complexidade, no nível terciário de atenção à saúde,
bem como a prática de ações educativas, considerando as principais
patologias agudas e crônicas que acometem o recém-nascido, a
criança e o adolescente no contexto hospitalar, familiar e social.
Whaey Wong. Enfermagem Pediátrica. Elementos Essenciais à
Intervenção Efetiva. 5ª ed. 1999. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan.
Behrman RE, Kliegman RM. Princípios de pediatria. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.

Bibliografia
Complementar

Tamez RN, Silva MJP. Enfermagem em UTI neonatal, assistência
ao recém-nascido de alto risco. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2002.
Chipkevitch E. Puberdade e adolescência: aspectos biológicos,
clínicos e psicossociais. São Paulo: Roca; 1995.
Marcondes E. Pediatria básica. 9a ed. São Paulo: Sarvier; 2003.
Troster ED et al. A criança Politraumatizada. São Paulo: Roca; 1993.
Hockenberry MJ, Wilson D, Winkelstein ML. Wong fudamentos de
enfermagem pediátrica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
1999.
Schmitz EM. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo:
Atheneu; 2005.

74

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- METODOLOGIA DA PESQUISA II
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 6º

Carga Horária- 80 horas /aula

Aplicação do método científico. Paradigmas da pesquisa. Tipos e
métodos de pesquisa e suas aplicações na Enfermagem. Projetos
de pesquisa. Operacionalização de pesquisas.
Marconi AM, Lakatos EM. Fundamentos de Metodologia Científica.
6ª ed. São Paulo, 2005. Atlas S.A.
Rudio FV. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 31a ed.
Petrópolis: vozes; 2003.

Bibliografia
Complementar

Lakatos EM, Marconi MA. Metodologia do trabalho científico. 7a ed.
São Paulo: Atlas; 2007.
Pope Catherine. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 3a ed
Porto Alegre: Artmed; 2009.
Demo P. Metodologia para quem quer aprender. Atlas, São Paulo;
2008.
Corbin J, Strauss A. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos
para o desenvolvimento de teoria fundamentada. Porto Alegre:
Artmed; 2007.
Norma para Elaboração de Projetos de Pesquisa da FCBS. 1ª
versão, parte 1; 2010
Loch JÁ, Gauer CJG, Casado M. Bioética, interdisciplinaridade e
prática clínica. Porto Alegre: Edipucrs; 2008

75

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER II
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 6º

Carga Horária- 100 horas /aula

Estudo da obstetrícia e da sistematização da assistência de
enfermagem nos processos pré-parto, parto, nascimento e puerpério
normal e patológico, numa visão holística e humanística.
Rezende J, Montenegro CAB. Obstetrícia fundamental. 9a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
Rezende J. Obstetrícia. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2002.
Neme B. Obstetrícia Básica. 2a ed. São Paulo: Sarvier; 2000.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Bibliografia
Complementar Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica
de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e
humanizada. Manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
Santos LC. Obstetrícia, diagnóstico e tratamento. instituto materno
infantil de Pernambuco. Rio de Janeiro: Editora Médica e Cientifica
LTDA; 1998.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE- Sistematização da Assistência de
Enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB: 2010.
Ziegel EE, Cranley MS. Enfermagem Obstetrícia. Rio de Janeiro
Interamericana; 1985.
Benzecry R. Tratado de obstetrícia. Rio de Janeiro: Revinter; 2000.

76

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- GERENCIAMENTO EM SAÚDE
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 7º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo dos fundamentos teóricos da administração enfocando sua
aplicação no processo de trabalho, instrumentalizando o aluno para
o exercício da função administrativa do enfermeiro na sua unidade
de trabalho. Avalia a assistência à saúde, o trabalho em equipe e os
modelos organizacionais das instituições de saúde públicas e
privadas.
Marquis BL, Huston CJ. Administração e Liderança em
Enfermagem: teoria e aplicação. 4a ed. São Paulo: Artmed, 2005.
Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a ed.
Rio de Janeiro; Campus; 2007.

Bibliografia
Complementar

Kurcgant P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2005.
Santos I. Supervisão em enfermagem. Rio de Janeiro:Cultura
médica Ltda;1987.
Robbins SP. A verdade sobre gerenciar pessoas. São Paulo:
Pearson Prentice Hall; 2003.
Bernardes C, Marcondes RC. Sociologia aplicada a administração.
6ª ed. São Paulo: SARAIVA; 2006.
Minicucci A. Psicologia aplicada à administração. 5a ed. São Paulo:
Atlas;1995.
Bernhoeft R. Administração do tempo – um recurso para melhorar a
qualidade de vida pessoal e profissional. São Paulo:Nobel;1985.

77

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- DIDÁTICA APLICADA À SAÚDE
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 7º

Carga Horária- 40 horas /aula

Estuda as bases pedagógicas que dão sustentação às diversas
práticas de ensino-aprendizagem.
Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários para à
prática educativa. São Paulo: Paz e Terra; 2005.
Luckesi CC. Avaliação da aprendizagem escolar. 10a ed. São Paulo:
Cortez; 2000.

Bibliografia
Complementar

Perrenoud P. A Prática reflexiva no ofício de professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed; 2002.
Luckesi CC. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez; 1994.
Freire P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2005.
Castro AD, Carvalho AM P (ORGS) Ensinar a ensinar: didática para
a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira; 2002.
Lopes AO. Repensando a didática. 29a ed. Campinas-SP: Papirus;
2011.
Catania AC. Aprendizagem. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.

78

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO I
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 7º

Carga Horária- 100 horas /aula

Estudo do processo saúde-doença da pessoa adulta e/ou idosa na
situação clínica e cirúrgica, para aplicação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem dirigida as necessidades humanas
básicas nas fases de prevenção, recuperação e reabilitação.
Silva MDAA et al. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. São
Paulo: E.P.U; 1997.
Hargrove RA. Enfermagem médico cirurgia. Série de estudos. 2a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.

Bibliografia
Complementar

Netto MP. Tratado de gerontologia. 2a ed. São Paulo: Atheneu;
2007.
Freitas EV. Tratado de geriatria e gerontologia. 2a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
Drew D. Processos interativos homem-meio ambiente. 5a ed.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2002.
Mercedes AL, Redondo de la Cruz MJ. Centro cirúrgico. Rio de
Janeiro: Mac Graw Hill; 2002
Timby B. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 6a ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas; 2001

79

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE IV
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 7º

Carga Horária- 80 horas /aula

Aplicação do conhecimento teórico- prático no processo de cuidar
em Enfermagem a nível hospitalar nas diversas áreas temáticas:
criança, adolescente, mulher, adulto e idoso, proporcionando ao
discente o cuidar de forma holística e humanizada, estimulando-o a
desenvolver o senso crítico aliado a uma postura ética, social e
profissional.
Nettina SM. Práticas de enfermagem. 8a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2007.
Porto CC. Semiologia médica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2005.

Bibliografia
Complementar

Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Posso MBS. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu; 2004.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE- Sistematização da Assistência de
Enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB: 2010.
Smeltzer SC. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
CIPE Versão 1: classificação internacional para prática de
enfermagem/Comitê Internacional de Enfermeiros; (Tradução
Heimar de Fátima Marin). São Paulo: Algol Editora; 2007.
Timby BK. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 8a ed. Porto Alegre: ARTMED; 2007.

80

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SEMINÁRIO DE PESQUISA I
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 7º

Carga Horária- 40 horas /aula

Instrumentalizar o estudante para a elaboração do projeto de
pesquisa e apreciação junto ao CEP.
Aleluia Roselene [organizadora]. Manual de normas para elaboração
de trabalhos acadêmicos da FCBS [internet]. 2ª ed. Atualizada e
revisada. Maceió (AL): 2010.
Salonon DV. Como fazer uma monografia. 10ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.

Bibliografia
Complementar

Hulley SB. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 3a ed. São Paulo: Artmed; 2008.
Dyniewics Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para
iniciantes. 2ª ed. São Caetano do Sul (SP): Difusão Editora; 2009.
Bastos CL, Keller V. aprendendo a aprender. Introdução à
metodologia científica. 21ª ed. São Paulo: Editora Vozes; 2008.
Beaud S. Guia para a pesquisa de campo: produzir e analisar dados
etnográficos. São Paulo: Vozes, 2007.
Rudio FV. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis
(RJ): Vozes; 2003.
Barros AJP. Fundamentos de metodologia: um guia para iniciação
científica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books; 2000.

81

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 8º

Carga Horária- 80 horas /aula

Contextualizar o processo saúde-doença no adulto e idoso na
situação clínica e cirúrgica, abordando-o na perspectiva da
Sistematização da Assistência de Enfermagem , com vistas à
promoção de um atendimento dirigido para a demanda das
necessidades humanas básicas nas fases de prevenção,
recuperação e reabilitação. Oportunizando uma discussão coerente
acerca das representações sociais e do rigor técnico da assistência
de enfermagem neste contexto, relacionando essa assistência com
o desenvolvimento da enfermagem na busca de um fazer com arte e
ciência.
Smeltzir SR. Tratado de Enfermagem médico cirúrgica. 10a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Knobel E. Terapia intensiva. São Paulo: Atheneu; 2010.

Norton P et al. Cuidados Críticos de enfermagem: uma
Bibliografia
Complementar abordagem holística. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2007.
Porto CC. Exame clínico: bases para prática médica. 6a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
Dealey C. Cuidando de feridas. 3a ed. São Paulo: Atheneu; 2008.
Tannure MC, Pinheiro AM. SAE. sistematização da assistência de
enfermagem. 2a ed. Rio de Janeiro: LAB; 2010.
Roach S. Introdução á enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2009.

82

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SAÚDE COLETIVA III
FormaçãoBásica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 8º

Carga Horária- 80 horas /aula

Estudo da epidemiologia dos agravos e doenças transmissíveis e
não transmissíveis, da sistematização da assistência de
enfermagem aos pacientes portadores de agravos na integralidade
do cuidado.
Rouquayrol M Z, Almeida, N. Epidemiologia Saúde. 6a ed. Rio de
Janeiro:GuanabaraI; 2003.
Souza M. Assistência de Enfermagem em Infectologia. Rio de
Janeiro:Editora Atheneu; 2006.

Bibliografia
Complementar

Pereira MG. Epidemiologia teoria e prática. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan; 2008.
Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. 2a
ed. São Paulo:Atheneu; 2009.
Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, Júnior MD, Carvalho
YM. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec; 2006
Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7a
ed. Brasília (DF); 2009.
Veronesi R. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8a Ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan; 1991.
Teixeira CF, Solla JP. Modelo de Atenção à Saúde: promoção,
vigilância e saúde da família. Salvador: EDFUBA; 2006.

83

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA
Formação-Básica
Ementa

Bibliografia
Básica

Período- 8º

Carga Horária- 160 horas
/aula

Proporciona aos alunos oportunidades de vivenciar experiências
práticas de aprendizagem para a aquisição de competências
técnicas de maior complexidade, necessárias para o
atendimento de qualidade no contexto da urgência/emergência
Norton PG. Cuidados críticos de enfermagem. 8a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
Swearingen PL, Keen JH. Manual de enfermagem no cuidado
crítico. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.

Bibliografia
Complementar

Cintra EA. Assistência de enfermagem ao paciente
gravimente enfermo. 2a ed. São Paulo: Atheneu;2008.
AMERICAN HEART ASSOCIATION, Suporte avançado de vida
em cardiologia; 2009.
Martins HS, Scalabrini Neto A, Velasco IT. Emergências clínicas
baseadas em evidências. São Paulo: Atheneu; 2005.
Bates B. Propedêutica médica. 5a ed. Rio de Janeiro,
Interamericana; 2007.
Barros ALB. Anamnese e exame físico. 2 a ed. Porto Alegre:
Artmed; 2010.
Diccini S, Koizumi MS. Enfermagem em neurociência:
fundamentos para a prática clínica. São Paulo: Atheneu; 2006.

84

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM REDE BÁSICA DE
SAÚDE
FormaçãoPeríodo- 9º
Carga Horária- 400 horas /aula
Básica
Oportuniza ao aluno do processo de trabalho na enfermagem em
Ementa

Bibliografia
Básica

Unidade Básica de Saúde, com aplicação dos conhecimentos teóricoprático da sistematização da assistência de enfermagem adquiridos
no decorrer do curso, visando a promoção, prevenção e recuperação.
Nettina SM. Prática de Enfermagem. 6a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2007.
Santos EF et al. Legislação em enfermagem: atos normativos do
exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu; 2006.

Bibliografia
Complementar

Sigaud CHS. Enfermagem pediátrica: o cuidado de enfermagem à
criança e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996.
Rezende J, Montenegro CAB. Obstetrícia fundamental. 9a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
Miranda MIF. Políticas sociais para crianças e adolescentes. Goiânia:
AB, 2001.
Barreto JAE, Moreira RVO. A decisão de saturno – filosofia, teorias de
enfermagem e cuidado humano. Fortaleza: casa de José de
Alencar/Programa Editorial; 2000.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 5a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2005.
Campos GW, Minayo MC, Akerman M, Jr MD, Carvalho YM.
Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: HUCITEC,FIOCRUZ;
2006.

85

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- SEMINÁRIO DE PESQUISA II
FormaçãoBásica
Ementa
Bibliografia
Básica

Período- 9º

Carga Horária- 40 horas /aula

Aprofunda os conteúdos da metodologia científica instrumentalizando
o aluno para a defesa do artigo científico.
Bastos CL, Keller V. aprendendo a aprender. Introdução à
metodologia científica. 21ª ed. São Paulo: Editora Vozes; 2008
Malagutti W. Bioética e enfermagem. Rio de Janeiro: Rubio; 2007.

Bibliografia
Complementar

Lakatos EM, Marconi MA. Metodologia do trabalho científico. 23a ed.
São Paulo: Atlas; 2007.
Macedo ND. Iniciação á pesquisa bibliográfica. 2a ed. São Paulo:
Loyola;1994.
Hulley SB. Delineando a pesquisa clínica:
epidemiológica. 3a ed. São Paulo: Artmed; 2008.

uma

abordagem

Demo P. Metodologia para quem quer aprender. Atlas, São Paulo;
2008.
Caliazzi MC. Educar pela pesquisa: ambiente de formação de
professores de ciências. Ijuí, Rio Grande do Sul: Ed. Unijui; 2003.
Freire P. A importância do ato de ler: em três grupos que se
completam. 24a ed. São Paulo: Cortez; 1990;

86

CURSO DE ENFERMAGEM
Disciplina- ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM REDE
HOSPITALAR
FormaçãoPeríodo- 10º
Carga Horária- 400 horas /aula
Básica
Aplicação da assistência e o gerenciamento de enfermagem na área
Ementa

Bibliografia
Básica

hospitalar, possibilitando ao discente o contato com as diversas áreas
temáticas de assistência à mulher, criança, adolescente, adulto e
idoso, em ambulatório, clínica médica, clínica cirúrgica, UTI, centro
cirúrgico e emergência, de forma holística e humanizada visando
intervir no processo saúde-doença no cliente hospitalizado.
Posso MBS. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu; 2004.
Nettina SM. Práticas de enfermagem. 8a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2001.

Bibliografia
Complementar

Netto MP. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002.
Brasil. Ministério da Saúde. Urgências e Emergências maternas. 2 ed.
Brasília, 2003.
Marquis BL, Huston CJ. Administração e liderança em enfermagem :
teoria e aplicação. 2a ed. São Paulo: Artmed; 2002.
Smeltzir SR. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 9a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
Nunes Filho EP et al. Psiquiatria e saúde mental: conceitos clínicos e
terapêuticos fundamentais. São Paulo: Atheneu;2001.
Neme B. Obstetrícia básica. 2a ed. São Paulo: Sarvier; 2000.