12- Lidianne Mércia Barbosa Malta Rocha - INDEXAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA: UMA PROPOSTA PARA O USO ADEQUADO DOS TERMOS FINALIZADORES DOS RESUMOS

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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE

LIDIANNE MÉRCIA BARBOSA MALTA ROCHA

INDEXAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA: uma proposta para o uso adequado
dos termos finalizadores dos resumos

Maceió
2017

LIDIANNE MÉRCIA BARBOSA MALTA ROCHA

INDEXAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA: uma proposta para o uso adequado
dos termos finalizadores dos resumos

Trabalho Acadêmico de Mestrado apresentado ao
Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Alagoas, para obtenção do grau de Mestre em Ensino
na Saúde.
Orientadora: Profa. Dra. Andrea Marques Vanderlei
Ferreira
Coorientadora: Profa. Dra. Maria de Lourdes Fonseca
Vieira

Maceió
2017

Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central
Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale
R672i

Rocha, Lidianne Mércia Barbosa Malta.
Indexação da pesquisa científica : uma proposta para o uso adequado dos termos
finalizadores dos resumos / Lidianne Mércia Barbosa Malta Rocha. – 2017.
90 f. : il.
Orientadora: Andrea Marques Vanderlei
Coordenadora: Maria de Lourdes Fonseca Vieira.
Trabalho Acadêmico (Mestrado Profissional em Ensino na Saúde) – Universidade
Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em
Ensino na Saúde. Maceió, 2017.
Inclui bibliografia, apêndices e anexos.
1. Indexação como assunto. 2. Cabeçalho de assunto. 3. Nomenclatura.
4. Linguagem documentária. 5. Recuperação da informação. I. Título.

CDU: 61:025.4

Ao meu amor, Rodrigo, que sempre se
coloca à disposição dos meus
devaneios, dando vida às minhas
realizações. Te amo!!!

AGRADECIMENTOS

A Deus, por reger minha vida.
Às minhas mais que queridas orientadoras Andréa e Lourdinha – pela paciência,
generosidade e confiança. Vocês são lindas.

Ao corpo docente do Mestrado, de competência ímpar, em especial à Cristina Camelo
– pelo incentivo explícito e, à Rosana Vilela, pelas observações pontuais, incisivas e
construtivas, como só os grandes sabem fazer.

À professora Margarete Pereira, pelo grande apoio no início desta caminhada no
Mestrado.

Aos colegas de turma, em especial Weidila e Ewerton, amigos que estarão sempre no
meu coração; que bom ter vocês na minha vida.

Aos técnicos da Secretaria FAMED/NEMED, que se colocam carinhosamente à
disposição de todos.
Aos Gestores Municipais de Messias/AL – Jarbas Maya de Omena e Luiz Emílio D.
de Omena, mais que estimados, por colocar o município à disposição dos meus
estudos.

Aos estagiários dos cursos de graduação de Odontologia, Medicina e Enfermagem
que fizeram despertar em mim o desejo de aprender e, continuar aprendendo.

À Universidade Federal de Alagoas (UFAL), por ser o berço de grande parte da minha
formação e oportunizar a continuidade desta trajetória.

Feliz é aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina
Cora Coralina

Tu te tornas eternamente responsável
por aquilo que cativas
Antoine de Saint-Exupéry
(Le Petit Prince)

RESUMO GERAL

O presente Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso (TACC), composto por um
artigo científico e um produto de intervenção, discute sobre palavras representativas
do conteúdo (palavras-chave e descritores) utilizadas nos resumos dos trabalhos
acadêmicos defendidos em 2013 e 2014, no Mestrado Profissional em Ensino na
Saúde (MPES), identificando-as como termos finalizadores e indexadores das
pesquisas. O método adotado foi de cunho documental, exploratório e descritivo, com
perspectiva quantitativa, investigando 37 pesquisas, através de questionário
eletrônico semiestruturado, contendo um total de 17 perguntas, sendo que as cinco
primeiras desenham o perfil geral de todos os trabalhos e as 12 seguintes identificam
cada um dos termos descritos nos seus respectivos resumos. O instrumento
interrogativo foi desenvolvido pela pesquisadora no próprio mestrado, através da
plataforma Google drive, para subsidiar a análise documental, sendo validado por
meio de um Painel de Validação Eletrônico durante a disciplina Tecnologia Aplicada
no Ensino e Pesquisa na Saúde (TAEPS), da mesma instituição. As variáveis
analisadas foram: (a) Quantidade de palavras-chave, (b) Nomenclatura finalizadora
de resumo: palavras-chave ou descritores, (c) Caracterização das palavras-chave:
termos livres e estruturados, (d) Frequência das palavras-chave, (e) Terminologias de
entrada das palavras-chave, (f) Captação de palavras-chave nos títulos e (g)
Pontuação usada entre as palavras-chave. A quantidade de palavras-chave usadas
apontou que os resumos dos TACC não seguiram uma normatização interna do
MPES, mas foi preciso se adequar aos periódicos escolhidos para submissão, após a
defesa dos trabalhos acadêmicos, seguindo as exigências pressupostas para a
possibilidade de publicação. Vários termos utilizados como palavras-chave dos
resumos não foram encontrados nos principais bancos de terminologias (MeSH,
DeCS e Thesaurus), mas possuíam força indexadora tão representativa à construção
do trabalho acadêmico quanto os termos presentes nas bases de acesso, sendo
possível sugerir que novos termos sejam incluídos nos portais de recuperação das
informações. Por fim, os autores dos TACC utilizaram descritores codificados.
Entretanto, não citaram em suas metodologias, a numeração do registro, nem o portal
no qual os mesmos foram obtidos, levando a concluir haver falta de prática ao acessar
as bases de dados disponíveis, onde a distinção entre termos livres ou estruturados
poderia contribuir melhor com a escolha correta das palavras finalizadoras de seus
resumos. Ressalta-se ainda que várias terminologias usadas por eles, possuíam
grande relevância na coesão e coerência nos resumos em que se encontravam,
apresentando forte potencial de indexação no portal DeCS, o que evidencia a
necessidade de alimentação ainda mais dinâmica e constante de novos termos,
possibilitando mais subsídios às pesquisas, a partir do enriquecimento das bases de
dados disponíveis e, levando em consideração os registros existentes. Com o intuito
de direcionar discentes, docentes e pesquisadores, no manejo mais minucioso da
nomenclatura finalizadora de resumos, que representarão o conteúdo dos trabalhos
acadêmicos, oriundos de graduações e pós-graduações acadêmicas e profissionais,
foi criado, como produto de intervenção, um blog educacional intitulado ‘Descritores
na Produção Científica do MPES’, o qual orienta o uso adequado das palavras
representativas de resumos (palavras-chave e descritores).
Palavras-chave: Indexação como Assunto. Cabeçalhos de Assunto. Nomenclatura.
Catalogação.

ABSTRACT

This scholarly work of conclusion of course (TACC), consisting of a scientific paper
and a product of speech, discusses words representing the content (keywords and
descriptors) used in abstracts of academic papers defended in 2013 and 2014, the
professional master's in Health Education (MEPS), identifying them as terms finalizers
and indexers of research. The method adopted was of documentary nature,
exploratory and descriptive, with quantitative perspective, investigating 37 research
through semi-structured, electronic questionnaire containing a total of 17 questions,
with the first five draw the General profile of all jobs and the following 12 identify each
of the terms that are described in their respective summaries. The interrogative
instrument was developed by the researcher in the own masters through the platform
Google drive, to support the documentary analysis, being validated through an
Electronic Validation Panel during the discipline technology applied in teaching and
research in health (TAEPS), from the same institution. The variables analyzed were:
(a) amount of keywords, (b) finalizer Nomenclature of summary: keywords or
descriptors, (c) characterization of keywords: free and structured terms, (d) frequency
of keywords, (and) Terminology of input keywords, (f) capture of key words in the titles
and (g) score used between the keywords. The amount of keywords used pointed out
that the summaries of the TACC did not follow an internal standardization of MEPS,
but it was necessary to fit the journals chosen for submission, after the defence of
academic papers, following the requirements presuppose the possibility of publication.
Various terms used as keywords summaries were not found in the main terminology
banks (MeSH, DeCS and Thesaurus), but had strength so the construction of the
indexing representative academic work as the terms present in the bases of access,
being possible to suggest new terms are included in the recovery of information portals.
Finally, the authors of the TACC used encoded descriptors. However, do not have cited
in their methodologies, registry numbers, or the portal in which they were obtained,
leading to complete lack of practice when accessing the databases available, where
the distinction between free or structured terms could contribute better with the correct
choice of words post-production of their abstracts. Points out that various terminologies
used by them, had great relevance in cohesion and coherence in summaries in which
they found, showing strong potential for indexing the portal DeCS, which highlights the
need for even more dynamic and constant supply of new terms, enabling more
research grants, from the enrichment of databases available, and taking into account
the existing records. In order to target students, teachers and researchers, more
thorough management of the finalizer of nomenclature summaries, which will represent
the content of scholarly works, from graduations and post-graduate degrees and
academic professionals, was created, as a product of intervention, an educational blog
titled ‘Key words in Scientific Production of MEPS’, which guides you through the
proper use of the words representative of abstracts (keywords and descriptors).
Keywords: Indexing as topic. Subject headings. Nomenclature. Cataloging.

LISTA DE FIGURAS
Figura 1

Mapa conceitual da metodologia do artigo........................................ 28

Figura 2

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: quantidade
de palavras-chave............................................................................ 33

Figura 3

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável:
nomenclatura finalizadora de resumo............................................... 36

Figura 4

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável:
caracterização das palavras-chave.................................................. 39

Figura 5

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: frequência
das palavras-chave.......................................................................... 42

Figura 6

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: terminologias
de entrada das palavras-chave........................................................ 46

Figura 7

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: captação de
palavras-chave no título................................................................... 53

Figura 8

Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: pontuação
usada entre as palavras-chave......................................................... 55

Figura 9

Mapa conceitual da conclusão do artigo........................................... 58

Figura 10 Página de apresentação do blog.....................................................

70

Figura 11 Publicação do blog: Links importantes para acesso e busca de
dados nas bases.............................................................................. 71
Figura 12 Publicação do blog: Link de artigos sobre Descritores....................

71

Figura 13 Publicação do blog: Link de artigos sobre a Importância do uso
correto dos descritores na Pesquisa Científica................................. 71
Figura 14 Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave dos resumos dos TACC de 2011 e 2012 do MPES
e defendidos em 2013 e 2014........................................................... 72
Figura 15 Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave Estruturados dos resumos dos TACC de 2011 e
2012 do MPES e defendidos em 2013 e 2014.................................. 72
Figura 16 Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave Livres dos resumos dos TACC de 2011 e 2012 do
MPES e defendidos em 2013 e 2014................................................ 73
Figura 17 Estatística: visão geral do blog......................................................... 74
Figura 18 Estatística: número de visualizações das páginas do blog (por país
e por navegador).............................................................................. 74

LISTA DE TABELAS

Tabela 1

Quantidade de palavras-chave encontradas por resumo nos
trabalhos acadêmicos do MPES 2011 e 2012 e defendidos em
2013 e 2014...................................................................................... 32

Tabela 2

Quantidade total de descritores com ID (código identificador)
encontrados nos resumos dos trabalhos acadêmicos do MPES
2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014...................................... 38

Tabela 3

Quantidade de palavras-chave encontradas nos títulos dos TACC
do MPES 2011 e 2012, por resumo, e defendidos em 2013 e
2014................................................................................................. 51

Tabela 4

Sinais de separação dos vocábulos que compõem as palavraschave dos resumos dos TACC do MPES 2011 e 2012 e defendidos
em 2013 e 2014................................................................................ 54

LISTA DE QUADROS

Quadro 1

Identificação dos TACC/MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013
e 2014.............................................................................................. 30

Quadro 2

Palavras-chave que aparecem uma única vez nos TACC do MPES
2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014...................................... 44

Quadro 3

Terminologias de Entrada dos termos descritos nas palavraschave usadas nos resumos dos TACC do MPES 2011 e 2012 e
defendidos em 2013 e 2014............................................................. 47

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1

Palavras-chave mais frequentes nos TACC do MPES 2011 e 2012
e defendidos em 2013 e 2014.......................................................... 41

LISTA DE ABREVIATURAS

ABEM

Associação Brasileira de Educação Médica

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

BIREME

Biblioteca Regional de Medicina

BVS

Biblioteca Virtual de Saúde

CAPES

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior

CIERM

Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas

COBEM

Congresso Brasileiro de Educação Médica

DeCS

Descritores em Ciências da Saúde

FAMED

Faculdade de Medicina

ID

Código Identificador

IDT - UFRJ

Instituto de Doenças do Tórax – Universidade Federal do Rio de
Janeiro

INEP

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira

LILACS

Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

MEDLINE

Literatura Internacional em Ciências da Saúde

MeSH

Medical Subject Headings

MPES

Mestrado Profissional Ensino na Saúde

NBR

Norma Brasileira Regulamentadora

NEMED

Núcleo de Educação Médica

PELTIR

Protocolo Eletrônico de Levantamento de Termos Indexadores de
Resumos

PVE

Painel de Validação Eletrônica

RBEM

Revista Brasileira de Educação Médica

SciELO

Scientific Electronic Library Online

SUS

Sistema Único de Saúde

TACC

Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso

TAEPS

Tecnologia Aplicada no Ensino e Pesquisa na Saúde

TIC

Tecnologias da Informação e Comunicação

UFAL

Universidade Federal de Alagoas

USP - RP

Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 16
2 ARTIGO: O Uso da Nomenclatura Finalizadora de Indexação de Resumos
dos TACC no Mestrado Profissional em Ensino na Saúde: Palavras-chave,
Descritores, Terminologias de Entrada ..........................................................
2.1 Introdução.....................................................................................................
2.2 Metodologia..................................................................................................
2.3 Resultados e Discussão................................................................................
2.4 Considerações Finais....................................................................................
Referências.........................................................................................................

18
20
28
30
55
59

3 PRODUTO: Blog Educacional – DESCRITORES NO MPES..........................
3.1 Identificação..................................................................................................
3.2 Introdução.....................................................................................................
3.3 Objetivo.........................................................................................................
3.4 Justificativa...................................................................................................
3.5 Público alvo...................................................................................................
3.6 Metodologia..................................................................................................
3.7 Resultados esperados..................................................................................
Referências.........................................................................................................

67
67
67
69
69
69
69
73
75

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO ACADÊMICO.......................... 76
REFERÊNCIAS .................................................................................................

78

APÊNDICE ........................................................................................................ 86
ANEXOS ............................................................................................................ 89

16

1 APRESENTAÇÃO
Esta pesquisa percorreu um longo caminho na busca de respostas, obtidas a
partir da análise feita nos trabalhos acadêmicos do Mestrado Profissional em Ensino
na Saúde (MPES). Teve como intenção contribuir com o crescimento curricular de um
programa de pós-graduação tão rico quanto à grandeza de sua proposta
metodológica, representando um suporte referencial para a construção das produções
científicas futuras.
A ideia inicial, ao participar da seleção do Mestrado, era explanar a realidade
da preceptoria num serviço de saúde municipal, com cirurgiões-dentistas da
Estratégia Saúde da Família, enquanto preceptores de estagiários do décimo período
de Odontologia, ressaltando o vínculo institucional deste serviço com a academia que
nos acolhe. Mas, foi nessa realidade que pude perceber uma lacuna existente entre
esses discentes quanto à redação científica, bem como do acesso e utilização das
tecnologias disponíveis, quando se encontravam diante da execução dos trabalhos
finais na conclusão do curso.
Além disso, após participar da disciplina eletiva Tecnologia Aplicada no
Ensino e Pesquisa na Saúde (TAEPS), ficou fácil perceber que alguns conhecimentos
de tecnologia podiam contribuir de modo significativo na busca de informações, dando
um suporte bibliográfico às pesquisas desenvolvidas e servindo de ferramentas
fundamentais no planejamento, execução e finalização dos trabalhos acadêmicos
produzidos, propiciando uma indexação mais adequada desses trabalhos.
Surgiram os questionamentos iniciais para levantar o problema dessa
pesquisa, tendo nas palavras-chave e nos descritores o foco do estudo. Com isso, foi
elaborado um questionário online como instrumento de coleta de dados dos trabalhos
idealizados e defendidos em 2013 e 2014.
A pesquisa, a partir de um estudo documental, exploratório e descritivo,
resultou em um artigo científico, que aborda através de uma perspectiva quantitativa,
informações referentes à quantidade e a frequência das palavras-chave utilizadas nos
resumos dos Trabalhos Acadêmicos de Conclusão de Curso (TACC), a nomenclatura
finalizadora desses resumos (‘palavras-chave’ ou ‘descritores’), a caracterização das
palavras-chave coletadas em termos livres e estruturados, suas terminologias de
entrada, a captação de palavras-chave nos títulos e a pontuação usada entre esses
vocábulos

17

Esse estudo gerou também um produto de intervenção que mostrou, através
de um blog educacional, ‘Descritores na Produção Científica do MPES’, a importância
de indexar dados e poder acessá-los atemporalmente, porém com a mesma fidelidade
da informação encontrada nos trabalhos construídos.
Apesar de ser algo simples, viável e com grande praticidade na sua execução,
ainda é possível perceber a grande resistência, por parte de docentes e discentes, em
adotar a tecnologia como via preferencial de facilitação dos processos de produção
científica, independente dos sujeitos e dos objetivos que se quer alcançar a partir dos
questionamentos levantados para conclusão dos temas abordados.
Os conhecimentos adquiridos através desse artigo e dessa proposta de
intervenção fortalecem o eixo Ciência e Tecnologia na Educação em Saúde,
possibilitando orientação na escolha de nomenclaturas finalizadoras de resumos e
numa redação científica mais aprimorada. Estudos neste contexto estão se
destacando no âmbito científico, na tentativa de ampliar a indexação dos trabalhos
acadêmicos. Por ser algo novo, essa perspectiva educacional encontra na inovação
forte tendência de referencial, para que as pesquisas futuras possam evoluir lado a
lado com o crescimento tecnológico com a qual a sociedade necessita e
constantemente se depara.

18

2 ARTIGO: O USO DA NOMENCLATURA FINALIZADORA DE INDEXAÇÃO DE
RESUMOS DOS TACC NO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO NA SAÚDE:
palavras-chave, descritores, terminologias de entrada

RESUMO

Para definir estudos e recuperar informações, é importante utilizar termos
padronizados e pré-definidos por especialistas chamados descritores, permitindo ao
pesquisador, a partir de palavras estruturadas e cientificamente identificadas, o
acesso a arquivos para referencial teórico bibliográfico. Este trabalho tem por objetivo
realizar o levantamento dos descritores e das palavras-chave utilizados nos Trabalhos
Acadêmicos de Conclusão de Curso (TACC) defendidos em 2013 e 2014. De acordo
com os critérios de inclusão, foi realizado estudo exploratório, descritivo, documental,
com abordagem quantitativa, onde foi desenvolvido instrumento online com 17
perguntas, identificado como Protocolo Eletrônico de Levantamento de Termos
Indexadores de Resumos (PELTIR), para obtenção dos termos finalizadores descritos
e posterior análise dos inquéritos. O instrumento interrogativo foi desenvolvido na
plataforma Google drive, para subsidiar a análise documental, sendo validado por
meio de um Painel de Validação Eletrônico durante a disciplina Tecnologia Aplicada
no Ensino e Pesquisa na Saúde (TAEPS), da mesma instituição. As variáveis
analisadas foram: (a) Quantidade de palavras-chave, (b) Nomenclatura finalizadora
de resumo: palavras-chave ou descritores, (c) Caracterização das palavras-chave:
termos livres e estruturados, (d) Frequência das palavras-chave, (e) Terminologias de
entrada das palavras-chave, (f) Captação de palavras-chave nos títulos e (g)
Pontuação usada entre as palavras-chave. Dos 37 resumos dos TACC analisados
foram encontrados um total de 137 descritores, variando de três a seis termos por
resumo. A quantidade de palavras-chave usadas apontou que os resumos dos TACC
não seguiram uma normatização interna do programa de Mestrado Profissional em
Ensino na Saúde. Contudo, foi preciso se adequar aos periódicos escolhidos para
submissão, após a defesa dos trabalhos acadêmicos, seguindo as exigências
pressupostas para a possibilidade de publicação. Vários termos utilizados como
palavras-chave dos resumos dos TACC não foram encontrados nos principais bancos
de terminologias (MeSH, DeCS e Thesaurus), mas possuíam força indexadora tão
representativa à construção do trabalho acadêmico quanto os termos presentes nas
bases de acesso, sendo possível sugerir que novos termos sejam incluídos nos
portais de recuperação das informações. Essa pesquisa apontou que 89,20% dos
resumos possuem palavras-chave separadas por ponto, indicando que foi respeitada
a normatização vigente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
contribuindo, de modo significativo, com uma escrita correta e com a garantia da
publicação dos artigos gerados. Os autores dos TACC utilizaram descritores
codificados. Entretanto, não citaram em suas metodologias, a numeração do registro,
nem o portal onde os mesmos foram obtidos, levando a concluir haver falta de prática
ao acessar as bases de dados disponíveis, onde a distinção entre termos livres ou
estruturados poderia contribuir melhor com a escolha correta das palavras
finalizadoras de seus resumos. Ressalta-se ainda que várias terminologias usadas por
eles, possuíam grande relevância na coesão e coerência nos resumos em que se

19

encontravam, apresentando forte potencial de indexação no portal DeCS. Isso
evidencia haver necessidade de uma padronização mínima na escolha dos
descritores para cada temática abordada, possibilitando uma constante alimentação
dos bancos de dados disponíveis, considerando a dinamicidade das indexações para
a adequada recuperação da informação a partir de termos confiáveis e já existentes.
Palavras-chave: Descritores em Ciências da Saúde; Vocabulário Controlado; Banco
de Dados; Levantamentos e Questionários.

ABSTRACT

To define studies and retrieve information, it is important to use standardized terms
and pre-defined by specialists called descriptors, allowing the researcher, from words
structured and scientifically identified, access to files for bibliographic theoretical. This
work aims to carry out the survey of keywords and the keywords used in scholarly
works of conclusion of course (TACC) defended in 2013 and 2014. According to the
inclusion criteria, exploratory study, descriptive, documentary, with a quantitative
approach, where online tool was developed with 17 questions identified as Electronic
Protocol of indexers Terms Summaries (PELTIR), to obtain the terms finalizers
described and later analysis of the surveys. The interrogative instrument was
developed on the platform Google drive, to support the documentary analysis, being
validated through an Electronic Validation Panel during the discipline technology
applied in teaching and research in health (TAEPS), from the same institution. The
variables analyzed were: (a) amount of keywords, (b) finalizer Nomenclature of
summary: keywords or descriptors, (c) characterization of keywords: free and
structured terms, (d) frequency of keywords, (and) Terminology of input keywords, (f)
capture of key words in the titles and (g) score used between the keywords. Of the 37
TACC analyzed summaries were found a total of 137 descriptors, ranging from 3 to 6
terms per summary. The amount of keywords used pointed out that the summaries of
the TACC did not follow an internal standardization of Professional master's program
in Health Education. However, it was necessary to fit the journals chosen for
submission, after the defence of academic papers, following the requirements
presuppose the possibility of publication. Various terms used as keywords of the TACC
summaries were not found in the main terminology banks (MeSH, DeCS and
Thesaurus), but had strength so the construction of the indexing representative
academic work as the terms present in the bases of access, being possible to suggest
new terms are included in the recovery of information portals. This research pointed
out that 89.20% of abstracts have keywords separated by dot, indicating that it was
respected the prevailing standards of the Brazilian Association of technical standards
(ABNT), contributing significantly, with a correct writing and with the guarantee of
publication of articles generated. The authors of the TACC used encoded descriptors.
However, do not have cited in their methodologies, registry numbers, neither the gate
where they were obtained, leading to complete lack of practice when accessing the
databases available, where the distinction between free or structured terms could
contribute better with the correct choice of words post-production of their abstracts.
Points out that various terminologies used by them, had great relevance in cohesion
and coherence in summaries in which they found, showing strong potential for indexing

20

the portal DeCS. This highlights the need for a minimum standardization in the choice
of descriptors for each theme addressed, enabling a constant feeding of the available
databases, considering the dynamism of the indexes for the proper recovery of
information from reliable and existing terms.
Keywords: Health Sciences descriptors; Controlled Vocabulary; Database; Surveys
and Questionnaires.

2.1 INTRODUÇÃO
O Mestrado Profissional em Ensino na Saúde (MPES), com a proposta de
qualificar professores universitários e profissionais preceptores que atuam junto aos
alunos de graduação da área da saúde, representa, através do Núcleo de Educação
Médica (NEMED) da Faculdade de Medicina (FAMED), importante curso de pósgraduação a nível Stricto sensu da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Ao incentivar o ensino e a pesquisa no desenvolvimento de formas inovadoras
de educação na saúde, respeitando as diretrizes organizacionais do sistema único, o
MPES intervém de modo significativo na realidade social, a partir de uma visão crítica
da construção científica das práticas profissionais, utilizando a tecnologia como
instrumento de grande relevância na formação de docentes e discentes.
A formação de profissionais para a integralidade do cuidado em saúde
representa uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar
o grande desafio de otimizar seus recursos numa proposta inovadora e
corajosa de um sistema universal e equânime. Esses processos formativos
devem considerar o acelerado ritmo de evolução do conhecimento, as
mudanças do método de trabalho em saúde, as transformações decorrentes
de aspectos demográficos e epidemiológicos, com vistas ao equilíbrio entre
a excelência técnica e a relevância social. Espera-se formar cidadãosprofissionais críticos e reflexivos, com conhecimentos, habilidades e atitudes
que os tornem aptos a atuar em um sistema de saúde qualificado e integrado
(VILELA; BATISTA, 2015).

O MPES apresenta a produção científica como exigência do programa para a
titulação de mestre, o que inclui a construção do Trabalho Acadêmico de Conclusão
de Curso (TACC) e a defesa dos seus resultados, possibilitando o despertar de
inquietações oriundas da atuação docente-assistencial.
O desenvolvimento das produções científicas teoricamente embasadas por
meio de pesquisas originais (primárias) alimenta-se de informações obtidas de
levantamento rigorosamente referenciado, a partir de buscas estrategicamente
direcionadas a bases de conteúdos completos e acessíveis.

21

O conhecimento científico e técnico em saúde tem nos periódicos o seu
principal meio de publicação, com controle de qualidade exercido, entre outros, pela
sua indexação em bases de dados bibliográficos que registram, por meio de artigos
científicos e outros tipos de textos (editoriais, cartas, etc.), o conhecimento público
atualizado e acumulado ao longo dos anos (PACKER; TARDELLI; CASTRO, 2007).
A indexação é o conjunto de atividades que consiste em identificar nos
documentos a sua essência, visando extrair os indicadores de seu conteúdo para
serem recuperados posteriormente (FERREIRA et al, 2010). Essa técnica de análise
de conteúdo condensa a informação significativa dos documentos, através da
atribuição de termos, sendo um dos processos básicos de recuperação da informação
(VIEIRA, 1988).
Os fundamentos teóricos da informação são estabelecidos por leis e princípios
empíricos de contagem de documentos, contemplados na Bibliometria. Apesar de
pouco conhecido, este termo evidencia a análise de citações, empoderando a
literatura, virtual ou escrita, nos processos de comunicação do conhecimento, através
da investigação e da quantificação da informação científica.
A Bibliometria é uma ferramenta estatística que permite mapear e gerar
diferentes indicadores de tratamento e gestão da informação e do conhecimento,
especialmente em sistemas de informação e de comunicação científicos e
tecnológicos, de produtividade, necessários ao planejamento, avaliação e gestão da
ciência e da tecnologia, de um determinado país ou comunidade científica (GUEDES;
BORSCHIVER, 2005).
Enquanto ciência, a Bibliometria apresenta leis que abordam a produtividade
de periódicos, de autores e a frequência de palavras. As principais são: Lei de
Bradford (produtividade de periódicos), Lei de Lotka (produtividade científica de
autores) e Leis de Zipf (frequência de palavras). A Lei de Zipf, formulada em 1949,
tem grande relevância neste trabalho, apresenta dois princípios: um para palavras de
alta frequência (Princípio Geral do Menor Esforço) e outro para as de baixa frequência
(Lei de Zipf-Booth, revisada e modificada matematicamente por Booth, em 1967).
A Bibliometria desde sua origem é marcada por uma dupla preocupação: a
análise da produção científica e a busca de benefícios práticos imediatos para
bibliotecas, como o desenvolvimento de coleções e a gestão de serviços bibliotecários
(FIGUEIREDO, 1977). Promove também o controle bibliográfico, permitindo-se

22

conhecer o tamanho dos acervos, suas características e a elaboração de previsões
de conhecimento (ARAÚJO, 2006).
As bibliotecas virtuais representam acervo de pesquisa a documentos
acadêmicos de conteúdo relevante à ciência, permitindo acesso através de varreduras
relacionadas ao tema pesquisado. O portal de Periódicos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES), uma das maiores bibliotecas
virtuais do mundo, contribui de maneira significativa, desde novembro de 2000,
disponibilizando conteúdo de alto nível científico, no âmbito acadêmico nacional
(http://periodicos.capes.gov.br/).
Uma das buscas da Ciência é a facilitação da compreensão e da
comunicação entre os povos de diferentes culturas e nacionalidades. Os
autores ressaltam a importância da padronização e da universalização do
conhecimento para que haja tanto a possibilidade de comparação e de
reprodução dos resultados de estudos científicos entre os diferentes povos,
como a difusão e a troca de informações sobre assuntos específicos
(PEREIRA-SILVA et al, 2005).

O ponto de partida para executar a pesquisa é acessar os Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS), localizando o assunto abordado, através de palavraschave conhecidas também como keywords, descritores ou unitermos (PELLIZZON,
2004).
O DeCS surgiu em 1986, pela Biblioteca Regional de Medicina (BIREME)
baseado no Medical Subject Headings (MeSH) e produzido pela Biblioteca Americana
Nacional de Medicina em 1963, estando em constante processo de atualização ao
retirar e acrescentar em sua indexação termos que facilitem a busca científica
(TEIXEIRA; BOTELHO, 2012).
O DeCS é trilíngue, apresentando terminologia padrão em português, inglês
e espanhol e, unificando o vocabulário científico (CAMPANATTI-OSTIZ; ANDRADE,
2010). Ao indexar artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, capítulos
de livros, teses e outros tipos de materiais na pesquisa, contribui para a recuperação
de assuntos na base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), assim como em outras fontes de informação na
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). O portal DeCS, como vocabulário de linguagem
única para indexação, recuperação e navegação em todas as fontes de informação
em 37 países na América Latina e do Caribe (PEREIRA; MONTERO, 2012), teve
participação crucial na construção das informações citadas e discutidas nessa

23

pesquisa, sendo considerada ferramenta essencial do objeto de estudo, ressaltando
a pertinência do mesmo.
O portal DeCS compõe um vocabulário dinâmico que processa crescimento
constante de termos e categorias exclusivas, como ‘Ciência e Saúde’, ‘Homeopatia’,
‘Saúde Pública’ e ‘Vigilância Sanitária’ ou, oriundas do MeSH, registrando a cada ano
um mínimo de 1000 interações na base de dados, dentre alterações, substituições e
criações de novos termos ou áreas. O número é maior que o total, pois um descritor
pode ocorrer mais de uma vez na hierarquia e possuir vários sinônimos autorizados
(PORTAL BVS, 2015).
Assim como o DeCS e o MeSH, o Thesaurus também contribui como
importante instrumento de indexação e recuperação de informações, reunindo termos,
também chamados de descritores, através de um vocabulário estruturado e,
relacionando conceitos de acordo com a área de atuação.
O Thesaurus garante aos documentalistas e pesquisadores o processamento
e a busca dessas informações de forma didática e organizada. A conceituação dos
termos e as relações entre eles, definidas pelo sistema ontológico da área e pelo
estudo de cada termo, é o que diferencia o Thesaurus de outros vocabulários
estruturados (PORTAL INEP, 2016).
A localização da terminologia autorizada e reconhecida mundialmente como
vocabulário estruturado é o primeiro passo à busca de periódicos de acesso fácil e
gratuito, possibilitando aos pesquisadores autonomia e incentivo na recuperação de
informações importantes ao estudo científico abordado (PELLIZZON, 2004).
Vocabulários estruturados são necessários para descrever, organizar e prover
acesso à informação. Isso permite ao usuário recuperar a informação com o termo
exato que foi escolhido para descrever o conteúdo do documento científico (PEREIRA;
MONTEIRO, 2012).
O domínio apropriado do vocabulário estruturado e da nomenclatura
especializada, bem como uma maior habilidade no manuseio dos portais de acesso e
das bases de busca disponíveis, oferecem à comunidade científica e acadêmica
arquivos de nível científico elevado, com conteúdo rebuscado dos temas abordados e
evidenciados na contextualização do ensino em saúde.
Dada sua importância na indexação dos documentos científicos, a preparação
ou escolha inadequada dessa nomenclatura, bem como sua simples apresentação,
juntamente com excessos e omissões, dificulta a indexação do assunto, deixando de

24

cumprir uma exigência do periódico onde se pretende publicar (PORTAL ENAGO
ACADEMY, 2016).
De acordo com o Padrão UFAL de Normalização (GUEDES et al, 2013), a
nomenclatura finalizadora de resumos é identificada por palavras representativas do
conteúdo do trabalho, as quais podem ser palavras-chave ou descritores. Esses
termos descritivos das ideias centrais da pesquisa estão localizados logo abaixo dos
resumos e caracterizam o trabalho a ser publicado, servindo de subsídio identificador
das pesquisas nas bases e plataformas acessadas para buscas futuras.
O pesquisador, que acerta na escolha do(s) descritor(es), da(s) biblioteca(s)
virtual(is) e de seu(s) filtro(s), tem êxito no levantamento de publicações científicas
sobre o tema pesquisado, isto porque facilita seu trabalho quanto a tomada de
decisão, além de poupar tempo e garantir uma varredura completa.
Um problema frequente é como procurar, ou seja, quais palavras devem ser
inseridas no campo de pesquisa, o que remete à dúvida: será que a base de dados
“entenderá” o que pretendemos? Para isso, é preciso compreender o que são
descritores de saúde (POMPEI, 2010).
As palavras-chave e os descritores, enquanto terminologias de comunicação
apropriadas na definição de estudos e recuperação de informações comportam-se,
nesse contexto, como ferramentas que garantem o êxito do download das publicações
disponíveis nos arquivos de acesso. Também identificados como nomenclatura
finalizadora de resumos, esses termos se configuram como vocabulários estruturados,
padronizados e pré-definidos para buscas e produções científicas futuras.
As palavras-chave e os descritores são núcleos temáticos do trabalho
construído e, devem estar presentes nos resumos, informando o recorte da pesquisa
e os procedimentos e resultados alcançados (FERREIRA et al, 2010). Representam
importantes ferramentas de varredura virtual em acervos bibliotecários, relevantes ao
êxito no acesso a publicações que embasaram documentos relacionados ao tema
pesquisado. A mesma significância se faz presente na utilização desses termos em
trabalhos acadêmicos e profissionais de conclusão de cursos de graduação e pósgraduação, valorizando cientificamente não só a própria pesquisa como também o
programa, no qual foi desenvolvida.
As palavras-chave e os descritores são uns dos principais indexadores
científicos. A execução de acesso e busca desses termos se dá de forma hierárquica,
a partir dos mais amplos ou mais específicos, dentro da mesma estrutura

25

terminológica. Permitem verificar se uma palavra encontrada no texto faz parte de um
conjunto de termos específicos sobre uma entidade biológica, como também permitem
verificar a presença de associações antes não exploradas entre essas entidades
(JEZUZ, 2013).
Numa base de dados de alta qualidade, como, por exemplo, a Literatura
Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), palavras que não são descritores
padronizados também levarão a um resultado na pesquisa, pois bases com essa
qualidade conseguem agrupar palavras não padronizadas em certos descritores
padronizados. Porém, o uso correto desses vocabulários proporciona ao pesquisador
um levantamento mais amplo das publicações, cobrindo o tema pretendido (POMPEI,
2010).
Diferença genérica existente entre descritores e palavras-chave é o fato
dessas últimas representarem a simplicidade de expressões compostas pelo próprio
autor para definir seus assuntos, sendo aleatórias e retiradas de textos de linguagem
livre, indicando não obedecer nenhuma estrutura. Já os descritores, ao contrário dos
termos livres, são definidos por estudiosos nos temas abordados e organizados
hierarquicamente em plataformas virtuais, possibilitando a pesquisa e a recuperação
de artigos.
Segundo Brandau, Monteiro e Braile (2005) a palavra-chave pode se tornar
um descritor, mas para isso ela tem que passar por um rígido controle de sinônimos,
significado e importância na árvore de um determinado assunto, o que leva a uma
organização hierárquica e padronizada como ocorre com os termos estruturados e as
terminologias de entrada. Por essa razão é de fundamental importância que os
autores consultem o DeCS e/ou o MeSH e coloquem os termos que melhor reflitam o
fulcro do artigo.
Em Ciências da Saúde, os descritores devem ser atualizados com frequência,
tanto para inserir novos vocabulários, como para revisar os existentes, com a
finalidade de tornar a busca mais efetiva com menos publicações inerentes ao tema
que se pretende pesquisar.
As terminologias de entrada têm o objetivo de padronizar e aperfeiçoar
termos, conceitos e siglas que favorecem a recuperação, acesso, divulgação e
disseminação das informações institucionais na área de saúde (PORTAL BVS, 2015).
Sua importância se consolida na resposta dada à explosão de informações, as quais
levam à necessidade de se apresentar designações próprias para muitos conceitos

26

criados, especialmente na ciência e tecnologia, para, entre outros fins, efetivar as
comunicações internacionais, disseminar conhecimentos entre todos os povos do
mundo (PONTES, 1997).
O apanhado de termos e palavras-chave pode ser providenciado por
fichamentos e formulários eletrônicos que, através da execução de um protocolo,
viabilizam o acesso por sistemas como o Google drive, sendo essa uma forma gratuita
e fácil de fazer backup dos arquivos (GOOGLE DRIVE, 2014). Essa ferramenta
armazena todos os tipos de arquivos nos servidores do Google para que esteja
disponível em qualquer lugar com acesso à internet, sendo de fácil instalação e
manipulação (GREGO, 2012).
Os descritores ou palavras-chave auxiliam nas buscas ao agregar grande
valor para a indexação, considerando que muitos pesquisadores da área de saúde,
apenas para delimitar um campo da ciência, utilizam estes termos para acessar
informações fundamentais nas pesquisas sobre doenças, técnicas cirúrgicas ou
mesmo escrever um trabalho original. Caso eles não estejam de acordo com a
nomenclatura das bases de dados, o artigo corre o risco de não ser encontrado e,
portanto, nem citado, fazendo com que essa falta de descritores torne a informação
perdida (BRANDAU; MONTEIRO; BRAILE, 2005).
A quantidade e a frequência com as quais as palavras-chave aparecem nos
textos tem bastante significância na fase de submissão à publicação da pesquisa, pois
a regulamentação exigida pelos periódicos escolhidos para essa submissão mostra o
grau de credibilidade dessas revistas no meio científico onde se inserem. Porém, é na
especificidade dessas palavras que se encontra sua força indexadora ao tentar
alcançar o público-alvo de interesse, bem como na determinação do rigor
metodológico da escrita que a quantidade e frequência das terminologias finalizadoras
devem ser respeitadas.
Tanto as palavras-chave quanto os resumos e os títulos das pesquisas
representam elementos de recuperação da informação a partir da indexação
sistematizada dos documentos nos quais estão presentes. Sua importância também
se faz presente no âmbito da comunicação científica (GONÇALVES, 2008). Ao se
captar palavras e termos presentes nos títulos dos trabalhos, destinados a servir de
vocábulos finalizadores dos resumos, o pesquisador estará reduzindo suas chances
de oferecer à comunidade científica um espectro mais amplo de fontes bibliográficas
de acesso para referenciar sua pesquisa.

27

Ao serem escolhidas, preferencialmente, a partir de vocabulário controlado
(ABNT. NBR 6028, 2003), as palavras-chave e descritores de um resumo científico se
comportam como a menor seção da escrita em artigos científicos. Porém, apresentam
seu uso ainda não padronizado entre as revistas científicas. (AQUINO; AQUINO,
2013). A relevância em se padronizar a forma como esses termos são dispostos,
considerando também a separação entre eles pela pontuação mais adequada,
desperta nos estudiosos a necessidade de redigir seus trabalhos da forma mais
rigorosa possível, respeitando a normatização vigente e colocando-os em posição
privilegiada no processo de submissão e possível publicação nos periódicos da área.
A necessidade de linguagem comum é consenso, e, para tanto, requer
habilidades para que se estruture e propague uma boa nomenclatura, principalmente
pela quantidade de diferentes atores e interesses envolvidos. A área da saúde tem
linguagem de difícil entendimento pelo leigo. Cada termo médico caracteriza um
objeto, sugere uma ação, representa uma ideia ou define um procedimento, cujo
significado está na própria palavra (PEREIRA; MONTERO, 2012).
Importância

deve

ser

dada

a

padronização

e

universalização

do

conhecimento, para que haja tanto a possibilidade de comparação e de reprodução
dos resultados de estudos científicos entre os diferentes povos, como a difusão e a
troca de informações sobre assuntos específicos (CAMPANATTI-OSTIZ; ANDRADE,
2010).
Esse artigo parte do pressuposto de que a redação do trabalho de conclusão
representa uma etapa importante no relatório final da produção científica, onde a
correta execução da seção palavras-chave ou descritores é fundamental para a
indexação da pesquisa, subsidiando a recuperação dos estudos desenvolvidos e das
informações neles contidas. O presente trabalho teve como objetivo geral realizar um
levantamento das palavras-chave/descritores utilizados nas produções científicas do
MPES 2011 e 2012, defendidas em 2013 e 2014.
Seguem abaixo os objetivos específicos:
1. Identificar os termos utilizados nos resumos dos Trabalhos Acadêmicos de
Conclusão de Curso (TACC);
2. Analisar os palavras-chave/descritores em ciências da saúde livres e
estruturados como vocábulos finalizadores dos resumos;
3. Descrever a importância dos portais de busca na indexação de trabalhos
acadêmicos.

28

2.2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratório e descritivo segundo os objetivos, com
procedimentos de coleta e fontes de informação do tipo documental, apresentando
dados de natureza quantitativa, que compreende três etapas (Fig.1): (a) escolha dos
critérios de inclusão, (b) desenvolvimento do instrumento eletrônico para obtenção dos
descritores (coleta) e (c) execução e análise dos inquéritos (questionários).
Figura 1 – Mapa conceitual da metodologia do artigo.

Fonte: Elaborada pela autora.

a) Escolha dos critérios de inclusão:
A busca dos dados ocorreu na própria instituição – Faculdade de
Medicina/Universidade Federal de Alagoas (FAMED/UFAL), após assinatura do termo
de autorização, na qual as produções científicas selecionadas (dissertações,
produtos, artigos e resumos) obedeceram aos seguintes critérios de inclusão:
pesquisas desenvolvidas, defendidas e devidamente protocoladas (entregues as
cópias impressas e digitalizadas) por mestrandos do MPES, descritas nos TACC, das
turmas de 2011 e 2012 e defendidas em 2013 e 2014. O site do Programa
(http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/famed/pos-graduacao/ensino-na-saude/
trabalhos-academicos) representou fonte fundamental de busca das informações
contidas em suas produções de conclusão do curso, sendo visitado com bastante
regularidade para a obtenção dos dados da pesquisa.

29

b) Desenvolvimento do instrumento eletrônico para obtenção dos descritores (coleta):
Para obtenção das informações estruturais e não estruturais, voltadas para
identificação do estudo e a obtenção dos descritores e/ou palavras-chave usados nos
resumos dos TACC, como termos referenciais para indexação dos artigos, foi
construído um instrumento de investigação para inquérito dos trabalhos, intitulado
como: Protocolo Eletrônico de Levantamento de Termos Indexadores de Resumos
(PELTIR). Tal instrumento foi desenvolvido na plataforma Google drive, o qual possui
perguntas estruturadas e não estruturadas, distribuídas em duas fases: a primeira
trata do perfil dos TACC, a qual contém cinco perguntas; a segunda interroga as
palavras-chave dos resumos dos TACC e contém 12 perguntas.
O PELTIR foi submetido a um processo de validação de conteúdo por meio
de um Painel de Validação Eletrônico (PVE), sendo uma das atividades práticas da
disciplina de Tecnologias Aplicadas ao Ensino e Pesquisa em Saúde (TAEPS), sendo
executado num encontro presencial. A experiência foi vivenciada com discentes do
Mestrado Profissional de Ensino na Saúde (MPES) da UFAL, os quais são docentes
de nível superior em cursos da área da saúde, que estavam matriculados na disciplina
eletiva TAEPS, ofertada semestralmente pelo MPES.
O PVE foi composto por quatro fases, a saber: 1ª – Apresentação do link do
instrumento na íntegra no formato de formulário eletrônico; 2ª - Disponibilização do
link do instrumento, com um espaço abaixo de cada descrição ou pergunta para
modificação dos itens; 3ª – Parecer técnico de cada descrição ou pergunta após
adequação do instrumento, o qual possuía os seguintes critérios: relevância,
pertinência, clareza, coesão, coerência, objetividade, simplicidade e aprovação. No
final do formulário, uma análise geral do instrumento de medida foi disposta na Escala
de Likert. O PVE realizado de forma online facilitou a modificação dos itens
inadequados de acordo com o consenso do grupo e foi possível modificá-los, durante
o painel.

c) Execução e Análise dos inquéritos (questionários):
Para as análises, após o preenchimento de cada protocolo desenvolvido na
Plataforma Google Drive em Formulários, os dados foram organizados e
armazenados num banco que reporta para o Excel e, automaticamente, gera gráficos
com os dados quantitativos referentes às informações levantadas. As variáveis

30

analisadas foram: (a) Quantidade de palavras-chave, (b) Nomenclatura finalizadora
de resumo: palavras-chave ou descritores, (c) Caracterização das palavras-chave:
termos livres e estruturados, (d) Frequência das palavras-chave, (e) Terminologias de
entrada das palavras-chave, (f) Captação de palavras-chave nos títulos e (g)
Pontuação usada entre as palavras-chave.
Cada uma dessas variáveis foi estruturada esquematicamente em mapas
conceituais, através da ferramenta CmapTools (https://cmaptools.softonic.com.br/),
dispondo os resultados por meio de uma rede significativa de informações claras e
organizadas para a compreensão cognitiva das discussões levantadas. De modo
diferenciado, progressivo e integrado, as temáticas dos mapas conceituais foram
desdobradas em conceitos sequenciais e hierarquizados, facilitando a compreensão
ordenada dos conteúdos discutidos (NOVAK; GOWIN, 1996).

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para analisar as variáveis, foi necessário identificar os TACC, através do título
e da autoria de cada um dos resumos (Quadro 1). A representação dos resultados,
através das tabelas e das ilustrações (quadros, gráficos, figuras e mapas), exibiram
como fontes de citação os termos TACC/MPES 2011-2013 e TACC/MPES 2012-2014,
respeitando qualquer variação entre o ano de ingresso do mestrando e o ano de
entrega da pesquisa. A letra R, seguido da numeração, simplesmente ordena, em
ordem alfabética, os trabalhos pelos primeiros nomes dos autores.
Quadro 1: Identificação dos TACC/MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014.
TACC 2011
R1
R2
R3
R4
R5
R6
R7

Metodologias ativas de ensino aprendizagem no curso de graduação
em Enfermagem: a percepção do estudante
Saberes e práticas de docentes no uso das tecnologias da informação
e comunicação (TIC) no ensino superior na Saúde
Práticas educativas e a formação do graduando de Enfermagem com
foco na Atenção Básica
A supervisão de estágio em Fonoaudiologia: características e
desafios docentes em Alagoas
Saberes e práticas de docentes de um curso de graduação em
Enfermagem e a relação com o Projeto Pedagógico
Integração ensino serviço na formação de enfermeiros na Estratégia
Saúde da Família
Pensamento curricular contemporâneo na formação dos cursos de
graduação em Enfermagem em universidades públicas

FERREIRA A., 2013
ALBUQUERQUE,
2013
FARIAS, 2013
LIMA B., 2013
FERREIRA C., 2013
SILVA D., 2013
SILVA E., 2014

31

R8
R9
R10
R11
R12
R13
R14
R15
R16
R17
R18

Interdisciplinaridade no ensino em saúde: o olhar do preceptor na
Estratégia de Saúde da Família
Ensino e aprendizagem em estágio supervisionado:
estágio
integrado em saúde
Desenvolvimento discente no estágio em Estratégia Saúde da
Família
Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina:
efeitos de sentidos da noção de competências.
A prática da atenção integral em Saúde Bucal na Estratégia de Saúde
da Família de Alagoas
Avaliação das práticas das disciplinas Saúde e Sociedade do curso
de Medicina da UFAL
Os estágios em um serviço de urgência: o olhar dos gestores
Implementação do Projeto Político Pedagógico de uma instituição de
ensino superior no interior de Alagoas – perspectivas discentes
Análise da produção científica brasileira sobre as metodologias ativas
de aprendizagem na área de Saúde
Inclusão do aluno com deficiência no ensino superior em Saúde nas
universidades públicas do Estado de Alagoas: atores, realidade e
práticas
Estresse ocupacional e fadiga como preditores da síndrome de
Burnout em médicos docentes

BISPO, 2013
PIMENTEL, 2013
CAVALCANTE, 2013
ARAUJO L., 2013
PEIXOTO, 2013
BARROS, 2013
VIEIRA, 2013
MATOS, 2013
ARAÚJO S., 2013
LIMA U., 2013
MENDONÇA, 2013

TACC 2012
R1
R2
R3
R4
R5
R6
R7
R8
R9
R10
R11
R12
R13
R14
R15
R16

A docência na Fisioterapia: uma necessária formação pedagógica
Preceptoria no estágio curricular de Nutrição: o desafio do fazer
O tutorial (mentoring) na formação do enfermeiro
Dependência química pelo crack: vivências e percepções dos
estudantes de um curso médico
Percepção discente quanto às mudanças implementadas após
avaliação do curso de Fisioterapia em uma instituição de ensino
superior
PRÓ/PET-Saúde III e o perfil formativo do Odontólogo
Rodas de conversa utilizadas numa unidade de saúde: uma análise
de sua adequação ao ensino em serviço de Saúde
Saberes docentes sobre processo ensino-aprendizagem em Saúde
Integração ensino e serviço em hospital universitário: a percepção do
discente em Enfermagem
Percepção do estudante de Medicina sobre a atenção à mulher no
climatério no internato em unidade de Saúde da Família
Clínica ampliada: as oportunidades de vivência discente no estágio
rural em Arapiraca
Vivência no SUS em Alagoas e sua contribuição para formação
profissional em Saúde sob a ótica dos preceptores.
Currículo integrado: percepção da interdisciplinaridade na formação
de Enfermeiros
Desafios e possibilidades no exercício da preceptoria do PRÓ-PETSaúde
Tendências de mudanças em um curso de graduação em Fisioterapia
de Alagoas
Estratégias de ensino-aprendizagem no contexto do curso de
graduação em Enfermagem

OLIVEIRA A.L., 2014
FRANÇA, 2014
RODRIGUES, 2014
PEIXOTO, 2014
OLIVEIRA A., 2014
FREIRE, 2014
SILVA C., 2014
SANTOS E., 2014
TENÓRIO, 2014
PASSOS, 2014
TAVEIRA, 2014
SILVA M., 2014
SANTOS N., 2014
LIMA, 2014
TEIXEIRA, 2014
ABREU, 2014

32

Avaliação das ações em atenção primária à saúde no estágio em
Saúde da Família
Interdisciplinaridade na formação: percepção dos formandos em
R18
Fisioterapia
Prática docente e interdisciplinaridade em um estágio em Saúde
R19
Coletiva
Fonte: Elaborado pela autora.
R17

LINS, 2014
CARVALHO, 2014
BIANA, 2014

a) Quantidade de palavras-chave
As palavras-chave dos resumos de artigos científicos são unitermos ou
politermos, livres ou estruturados, do próprio autor para descrever de maneira
sintetizada os assuntos principais de seu texto, os quais identificam ideias e temas de
relevância para servir de referência nas varreduras realizadas em bibliotecas virtuais,
bem como na indexação de tais documentos para ampliar sua visibilidade e garantir
sua escalabilidade a nível mundial.
Na Tabela 1, observa-se a quantidade de palavras-chave (n=137), bem como
seus percentuais nos resumos (n=37), dos TACC analisados, nos quais houve uma
média de três a seis termos, sendo o primeiro em maior porcentagem.
Tabela 1: Quantidade de palavras-chave encontradas por resumo nos trabalhos
acadêmicos do MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014.
TOTAL DE RESUMOS (%)
QUANTIDADE DE PALAVRAS-CHAVE
56,80

3

21,60

4

16,20

5

5,40

6

Fonte: Elaborada pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES 20112014 e TACC/MPES 2012-2014.

O número de palavras-chave exigido nas normas de publicações de anais e
periódicos varia de três a oito. Nos trabalhos acadêmicos do MPES essa quantidade
variou de três a seis. Entretanto, 94,60% correspondem a resumos que continham de
três a cinco termos, sendo esse intervalo considerado adequado por convergir com a
maior parte das normas de submissão analisadas. A Fig.2 corresponde à síntese
esquematizada, por meio de um mapa conceitual, dos resultados da variável que trata
da quantidade de palavras-chave.

33

Figura 2 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: quantidade de
palavras-chave.

Fonte: Elaborada pela autora.

As regras que orientam a preparação dos resumos e dos manuscritos
submetidos à publicação são verdadeiros roteiros de padronização científica,
normatizando de modo rigoroso e objetivo os trabalhos que servirão de referencial
teórico aos pesquisadores em exercício.
A Revista Brasileira de Educação Médica, importante periódico da área da
saúde, de periodicidade trimestral, normatiza a preparação dos manuscritos que
recebe, orientando para que os resumos apresentem no mínimo três e no máximo oito
palavras-chave,

devendo

(http://decs.bvs.br/),

para

estas

serem

resumos

extraídas
em

do

português

vocabulário
e

do

DeCS
MeSH

(http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html), para aqueles em inglês.
De acordo com as normas editoriais da Revista Texto & Contexto, os
manuscritos devem ser preparados com resumos incluindo de cinco a oito descritores
no idioma original da pesquisa, tomando como referência de consulta os Portais DeCS
e MeSH.
A Revista Medicina da Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto (USPRP),
através da publicação de artigos originais, revisões, simpósios temáticos, casos
clínicos, pontos de vista, descrição de métodos, técnicas, temas de ensino médico,

34

resumos de dissertações e teses de pós-graduação e trabalhos apresentados em
eventos científicos, sugere que os resumos devem ser apresentados em português e
inglês, de forma estruturada, contendo três a sete termos extraídos do vocabulário
DeCS e MeSH.
A Revista Ciência & Saúde Coletiva, indexada em bases importantes como
Scielo, Lilacs e Medline, propõe que logo abaixo do resumo os autores devem indicar
até no máximo, cinco palavras-chave/keywords. As palavras-chave na língua original
e em inglês devem constar no DeCS/MeSH.
A Revista Trabalho, Educação e Saúde – Fiocruz, aceita contribuições
inéditas dos seguintes tipos: ensaios, artigos, debates, entrevistas, resenhas,
estrutura seus manuscritos com no mínimo de três e no máximo cinco palavras-chave
descritoras do conteúdo do trabalho.
A Revista Educação Especial, com foco nesse contexto de educação, recebe
continuamente trabalhos para publicação e coloca que as palavras-chave devem ser
indicadas após o resumo (mínimo de três e máximo de cinco palavras), utilizando o
link Thesaurus Brasileiro da Educação do INEP (site www.inep.gov.br).
O Periódico Educação e Pesquisa publica artigos com resumos contendo de
três a cinco palavras-chave. Já o Periódico Cadernos de Pesquisa em Educação que
trata da educação de forma ampla, indica que ao final dos resumos devem haver, no
máximo, quatro palavras-chave (descritores) do conteúdo do texto, que devem ser
buscadas no Thesaurus Brasileiro de Educação e/ou no Thesaurus da Unesco.
A Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação prioriza abordagens
críticas e inovadoras, aceita resumos que apresentem de três a cinco palavras-chave,
onde estas devem refletir adequadamente a temática abordada.
O Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM) evento anual
desenvolvido pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e de grande
relevância na área, exige que os resumos submetidos utilizem até cinco palavraschave, de acordo com o DeCS.
O Padrão UFAL de Normalização (GUEDES et al, 2013) dos trabalhos
produzidos nos cursos de graduação e pós-graduação da universidade, recomenda a
indicação de até cinco palavras-chave nos resumos.
Os periódicos citados foram utilizados pelos mestrandos do MPES para
submissão de suas pesquisas e o COBEM foi o evento mais procurado pelos docentes
e discentes desse programa de pós-graduação. Por isso, foram apontados para a

35

discussão do quantitativo de palavras-chave exigidas nas normas de submissão de
seus trabalhos acadêmicos.
b) Nomenclatura finalizadora de resumo: ‘palavras-chave’ ou ‘descritores’
Os descritores são unitermos ou politermos, estruturados (padronizados), que
servem para sintetizar assuntos principais de trabalhos acadêmicos e recuperar
informações. Tais termos têm as mesmas finalidades das palavras-chave. Entretanto,
possuem registro nos portais DeCS, MeSH, Thesaurus Brasileiro de Educação
e Thesaurus da Unesco. Tanto os descritores quanto as palavras-chave podem ser
utilizadas como nomenclaturas para finalizar os resumos, de maneira a direcionar o
leitor sobre os principais conteúdos abordados no tema.
Os 37 resumos dos TACC apontaram o termo ‘palavras-chave’ como o mais
usado, ao invés do termo ‘descritores’, sendo 34 resumos acompanhados da
nomenclatura ‘palavras-chave’. Nenhum resumo contemplou em sua metodologia os
portais de busca de seus descritores, os quais poderiam ser: DeCS, MeSH,
Thesaurus Brasileiro de Educação e Thesaurus da Unesco.
A nomenclatura finalizadora (Fig.3) encontrada nos resumos indicou o termo
‘palavras-chave’ como o mais preponderante, revelando uma padronização
consolidada, tradicionalmente, pela prática corriqueira do uso dessa nomenclatura nos
trabalhos de conclusão de curso de pós-graduandos de diversas áreas. Esse fato não
caracterizou o desinteresse dos autores do MPES na indexação dos trabalhos
pesquisados, pois os mesmos apesar de não terem usado a nominata ‘descritores’,
inseriram terminologias registradas no DeCS, configurando uma relação de
descritores estruturados.

36

Figura 3 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: nomenclatura
finalizadora de resumo.

Fonte: Elaborada pela autora.

Os periódicos Cadernos de Pesquisa em Educação e Revista Educação
Especial determinam, em suas normas de submissão de trabalhos científicos, que as
palavras-chave dos resumos sejam compostas por descritores obtidos no
Thesaurus Brasileiro de Educação. O primeiro sugere também a busca de descritores
no portal Thesaurus da Unesco e o segundo exige que a palavra-chave ‘Educação
Especial’ conste, obrigatoriamente, em todos os artigos enviados.
Os periódicos Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM), Revista
Ciência & Saúde Coletiva, Revista Trabalho, Educação e Saúde – Fiocruz, e Revista
Medicina da Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto (USPRP) exigiram que as
palavras-chave para submissão dos trabalhos acadêmicos fossem descritores
padronizados nos portais DeCS e MeSH.
A Revista Texto & Contexto Enfermagem normatizou o termo ‘descritor’, para
finalizar os resumos submetidos, apontando o DeCS e o MeSH como portais de busca
desses termos. Já o COBEM utilizou o termo ‘palavras-chave’ como preferência nas
normas de submissão dos resumos que recebeu para o evento. Contudo, exigiu que
as palavras-chave fossem descritores padronizados do DeCS.

37

Nobre e Bernardo (2006) afirmam que os termos ‘descritores’ ou ‘palavraschave’, apesar das diferenças, são usados pelas bases para indexar artigos,
conferindo maior especificidade à busca realizada. Ambos organizam artigos nas
bases e classificam, hierarquicamente, os assuntos abordados na pesquisa. Porém,
se convergirem para descritores, as palavras-chave se tornam mais valoradas pela
visibilidade que adquirem por meio da padronização internacional do termo,
promovendo uma maior escalabilidade da publicação científica.
A

maior

parte

dos

periódicos

e

eventos

científicos

solicita

aos

pesquisadores/autores, que insiram nomenclaturas finalizadoras nos resumos dos
trabalhos científicos registradas nos portais DeCS e MeSH para facilitar a indexação
e ampliar o acesso a esses trabalhos no âmbito acadêmico.
Os portais DeCS, MeSH e Thesaurus são paritariamente ferramentas de
busca de grande relevância no meio científico da área da saúde para indexação e
recuperação de informações bibliográficas consistentes aos trabalhos desenvolvidos
no meio. Porém, o DeCS e o MeSH ainda dominam a escolha dos pesquisadores,
especialmente quando não há especificação quanto ao portal de busca que deva ser
visitado, servindo como um banco de termos importantes à conceituação estrutural
dos trabalhos acadêmicos.

c) Caracterização das palavras-chave: termos livres e estruturados
As palavras-chave contextualizam de forma tecnicamente simples e
direcionada os resumos dos trabalhos acadêmicos. Por isso, a partir de portais
especializados em organizá-las, essas palavras passam por rígido controle de
identificação, adquirindo codificação própria que as personalizam como termos
descritos de indexação da informação.
O portal DeCS destaca a importância do vocabulário estruturado, o qual
descreve, organiza e provê o acesso à informação. Além de permitir a recuperação
da informação com o termo exato utilizado para identificar o conteúdo do documento
científico. Essa ferramenta também funciona como mapas que guiam os usuários até
a informação (BRANDAU; MONTEIRO; BRAILE, 2005).
As palavras-chave (Apêndice) encontradas nos TACC do MPES foram
classificadas como estruturadas, aquelas que possuíam código identificador (ID) no
portal DeCS e livres, as desprovidas de identificação. Dos 37 resumos analisados,

38

apenas sete continham todas as palavras-chave estruturadas (com ID) e dois
possuíam todas as palavras-chave livres (sem ID).
Após consulta das 137 palavras-chave realizada no DeCS foi possível
observar que 56,93% (n=78) possuíam ID, sendo considerados adequados para a
indexação de pesquisas. Na Tabela 2, na qual consta a quantidade de descritores por
resumo dos TACC codificados no DeCS, percebeu-se que maior parte desses
manuscritos continha pelo menos dois descritores padronizados (ID) e apenas um
resumo contemplava cinco descritores registrados.
Tabela 2: Quantidade total de descritores com ID (código identificador) encontrados
nos resumos dos trabalhos acadêmicos do MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013
e 2014.
Total de Resumos (%)
Quantidade de Palavras-chave com ID
28,60

1

34,30

2

25,70

3

8,6

4

2,9

5

Fonte: Elaborada pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES
2011-2014 e TACC/MPES 2012-2014.

Os resultados (Fig.4) apontaram que dos 37 TACC, apenas dois possuíam
todos os termos indexadores livres, nos quais cada resumo desses apresentaram três
palavras-chave e, apenas sete trabalhos destacaram todos os seus descritores como
termos estruturados, sendo que desses cinco resumos exibiram três descritores, um
resumo com quatro descritores e um com cinco termos estruturados.

39

Figura 4 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: caracterização das
palavras-chave.

Fonte: Elaborada pela autora.

Num trabalho realizado com teses e dissertações do curso de Mestrado em
Tisiologia e Pneumologia no Rio de Janeiro, no qual foi avaliado o uso adequado dos
descritores utilizados, foi possível observar que 47% dos descritores empregados
foram desejáveis, segundo o DeCS (ROSAS et al, 1999a), por possuírem registro
nesse portal. Oliveira et al (2003) analisaram descritores de angiologia e cirurgia
vascular de artigos publicados em dois periódicos nacionais e identificaram que a
maioria dos termos, 56,23%, não consta na listagem do DeCS.
Teixeira e Botelho (2012) analisaram todos os unitermos (n=692) presentes
em 168 artigos de dois periódicos nacionais de cirurgia, publicados no ano de 2010,
verificando se houve indexação desses termos nos DeCS. Os mesmos apontaram
que 98,56% (n=682) dos unitermos estavam padronizados no DeCS.
Rosas et al (1999b) afirmaram que apenas 14% dos autores que defenderam teses e
dissertações do Curso de Mestrado em Tisiologia e Pneumologia do Instituto de
Doenças do Tórax – Universidade Federal do Rio de Janeiro (IDT-UFRJ), entre 1990
e 1996, utilizaram adequadamente o DeCS.
No geral, constatou-se que os TACC do MPES, bem como as pesquisas
citadas anteriormente se enquadraram nas estratégias de indexação de publicações,

40

uma vez que a maioria utiliza as terminologias do portal DeCS como palavras-chave.
Isso permite ao pesquisador recuperar a informação com o termo exato utilizado para
descrever o conteúdo daquele documento científico (CASTRO, 2001), ou seja, a
adequação dessas terminologias possibilita ao pesquisador um levantamento mais
amplo das publicações cobrindo o tema pretendido (POMPEI, 2010).
Os autores convergem na ideia de que a utilização do termo codificado no
banco de dados dos descritores facilita a recuperação da informação a partir de
instrumentos padronizados de indexação dos arquivos disponíveis em periódicos
cientificamente reconhecidos no meio acadêmico.
A ausência do registro dos termos torna-os livre. Contudo, muitos desses
nomes destacam-se pela força indexadora nas bibliotecas virtuais. Mediante esse
fato, surge a necessidade de torná-los devidamente identificados, necessitando,
muitas vezes, da inclusão desses nos portais DeCS e/ou MeSH.

d) Frequência das palavras-chave
A disponibilidade com a qual as palavras-chave se encontram, seja nos
sistemas de busca, seja na literatura relativa ao tema abordado, facilita ao
pesquisador poder acessar um grande número de termos descritos, importantes à
indexação científica do estudo realizado.
O Gráfico 1 exibe as palavras-chave mais frequentemente utilizadas nos
Trabalhos Acadêmicos de Conclusão de Curso (TACC) do Mestrado Profissional em
Ensino na Saúde (MPES). Das 137 palavras-chave contidas nos 37 TACC, 58
apareceram repetidamente entre os 21 termos descritos mais de uma vez.

41

Gráfico 1: Palavras-chave mais frequentes nos TACC 2011 e 2012 do MPES e
defendidos em 2013 e 2014.
Serviço de Integração docente assistencial (3,45%)

2

Saúde Coletiva – Saúde Pública (3,45%)

2

Professores universitários - docentes (3,45%)

2

Percepção (3,45%)

2

Internato - Internato e Residência (3,45%)

2

Estágio clínico (3,45%)

2

Ensino Superior (3,45%)

2

Educação médica (3,45%)

2

Educação Baseada em Competências (3,45%)

2

Docente (3,45%)

2

Atenção Primária à Saúde (3,45%)

2

Aprendizagem baseada em problemas (3,45%)

2

Preceptoria (Preceptor) (5,17%)

3

Interdisciplinaridade (5,17%)

3

Ensino-Aprendizagem (5,17%)

3

Enfermagem (5,17%)

3

Programa Saúde da Família – Estratégia (6,89%)

4

Fisioterapia (6,89%)

4

Educação em saúde (6,89%)

4

Educação em enfermagem (8,62%)

5

Currículo (8,62%)

5

Fonte: Elaborado pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES 20112014 e TACC/MPES 2012-2014.

As palavras-chave mais frequentes, apresentadas no Gráfico 1, foram
‘Educação em Enfermagem’ e ‘Currículo’. Tais descritores estruturados foram mais
utilizados pelos mestrandos uma vez que ao se tratar de um programa de pósgraduação responsável por qualificar profissionais em Ensino na Saúde, contemplou
os graduandos em Enfermagem como a maior parte dos concluintes. Cabe lembrar
que o MPES, disponibiliza, como linhas de pesquisa em sua matriz curricular, duas
áreas de concentração: ‘Integração Ensino, Serviços de Saúde e Comunidade’ e
‘Currículo e Processo Ensino-Aprendizagem na Formação em Saúde’.

42

Figura 5 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: frequência das
palavras-chave.

Fonte: Elaborada pela autora.

A linha de pesquisa ‘Currículo e Processo Ensino-Aprendizagem na Formação
em Saúde’ propõe investigar as práticas educacionais e institucionais, assim como os
saberes produzidos em Ensino na saúde. Direcionando os estudos para: o
desenvolvimento e implementação de referenciais curriculares; avaliação e ensino na
saúde; interdisciplinaridade e multiprofissionalidade na saúde; investigações sobre a
pesquisa, a formação e a prática docente; o desenvolvimento, implementação e
prática das novas tecnologias educacionais. Para tanto, a educação é compreendida
em suas relações com o contexto histórico, social, cultural e político que orienta as
concepções e práticas pedagógicas na contemporaneidade (UFAL, 2015b).
Mediante esse contexto, as palavras passam a ter valor referencial, sendo
fundamental na recuperação de dados e servindo como peça importante na busca de
informações cada vez mais precisa de representação do conteúdo dos documentos,
possibilitando o acesso rápido ao material bibliográfico de interesse da pesquisa. O
mesmo explica que enquanto campo da Biblioteconomia, a Bibliometria tem na
frequência de palavras dum determinado texto o método mais utilizado no tratamento
quantitativo da comunicação escrita, apresentando como uma de suas técnicas o
Sírius (software de busca de palavras-chave), que usa, por meio de linguagens, as

43

palavras-chave com comandos sintáticos e semânticos na recuperação a informação
(MENDONÇA, 2000).
Há uma grande variedade de palavras descritas na literatura à disposição dos
pesquisadores, sendo esses plenamente capazes de escolher os termos mais
adequados para que seu trabalho seja indexado de maneira que possa ser localizado
sem dificuldades. (BRANDAU; MONTEIRO; BRAILE, 2005). Formulada em 1949, a
Lei de Zipf, descreve a relação entre palavras num determinado texto suficientemente
grande e a ordem de série destas palavras (contagem de palavras em largas
amostragens), sendo extremamente útil em caso de dúvidas (ARAÚJO, 2006).
As frequências de ocorrência das palavras de um determinado texto científico
e tecnológico e a região de concentração de termos de indexação, ou as palavraschave, podem ser estimadas pelas Leis de Zipf, identificando que um pequeno grupo
de palavras ocorre muitas vezes e um grande número de palavras é de pequena
frequência de ocorrência (GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
Araújo (2006) verificou que Zipf, encontrou uma correlação entre o número de
palavras diferentes e a frequência de seu uso e concluiu que existe uma regularidade
fundamental na seleção e uso das palavras e que um pequeno número de palavras é
usado muito mais frequentemente, formulando o princípio do menor esforço.
Neste artigo, as palavras-chave foram estimadas pela Lei de Zipf por meio da
frequência, configurando a ideia estabelecida pela lei, que determina haver um
pequeno grupo de palavras com alta frequência e um grande grupo de palavras com
baixa frequência.
As palavras-chave de alta frequência, em geral, tem prioridade garantida na
escolha e na distribuição de termos científicos relevantes nos resumos acadêmicos.
Porém, o grande volume de documentos, mesmo devidamente ordenados, física ou
virtualmente, alcança ponto crítico na fase de busca de informações, exigindo dos
pesquisadores precisão científica das palavras descritas escolhidas. A Bibliometria
minimiza este transtorno, produzindo conhecimento ao contribuir na gestão, na
organização e na sistematização tecnológica das informações indexadas.
O comportamento das palavras-chave de baixa frequência também é
evidentemente considerado, pois além de sugerir forte referencial teórico dos artigos
em bases de busca de renome científico, juntamente as relações entre a ordem de
série de palavras, demonstram haver divergência entre a quantidade de vezes que

44

surgem numa pesquisa e o número de palavras diferentes, ou seja, apesar da baixa
frequência, estão em grande quantidade.
No Quadro 2, constam 75 termos descritos que foram usados uma única vez
entre as 137 palavras-chave coletadas nos resumos dos trabalhos acadêmicos do
MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014.
Quadro 2: Palavras-chave que aparecem uma única vez nos TACC 2011 e 2012 do
MPES e defendidos em 2013 e 2014.
1

Acesso e Avaliação da
Assistência à Saúde
Aprendizagem

26

Enfermagem – formação profissional

51

Médicos – Docência

27

Ensino em saúde

52

Método ativo

28

Ensino em serviço de saúde

53

Metodologias

4

Assistência Odontológica
Integral
Avaliação de curso

29

Ensino superior em saúde

54

Metodologia ativa de aprendizagem

5

Avaliação Institucional

30

Equipe Interdisciplinar em Saúde

55

6

Capacitação Docente

31

Escolas de Enfermagem

56

Metodologias ativas de ensino
aprendizagem
Metodologia da Problematização

7

Ciências da saúde

32

Estágios

57

Nutrição - Nutrição em Saúde Pública

8

Climatério

33

Estágio integrado

58

Odontologia

9

Clínica ampliada

34

Estágio rural

59

Odontologia Comunitária

10

Crack - Cocaína Crack

35

Estágios no SUS

60

Odontologia em Saúde Pública

11

Cuidados de Enfermagem

36

61

Percepção discente

12

Competências Clínicas

37

Estresse ocupacional - Esgotamento
Profissional
Estudantes de Enfermagem

62

Política

13

Comunicação Interdisciplinar

38

Estudantes de Medicina

63

Política de saúde

14

39

Fadiga

64

Recursos humanos em Odontologia

40

Fonoaudiologia

65

Relação ensino-serviço

16

Deficiências - Pessoas com
Deficiência
Dependência química Transtornos Relacionados ao
Uso de Substâncias
Discurso – Fala

41

Formação

66

Rodas de conversa

17

Educação

42

Formação docente

67

Saúde

18

Educação em Odontologia

43

Formação médica

68

Saúde bucal

19

Educação e saúde

44

Formação profissional

69

Saúde da Mulher

20

Educação inclusiva

45

Gestor de saúde

70

Saúde – Políticas Públicas

21

Educação Interprofissional

46

Graduação em Enfermagem

71

Síndrome de Burnout

22

Educação permanente

47

Habilidades Motoras - Destrezas

72

Sistema Único de Saúde

23

Educação Superior

48

Hospitais Universitários

73

Trabalho em equipe

24

Egresso

49

Integração Ensino-Serviço

74

Tutorial

25

Enfermagem – ensino superior

50

Integralidade em Saúde

75

Urgência – Socorro de Urgência

2
3

15

Fonte: Elaborado pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES
2011-2014 e TACC/MPES 2012-2014.

As palavras-chave contidas nos TACC, apesar de aparecerem uma única vez,
indicando baixa frequência, algumas delas, apresentam-se correlacionadas no
contexto, as quais estão inseridas, como por exemplo os termos: ‘Método ativo’,
‘Metodologias’, ‘Metodologia ativa de aprendizagem’, ‘Metodologias ativas de ensino
aprendizagem’ e ‘Metodologia da Problematização’ refletem a intenção dos autores

45

do MPES em destacar a necessidade de enfatizar a importância com a qual o
processo ensino-aprendizagem está sendo abordado nas instituições de ensino
superior.
Com o conhecimento das propriedades quantitativas da informação contida
nos sistemas, da distribuição dos termos usados nas buscas e da frequência de
ocorrência dos termos em uma base de dados, é possível estabelecer correlações
probabilísticas entre frequência de uso e de ocorrência dos termos que permitam
melhorar sensivelmente o desempenho do sistema de recuperação (VANTI, 2000).
A segunda lei de Zipf, chamada Zipf-Booth, enuncia que, em um determinado
texto, várias palavras de baixa frequência de ocorrência (alta ordem de série ou
quantidade) têm a mesma frequência, representada matematicamente por Booth, em
1967, enfatizando o fato de várias palavras aparecerem uma única vez, mas somarem
grande quantidade de termos (GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
Guedes e Borschiver (2005) afirmaram que Zipf foi mais além: ao citar a
frequência de ocorrência de palavras em um dado texto, encontrou o chamado Ponto
de Transição (T) de Goffman, relacionado diretamente com a representação da
informação, isto é, a indexação temática automática, no qual Hans Peter Luhn (1957)
propôs que esta indexação poderia ser derivada da análise de uma amostra
representativa de documentos sobre determinado assunto. Goffman admitiu como
hipótese que nessa região de transição estariam as palavras de maior conteúdo
semântico, de um dado texto (PAO, 1978).
Os referenciais teóricos dos artigos são o tratamento quantitativo da
informação escrita, a frequência das palavras no texto, as relações entre ordem de
série de palavras, palavras de baixa frequência, uso de fórmula de transição, princípio
do menor esforço, palavras de alta frequência no texto e métodos de análise linguística
(MENDONÇA, 2000).
As duas situações referentes à frequência de palavras, alta e baixa
ocorrência, extremas e distintas, são tão importantes quanto o ponto de transição
entre elas, apesar das palavras-chave de maior conteúdo semântico, de um
determinado texto, encontrar-se nesta convergência.
As frequências de ocorrência de palavras-chave podem ser estimadas pelas
técnicas bibliométricas, contribuindo de modo decisivo no acesso a informações
documentais de títulos, publicações e periódicos cientificamente essenciais à
pesquisa. Porém, ferramentas de representação temática de informação, que fazem

46

da ocorrência das palavras o caminho a ser percorrido nos estudos abordados, vem
passando por constante evolução, que contribuirá na indexação temática dos textos
científicos.
e) Terminologias de entrada das palavras-chave
Cada área de conhecimento necessita se comunicar através de linguística
específica, para que o domínio técnico e científico seja preservado, fazendo uso de
termos direcionados a especificidade de cada especialidade e, buscando no
vocabulário, os “sinônimos” adequados a terminologia empregada nos conceitos
trabalhados

sob

perspectivas

distintas.

As

terminologias

de

entrada

são

nomenclaturas de consulta (Fig.6), que reportam aos termos descritos e registrados
no portal DeCS, as quais podem ser substituídas pelos mesmos sem prejuízo na
indexação das publicações científicas.
Figura 6 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: terminologias de
entrada das palavras-chave.

Fonte: Elaborada pela autora.

As palavras-chave, descritas como termos livres quando foram lançadas no
portal DeCS, coletadas nos resumos dos TACC do MPES 2011 e 2012 que foram
defendidos em 2013 e 2014, são exemplos de terminologias que apresentam
vocabulário similar e com viabilidade de indexar os trabalhos produzidos, ao contrário
dos termos estruturados que possuem sua própria terminologia de entrada no DeCS,
sem precisar de sinônimos para busca nas bases.

47

Quadro 3: Terminologias de Entrada dos termos descritos nas palavras-chave usadas
nos resumos dos TACC do MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014.
PALAVRAS-CHAVE
(DESCRITORES)

DESCRITOR
REGISTRADO NO
DeCS (SEM ID)

Metodologia da
Problematização

NÃO

Metodologias Ativas
de Ensino
Aprendizagem

NÃO

Ensino Superior

SIM

Formação Docente
Ciências da Saúde

NÃO
SIM

REGISTROS DE ENTRADA NO DeCS
(SINÔNIMOS)

****

****

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Fonoaudiologia

SIM

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Serviço de Integração
Docente Assistencial
Enfermagem –
Formação Profissional
Enfermagem – Ensino
Superior
Saúde – Políticas
Públicas

Ensino em Saúde

Educação Superior
****
Cursos em Ciências da Saúde
Ciências da Fala, Linguagem e
Audição
Ciência da Fala e Audição
Ciência da Fonação e Audição
Estudo da Fala, Linguagem e
Audição
Estudos da Fala, Linguagem e
Audição
Estudo da Fala e Audição
Estudo da Fala e da Audição
Estudos da Fala e Audição
Estudos da Fala e da Audição
Estudo da Fonação e Audição
Estudos da Fonação e Audição
Estudos da Fonação e da Audição
Patologia da Fala, Linguagem e
Audição
Patologia da Fala e Linguagem e
Audiologia

SUGESTÃO
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Aprendizado Ativo
Aprendizado Baseado na Experiência
Aprendizagem Ativa
Currículo Baseado em Problemas
Aprendizagem Baseada na Experiência
Aprendizado Ativo
Aprendizado Baseado na Experiência
Aprendizado Baseado em Problemas
Aprendizagem Ativa
Currículo Baseado em Problemas
Aprendizagem Baseada na Experiência

▪
▪
▪

Graduação
Formação superior
Formação de professores
****

****

▪

NÃO

****

NÃO

****

NÃO

****

▪

Educação em Enfermagem

NÃO

****

▪

Políticas Públicas de Saúde

▪
▪
▪
▪
▪
▪

Educação Sanitária
Educação para a Saúde Comunitária
Educação para a Saúde
Educar para a Saúde
SES Educadoras
Secretarias Estaduais de Saúde
Educadoras
Curso de Introdução ao Controle de
Infecção Hospitalar
Interdisciplinar
Relações Interprofissionais
Comunicação Interdisciplinar
Interdisciplinar
Relações Interprofissionais
Comunicação Interdisciplinar

NÃO

****

****

▪

Interdisciplinaridade

NÃO

****

Equipe
Interdisciplinar em
Saúde

NÃO

****

Programa Saúde da
Família

SIM

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Estratégia Saúde da Família (ESF)
Estratégia da Saúde da Família
Estratégia de Saúde da Família
Estratégia de Saúde Familiar
Estratégia Saúde Familiar
Programa Saúde da Família
Programa Saúde da Família (PSF)

Integração Docente Assistencial

▪
▪
▪
▪
▪
▪

****

48

▪
▪
▪
▪

Programa de Saúde Familiar
Programa de Saúde da Família
PET Saúde da Família
Programa de Educação pelo
Trabalho para a Saúde (Saúde da
Família)

Estágio Integrado

NÃO

****

Ensino-Aprendizagem
Trabalho em Equipe
Sistema Único de
Saúde
Estágios

NÃO
NÃO

****
****

Gestor de Saúde

SIM

Metodologia Ativa de
Aprendizagem

SIM

▪

NÃO

NÃO

SUS

****

NÃO

****

Educação Inclusiva
Ensino Superior em
Saúde

NÃO

****

NÃO

****

Síndrome de Burnout

NÃO

****

Médicos – Docência
Formação

NÃO
NÃO

****
****

Tutorial

NÃO

****

Metodologias

NÃO

****

NÃO

****

NÃO

****

NÃO

****

NÃO

****

Percepção Discente
Integração EnsinoServiço
Rodas de Conversa

Educação e Saúde

NÃO

▪
▪

Dirigente
Gestores de Saúde
Tomadores de Decisão em Saúde

Método Ativo

Avaliação de Curso

Estágio clínico
Práticas clínicas
****
****
****

****
▪
▪
▪

▪
▪

****

Estágio clínico
Práticas clínicas
****

▪
▪
▪
▪
▪
▪

Aprendizado Ativo
Aprendizado Baseado na Experiência
Aprendizado Baseado em Problemas
Aprendizagem Ativa
Currículo Baseado em Problemas
Aprendizagem Baseada na Experiência

▪
▪
▪
▪
▪
▪

Aprendizado Ativo
Aprendizado Baseado na Experiência
Aprendizado Baseado em Problemas
Aprendizagem Ativa
Currículo Baseado em Problemas
Aprendizagem Baseada na Experiência
****

▪

Ensino Superior

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Burnout
Desgaste Profissional
Estafa Profissional
Estresse Ocupacional
Estresse Profissional
Esgotamento Psíquico
Esgotamento Emocional
Exaustão Emocional e Física
Exaustão Profissional
Educação Médica
****
Preceptor
Tutoria
Tutorial Interativo
Metodologia
Método
Avaliação
Avaliação Educacional
Avaliação do Ensino
Avaliação da Educação
Avaliação de Desempenho
Estudos de Avaliação
****

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

****
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

****
Educação Sanitária
Educação para a Saúde Comunitária
Educação para a Saúde
Educar para a Saúde
SES Educadoras
Secretarias Estaduais de Saúde
Educadoras
Curso de Introdução ao Controle de
Infecção Hospitalar

49

Ensino em Serviço de
Saúde

NÃO

****

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Educação Superior

SIM

Competências Clínicas

NÃO

Integralidade em
Saúde

SIM

Formação Médica

▪

Ensino Superior
****

▪
▪
▪

Globalidade dos Cuidados
Globalidade em Saúde
Integralidade

NÃO

****

Clínica Ampliada

NÃO

****

Estágio Rural

NÃO

****

Estágios no SUS

NÃO

****

Relação EnsinoServiço

NÃO

****

Capacitação Docente

NÃO

▪
▪

****

Educação Sanitária
Educação para a Saúde Comunitária
Educação para a Saúde
Educar para a Saúde
SES Educadoras
Secretarias Estaduais de Saúde
Educadoras
Curso de Introdução ao Controle de
Infecção Hospitalar
****
Competências
Educação Baseada em Competências
****

▪

Educação Médica

▪
▪
▪
▪
▪

Clínica Médica
Estágio clínico
Práticas clínicas
Estágio clínico
Práticas clínicas
****

▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪

Capacitação em Serviço
Educação
Desenvolvimento de Pessoal
Cursos de Treinamento
Treinamento
Cursos de Capacitação
Capacitação de Recursos Humanos em
Saúde
Capacitação Profissional
Fortalecimento Institucional
Educação

Educação
Interprofissional

NÃO

****

Avaliação
Institucional

SIM

****

▪
▪
▪

Avaliação
Avaliação de Desempenho
Estudos de Avaliação

NÃO

****

▪

Educação em Enfermagem

NÃO

****

Graduação em
Enfermagem
Egresso
Acesso e Avaliação da
Assistência à Saúde

▪
▪
NÃO

****
▪
▪

****
Acesso aos Serviços de Saúde
Qualidade, Acesso e Avaliação da
Assistência à Saúde
Acesso Universal a Serviços de Saúde
Assistência à Saúde

Fonte: Elaborado pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES 20112014 e TACC/MPES 2012-2014.

Os portais DeCS e MeSH possuem registros de entrada, direcionando a
consulta do descritor estruturado ou identificado. Esses registros no DeCS são
considerados sinônimos. Nas palavras-chave coletadas nos 37 resumos dos TACC
das turmas 2011 e 2012 do MPES, defendidos em 2013 e 2014, os descritores livres
e sem registros foram inseridos no Quadro 3, esses últimos foram acrescidos de seus
respectivos sinônimos para que futuramente pesquisadores possam conhecer tais
terminologias e utilizá-las também nas bibliotecas virtuais para levantamento de
publicações científicas.

50

As sugestões de terminologias de entrada propostas para os termos livres
presentes no Quadro 3 podem garantir a essas palavras potencial indexador à
pesquisa abordada nos portais de busca e acesso.
Numa relação de sinonímia denominativa, um conceito corresponde a dois ou
mais termos que representam diferentes maneiras de denominar algo, sem o modificar
enquanto entidade que descreve alguma coisa. A existência de uma sinonímia, em
língua de especialidade, resultante de aspectos cognitivos, reveste-se de fatores que
implicam numa análise socioterminológica (CONTENTE; MAGALHÃES, 2005).
Quando a terminologia é tomada como objeto, isto é, a terminologia como um
conjunto de termos de uma especialidade, é possível notar que cada área do
conhecimento aborda seus termos de forma diferente, apresentando significados
diversos, mesmo sendo tratada em perspectivas diferentes (DIAS, 2000).
Os vocabulários (fundamentais, técnico-científicos e especializados) estariam
no nível da norma e trabalhariam com conjuntos vocabulários (ou terminológicos),
manifestando-se através dos vocábulos ou termos (FROMM, 2004).
Um termo pode pertencer a mais de uma categoria ou pode pertencer a vários
ramos de uma mesma categoria ou até mesmo mais de um termo dar o mesmo
significado em uma categoria (CASTRO, 2001).
Pereira e Montero (2012) apresentaram termos comumente utilizados pela
comunidade científica da área da saúde, correlacionando-os às novas regras
ortográficas e, propondo-se a contribuir com a conscientização dessa comunidade e
a estimular o uso adequado na redação científica.
Diante desse resultado, novos termos que não constam na listagem dos
Descritores em Ciências da Saúde da Bireme devem ser acrescentados em listagens
futuras para acompanhar o desenvolvimento da especialidade (OLIVEIRA et al, 2003).
Vocábulos e terminologias similares disponibilizam várias possibilidades de
conceituar textos sem modificar a lógica idealizada na escrita. É essa flexibilidade na
sinonímia das palavras que dão significado aos termos de cada especialidade,
oferecendo linguística própria a partir de vocabulário técnico-científico fundamental a
construção dos trabalhos acadêmicos.
A variedade de termos disponíveis para a construção de textos científicos a
partir da possibilidade de sinonímia entre eles oferece aos pesquisadores aplicação
prática de terminologias importantes à indexação nas bases de busca disponíveis,
contextualizando as informações sob uma óptica especializada dos temas abordados.

51

f) Captação de palavras-chave no título
As palavras-chave e descritores representam papel fundamental na escrita
científica, uma vez que garantem uma alta escalabilidade por meio da indexação.
Porém, os autores focam na construção da metodologia, discussão e conclusão dos
seus trabalhos, deixando de lado o valor referencial de indexação que os termos,
corretamente, descritos na finalização dos resumos podem oferecer. É importante
haver uma boa relação cognitiva entre o título e os termos finalizadores dos resumos,
para que a partir dessas duas partes do documento haja noção informativa clara da
teoria levantada na pesquisa acessada.
Na análise dos TACC submetidos em 2013 e 2014 às bancas de defesa do
MPES/FAMED/UFAL, foi possível perceber que em apenas seis trabalhos, a escolha
das palavras-chave, usadas no final dos resumos, não constava no título. Na Tabela
3 é possível observar a relação da quantidade de palavras-chave que foram usadas
como finalizadoras dos resumos dos TACC e que estavam presentes nos títulos
desses trabalhos.
Tabela 3: Quantidade de palavras-chave encontradas nos títulos dos TACC do MPES
2011 e 2012, por resumo, e defendidos em 2013 e 2014.
TÍTULOS (%)
QUANTIDADE DE PALAVRAS-CHAVE CAPTADAS
16,21

0

45,95

1

27,02

2

10,82

3

Fonte: Elaborada pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES 20112014 e TACC/MPES 2012-2014.

Os resultados indicam que a maior parte dos resumos apresentados nos
TACC, ou seja, 45,95% (n=17) possuíam pelo menos uma palavra-chave presente no
título do trabalho. Em 27,02% (n=10) dos trabalhos do MPES defendidos em 2013 e
2014 foram observadas duas palavras-chave presentes nos títulos e em 10,82% (n=4)
verificou-se três termos descritos na finalização dos resumos também redigidas nos
títulos das pesquisas científicas.
Os títulos são indexadores de grande impacto, pois permitem que o trabalho
acadêmico seja localizado futuramente pelas informações que constam, isso porque
expressa a ideia geral do tema estudado e representa o primeiro indexador

52

bibliográfico duma publicação, revestindo-se de grande importância na comunicação
científica (FERREIRA et al, 2010).
As palavras-chave são tão relevantes quanto os títulos, pois expressam o
conteúdo do documento, além de servir como uma linguagem intermediária entre o
leitor e a comunicação, servindo de orientação para os indexadores, quanto ao
assunto tratado, quando eles fazem as indexações cruzadas do resumo (ROSAS,
2001). Desta maneira, a escolha de palavras indexadas facilita a localização das
informações desejadas e do próprio artigo (GONÇALVES, 2004).
Para uma escolha eficaz das palavras-chave é necessário avaliar sua
coerência com a temática e usar vocabulário controlado (BRANDAU; MONTEIRO;
BRAILE, 2005). Devem-se evitar vocábulos regionais e específicos que possam
ocasionar ruído na comunicação, bem como termos que não estejam coerentes com
a temática, pois muitas vezes os autores colocam palavras-chave que passam uma
ideia diferente de seu verdadeiro conteúdo (FERREIRA et al, 2010).
No trabalho desenvolvido por Lopes Neto et al (2002) mostrou que as
palavras-chave foram parcialmente captadas pelos títulos, comprometendo o uso de
vários artigos como referência bibliográfica. Cabe lembrar que títulos são fontes de
referência, por assunto, em indexadores, os quais remetem os leitores à temática,
notadamente quando colocadas as palavras-chave representativas do texto.
O uso das palavras-chave potencializa o acesso ao conteúdo dos
documentos, para além da informação que é representada pelo título e resumo; traduz
o pensamento dos autores, e mantém o contato com a realidade da prática cotidiana,
acompanhando a evolução científica e tecnológica, que é refletida pelos documentos
(MIGUÉIS et al, 2013). Por isso, deve-se evitar a repetição de palavras-chave que já
constam no título, além de ser real o uso de termos que são utilizados em buscas
bibliográficas e que podem ser importantes na localização do artigo (HENZ, 2003).
Muitos trabalhos revelam divergências entre os termos finalizadores dos
resumos e os títulos dos temas pesquisados, podendo interferir na indexação da
pesquisa abordada e no processo de divulgação científica da mesma, o que
compromete sua publicação, leitura e citação futuras.
Apesar do título e o resumo representarem cartões de visita de uma pesquisa,
pois são as primeiras partes disponibilizadas ao leitor quando o documento é
acessado, podem não oferecer o mesmo potencial indexador que as palavras-chave.
Essas palavras ou terminologias finalizadoras, quando corretamente descritas,

53

aumentam as chances de citação dos artigos e também garantem uma melhor
filtragem para trabalhos de interesse dos pesquisadores (Fig.7).
Figura 7 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: captação de palavraschave no título.

Fonte: Elaborada pela autora.

Quando o pesquisador não dá a devida atenção na elaboração do título do
seu trabalho, a indexação do mesmo pode ser comprometida, pois esse é o primeiro
contato com qualquer publicação. Por isso, deve ser elaborado com muito cuidado e
de preferência escrito apenas após a finalização do trabalho. Quanto às palavraschave, as mesmas devem preferencialmente não estar inseridas no título, para
ampliar as chances do trabalho ser encontrado em sistemas eletrônicos de busca.

g) Pontuação usada entre as palavras-chave
A comunicação científica prevalente entre pesquisadores e estudiosos é
predominantemente permitida através das publicações em periódicos da área de
interesse. Para que a clareza das informações contidas nesses trabalhos seja
garantida, é necessário que a contextualização dos dados coletados e dos resultados
alcançados sejam escritos de modo claro, conciso, didático e legítimo em relação às
conclusões obtidas a partir dos objetivos propostos. Nessa lógica, a forma como as
palavras-chave e os descritores são dispostos ao final dos resumos nos quais
finalizam, revela se houve normatização adequada da sinalização entre os vocábulos
escolhidos para compor a terminologia de indexação da pesquisa.

54

Nos 37 TACC analisados, verificou-se o tipo de pontuação usada entre os
termos descritos. A maioria dos resumos, 89,20% (n=33), apresentou o ponto final (.)
como sinalização preferencial entre as palavras-chave selecionadas. A vírgula (,) e o
ponto e vírgula (;) foram usados em apenas 5,40% (n=2) cada um. Pode-se observar
esse resultado na Tabela 4.
Tabela 4: Sinais de separação dos vocábulos que compõem as palavras-chave dos
resumos dos TACC do MPES 2011 e 2012 e defendidos em 2013 e 2014.
RESUMOS
SINAIS
n
%
Ponto (.)
33
89,20
Vírgula (,)

2

5,40

Ponto e Vírgula (;)

2

5,40

Hífen (-)

*

*

Barra (/)

*

*

Fonte: Elaborada pela autora (MPES 2017) a partir dos TACC/MPES 2011-2013, TACC/MPES 20112014 e TACC/MPES 2012-2014.

A análise do tipo de sinal de pontuação usado entre os termos indexadores
dos resumos científicos do MPES, nos TACC defendidos em 2013 e 2014, mostra a
preocupação na maneira como a redação científica está sendo executada para a
construção dos trabalhos, onde a predominância do ponto (.) como sinalização entre
os vocábulos demonstra haver um consenso do tipo de escrita do programa MPES.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua Norma
Brasileira Regulamentadora (NBR) 6028:2003, estabelece a palavra-chave, como
vocabulário, que deve ser preferencialmente controlada, a qual representa o conteúdo
do trabalho acadêmico. Tais vocabulários antecedidos pela expressão ‘Palavraschave’ devem ser separados entre si e finalizados por ponto, situado logo abaixo do
resumo. Aquino e Aquino (2013) afirmam que o uso da vírgula entre as palavras-chave
pode representar um provável reflexo das publicações internacionais.
Michielini (2016), afirma que o método Vancouver, desenvolvido pelo Comitê
Internacional de Editores de Revistas Médicas (CIERM), orienta que as palavraschave que representam o conteúdo do estudo devem ser pontuadas logo abaixo do
resumo e separadas entre si, assim como finalizadas, por ponto final (.).

55

O uso do ponto (.) na maioria dos trabalhos analisados segue as
recomendações da ABNT, respeitando a normatização que estabelece os requisitos
para redação e apresentação de resumos.
Figura 8 – Mapa conceitual dos resultados do artigo da variável: pontuação usada entre
as palavras-chave.

Fonte: Elaborada pela autora.

O artigo é uma das principais maneiras de divulgação científica e a precisão
de sua escrita deve obedecer a critérios que acelerem os trâmites de sua publicação,
oferecendo aos estudiosos e pesquisadores um conteúdo com qualidade valorada.
Apesar da seção dos termos descritos no final dos resumos ser a menor nos trabalhos
e de não seguir a padronização adequada em muitos deles, sua redação deve ser
cuidadosa, orientada por normas e recomendações que permitam sintetizar as ideias
principais do documento, ressaltando sua importância indexadora na relevância das
publicações.

2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso dos termos descritos no final dos resumos dos trabalhos acadêmicos
representa etapa fundamental na elaboração da pesquisa, pois a recuperação dos
estudos e das informações que servirão de subsídio bibliográfico à contextualização
do texto científico tem como ponto de partida as palavras-chave ou descritores,
indexadores dos arquivos de acesso nas bases de busca disponíveis. Isso indica e
reforça a dinamicidade dos bancos de terminologias, tais como: DeCS, MeSH e

56

Thesaurus, ao disponibilizar ampla nomenclatura estruturada, codificada e registrada
em seus domínios.
As informações fornecidas por esta pesquisa mostraram haver necessidade
de uma padronização mínima na escolha desses termos, respeitando a existência de
bancos de dados importantes para subsidiar estas escolhas, com vocábulos
confiáveis e devidamente codificados.
A seleção de cada descritor deve ter como ponto de partida uma checagem
rigorosa, evitando palavras irrelevantes à indexação da pesquisa e, a partir dessas,
quantidade excessiva e equivocada de artigos que não convém ao referencial teórico
desejado. Esta deficiência pode de fato comprometer as submissões/publicações
futuras em periódicos de renome nacional e internacional, com importante significado
para a sociedade, provocando grande lacuna na qualidade das pesquisas realizadas.
As normas de submissão de periódicos e eventos das mais diversas áreas,
inclusive de ensino na saúde, reforçam as exigências de uso dos termos finalizadores
dos resumos de cada um dos trabalhos propostos, enfatizando a relevância das
palavras-chave e dos descritores como terminologias determinantes em buscas
futuras.
A quantidade de palavras-chave usadas, ao ser levada em consideração,
apontou que os resumos dos TACC não seguiram uma normatização interna do
programa do MPES, mas foi preciso se adequar aos periódicos escolhidos para
submissão, após a defesa e adequação dos trabalhos acadêmicos, seguindo as
exigências pressupostas para a possibilidade de publicação.
Ao estimar a frequência das palavras-chave dos resumos do TACC, foi
possível verificar que a distinção entre a baixa e a alta frequência dessas palavras não
foi um fator determinante, mas não menos importante na análise realizada, visto que
a razão de um único termo descrito surgir várias vezes num universo de trabalhos
analisados pode indicar as mesmas preferências, por parte dos pesquisadores, por
linhas de pesquisa convergentes. Esse transtorno pode ser minimizado pela
Bibliometria, pois ao ser aplicada, essa ciência organiza e sistematiza as terminologias
estudadas e a quantidade de termos presentes, podendo usar a tecnologia como
gerenciador desse processo.
Na redação dos resumos, é importante salientar que as palavras-chave e os
descritores selecionados precisam apresentar coerência linguística e interpretativa
com o título da pesquisa na qual se inserem, respeitando a normatização vigente, o

57

que inclui a sinalização gramatical e a escrita utilizada, fortalecendo o poder indexador
das duas seções citadas, palavras-chave e título, o que garante assim, a divulgação
do trabalho acadêmico produzido.
Rastrear as referências que irão embasar os trabalhos, usando as
terminologias adequadas a cada tema estudado, exige do pesquisador habilidade, o
que torna efetiva a busca da informação científica. Negligenciar o uso dos descritores
é divergir dos objetivos que se pretende alcançar.
Torna-se visível e constante o desafio da recuperação das informações, em
virtude do volume excessivo de referenciais bibliográficos e de documentos para
poucas linhas de pesquisa estudadas. Porém, os pesquisadores/autores tem nas
palavras-chave/descritores o poder de selecionar adequadamente os dados
acumulados, buscando no correto gerenciamento de indexação desses termos, a
terminologia devidamente apoiada em linguística apropriada para a construção do
conhecimento científico.
Nem sempre os descritores estruturados são os melhores para obtenção de
levantamento de publicações científicas, mesmo quando disponibilizados no formato
trilíngue, como as terminologias registradas no portal DeCS. Isto se justifica pois,
alguns deles são generalistas, dificultando o processo de filtração na indexação do
trabalho científico.
Outro ponto relevante são as terminologias de entrada e a variedade de
sinônimos que podem ser aproveitados como termos finalizadores de resumos,
disponibilizando aos pesquisadores vocábulos apropriados à indexação de seus
estudos. Por isso, vários termos utilizados como palavras-chave dos resumos dos
TACC não foram encontrados nos principais bancos de terminologias (MeSH, DeCS
e Thesaurus), mas possuíam força indexadora tão representativa à construção do
trabalho acadêmico quanto os termos presentes nas bases de acesso, sendo possível
sugerir que novos termos sejam incluídos nos portais de recuperação das
informações.

58

Figura 9 – Mapa conceitual da conclusão do artigo.

Fonte: Elaborada pela autora.

Por fim, os autores dos TACC, pesquisados no MPES, utilizam descritores
codificados. Entretanto, não citam em suas metodologias, a numeração do registro,
nem o portal onde o mesmo foi obtido, levando a concluir haver falta de prática ao
acessar as bases de dados disponíveis, das quais a distinção entre termos livres ou
estruturados poderia contribuir melhor com a escolha correta das palavras
finalizadoras de seus resumos. Ressalta-se ainda que várias terminologias usadas por
eles, possuíam grande relevância na coesão e coerência nos resumos em que se
encontravam, apresentando forte potencial de indexação no portal DeCS, o que
evidencia a necessidade de alimentação ainda mais dinâmica e constante de novos
termos, possibilitando mais subsídios às pesquisas, a partir do enriquecimento das
bases de dados disponíveis e, levando em consideração os registros existentes.

59

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Revista Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro/RJ. Mensal. ISSN 1413-8123.
Revista Educação e Pesquisa. São Paulo/SP. Trimestral. ISSN impresso: 15179702. ISSN online: 1678-4634.
Revista Educação Especial. Santa Maria - RS. Quadrimestral. ISSN impresso: 1808270X. ISSN online: 1984-686X.
Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu/SP. Trimestral. ISSN
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Preto/SP. Trimestral. ISSN 2176-7262 (versão online).
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mestrado, na área de doenças respiratórias. São Paulo, Acta Cir. Bras. v. 14, n. 1,
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL), 2015b. Mestrado Ensino na
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Acesso em: 16 fev.2015.
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VIEIRA, M. S. S. Os estágios em um serviço de urgência: o olhar dos gestores,
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Brasil: avanços e desafios a partir de políticas indutoras. RBPG, Brasília, v. 12, n. 28,
p. 307 - 331, ago, 2015.

67

3 PRODUTO
Blog Educacional – DESCRITORES NO MPES

3.1 Identificação
Blog Educacional – Descritores no MPES

3.2 Introdução
As novas tecnologias, através de meios eletrônicos e atividades interativas de
leitura, escrita e interpretação, traduzem mudanças, tratando as mídias e suas
ferramentas de acesso e utilização como instrumentos inovadores de ensino e,
possibilitando à docência a dinamicidade necessária à construção de novos
conhecimentos.
Masseto (2006) destaca que as tecnologias devem ser utilizadas para
valorizar a aprendizagem, incentivar a formação permanente, a pesquisa de
informação básica e novas informações, o debate, a discussão e o diálogo. Para
Moraes e Torre (2004), as estratégias de ensino devem favorecer uma aprendizagem
que integre vários sentidos: imaginação, intuição, colaboração e impactos emocionais.
Relevante é que o aluno, enquanto sujeito ativo de suas ações leva como
prioridade as suas formas de aprender e o professor precisa se posicionar, enquanto
mediador participativo dos saberes envolvidos. Ao colocar as tecnologias como
ferramentas de interesse educacional, o professor, não pode esquecer que por trás
do ambiente digital há um ser humano e este não pode nem deve ficar refém do
comodismo, mas sim participar e contribuir com a dinamicidade que as tecnologias
digitais exigem.
O surgimento e a rápida evolução das tecnologias de informação e
comunicação (TIC) ocasionaram transformações e possibilidades para todos os
âmbitos da sociedade. No contexto educacional, essas tecnologias estão sendo cada
vez mais utilizadas, criando oportunidades para mudanças personalizadas, sociais e
flexíveis nas relações de ensino e aprendizagem (VALENTE, 2007). O perfil dos
alunos mudou e, atualmente, perpassa pela necessidade de informação, ações
paralelas e múltiplas, pois esse público prefere trabalhar em rede e precisa de retornos
instantâneos, sendo o blog, nesse contexto, uma alternativa para professores e alunos
(DARODA, 2012).

68

Blog é uma abreviação da palavra weblog, na qual a web (rede, teia)
relaciona-se à página da internet, enquanto log significa registro. Em linhas gerais,
trata-se, pois, dum registro na web, representado por páginas de fácil edição e
publicação, nas quais as informações (posts) tornam-se o elemento principal. Essa
ferramenta vem possibilitando a todos os usuários fazer publicações na internet, como
também permite a elaboração de conteúdos, multiplicando, com isso, as
possibilidades de transmissão desses conteúdos através da rede. Dessa maneira, o
blog amplia as possibilidades de criação coletiva e aproximação de alunos e
professores, sendo estas as principais contribuições que podem oferecer para o
processo de ensino e aprendizagem (MERCADO, 2010).
O blog, quando devidamente planejado, surge como uma alternativa
pedagógica de tecnologia digital eficaz e colaborativa nas estratégias de
aprendizagem, provocando interação virtual entre os atores envolvidos (professores,
alunos, tutores, preceptores), importante no desenvolvimento de novas competências,
através da criatividade e da autonomia despertadas nessa configuração.
Embora a distinção entre os blogs enquanto recurso pedagógico e os blogs
enquanto estratégia pedagógica exista, essa nem sempre é clara e, frequentemente,
mostra-se de natureza arbitrária (GOMES, 2005). Como recurso pedagógico, os blogs
podem ser um espaço de acesso à informação especializada e um espaço de
disponibilização de informação por parte do professor. Como estratégia pedagógica,
os blogs podem assumir a forma de um portfólio digital, um espaço de intercâmbio e
colaboração, um ambiente de debate – role playing – e de integração.
Os blogs, com finalidades educacionais, quer sejam recursos pedagógicos ou
estratégias

pedagógicas,

respaldam-se

por

facilitar

a

interdisciplinaridade,

desenvolvendo, através do mundo virtual, redes de interação e comunicação que
justificam o aprendizado e a docência informatizada.
O blog é uma ferramenta atemporal, isto é, o seu uso não acontece em tempo
real, mas favorece aos seus usuários serem autores, editores, pesquisadores, bem
como explorarem suas potencialidades por meio de comentários nas postagens, de
forma que professor e aluno se insiram num ciclo de interação, a partir dos conteúdos
que estão à disposição na ferramenta. Por isso, o uso do blog permite à prática
docente a ação pedagógica, ao se constituírem de estratégias, metodologias que irão
respaldar as intenções e realizações de ensino no conteúdo planejado por meio do
currículo (MIRANDA, 2013).

69

3.3 Objetivo
Criar um blog como recurso educacional para orientar professores e alunos
quanto ao uso adequado dos termos finalizadores de resumos de trabalhos
acadêmicos.

3.4 Justificativa
A incessante necessidade do ser humano em busca do saber e do conhecer
aperfeiçoa sua interação com o próximo e com seu meio social, sendo a prática
educativa um ambiente propício ao autoconhecimento de docentes e discentes,
enquanto seres sociais, comunicantes, pensantes, criativos, transformadores e
multiplicadores de informação.
Apesar de ser ponto de partida fundamental para rastrear as referências que
irão embasar os trabalhos científicos, o pesquisador precisa ter habilidade ao
manusear terminologias (palavras-chave e descritores), tornando a busca da
informação científica mais efetiva, ao conhecer, acessar, explorar e referenciar portais
de relevância nos estudos desenvolvidos.
O blog é de fato uma página interativa, ordenada cronologicamente com
atualizações periódicas, mostrando uma dinamicidade maior que o site, este mais
estático em relação às alterações que possa vir a sofrer.
Sua escolha como produto de intervenção se justifica por facilitar o
aprendizado e a docência, usando a ciência e a tecnologia, através da interatividade
e da comunicação virtual como caminhos de aprendizado e pesquisa, na construção
de trabalhos acadêmicos consolidados e preparados para divulgação científica.

3.5 Público alvo
Profissionais, docentes, preceptores, tutores e discentes de graduação e pósgraduação de cursos da área da saúde e da educação.

3.6 Metodologia
Foi elaborado na plataforma gratuita de blogs ‘blogger.com’, de forma
interativa e dinâmica, um blog educacional ‘Descritores na Produção Científica do
MPES’, conforme Fig.10. Em virtude do Blogger operar dentro dos servidores do
Google, optou-se por essa plataforma devido a vasta escalabilidade que a mesma
atinge, além da facilidade de manuseio da ferramenta.

70

Figura 10 – Página de apresentação do blog.

Fonte: Elaborada pela autora.

A grande vantagem de um blog é ter o subdomínio (endereço gratuito)
‘blogspot.com’, dando oportunidade aos usuários de utilizar um domínio próprio,
mesmo não necessitando de um plano de hospedagem (armazenamento e publicação
por 24 horas todos os dias em todo o mundo) para que o blog funcione.
O blog representa importante ferramenta educacional de divulgação dos
dados abordados e, foi apontado como alternativa de intervenção por possibilitar aos
pesquisadores informações primordiais ao desenvolvimento de suas pesquisas.
De linguagem fácil, clara e objetiva, o blog ‘Descritores na Produção Científica
do

MPES’,

cujo

acesso

é

possível

através

da

página

http://descritoresmpesufal.blogspot.com.br/, propõe espaço adequado de assimilação
e interação pedagógica, através de imagens representando nuvens de palavras, links
e espaço para sugestões e comentários.
Os links disponibilizam artigos científicos e demais referências bibliográficas,
relevantes para o maior esclarecimento do tema estudado, conforme Fig.11,12 e 13.

71

Figura 11 – Publicação do blog: Links importantes para o acesso e busca de
dados nas bases.

Fonte: Elaborada pela autora.

Figura 12 – Publicação do blog: Link de artigos sobre Descritores.

Fonte: Elaborada pela autora.

Figura 13 – Publicação do blog: Link de artigos sobre a Importância
do uso correto dos descritores na Pesquisa Científica.

Fonte: Elaborada pela autora.

72

As nuvens de palavras, feitas no programa Tagul (serviço da web que permite
a criação de tag cloude ou nuvem de palavras, organizando palavras de forma
personalizada e gratuita) descrevem de maneira gráfica, divertida e instrutiva os
termos mais frequentes de um determinado texto, conforme Fig.14, 15 e 16.
Figura 14 – Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave dos resumos dos TACC de 2011 e 2012 do MPES e
defendidos em 2013 e 2014.

Fonte: Elaborada pela autora.

Figura 15 – Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave Estruturados dos resumos dos TACC de 2011 e 2012 do
MPES e defendidos em 2013 e 2014.

Fonte: Elaborada pela autora.

73

Figura 16 – Publicação do blog: Nuvem de Palavras dos Descritores e
Palavras-chave Livres dos resumos dos TACC de 2011 e 2012 do MPES e
defendidos em 2013 e 2014.

Fonte: Elaborada pela autora.

O espaço para sugestões e comentários, também presente no blog, contribui
para a melhoria da página, tornando o produto motivador e participativo.
A estratégia de divulgação adotada para popularizar o blog e incentivar visitas ao
mesmo foi levar a informações aos novos alunos do MPES e aos professores envolvidos
neste programa de pós-graduação, através da disciplina Tecnologias Aplicadas ao
Ensino e Pesquisa em Saúde (TAEPS) do Mestrado Profissional de Ensino na Saúde
(MPES) e da inserção do link do blog no site da Faculdade de Medicina (FAMED) da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

3.7 Resultados esperados
O blog foi criado em 12 de agosto de 2016. Até a presente data foram
registradas 552 visualizações (Fig.17), com acesso do público brasileiro, francês e
norte-americano, como mostra a Fig.18.

74

Figura 17 – Estatística: visão geral do blog.

Fonte: Elaborada pela autora.

Figura 18 – Estatística: número de visualizações das páginas do blog
(por país e por navegador).

Fonte: Elaborada pela autora.

Espera-se que as informações sejam visualizadas por professores
(preceptores e tutores, inclusive) e alunos, oferecendo a esses usuários um recurso
didático como opção adequada de mídia interativa, que desperte para a importância
dos termos finalizadores dos resumos (palavras-chave e descritores), representativos
dos conteúdos dos trabalhos nos quais se inserem, bem como para a necessidade de
usá-los corretamente na indexação das pesquisas científicas desenvolvidas.

75

REFERÊNCIAS
DARODA, L. S. L. Utilização das tecnologias da informação e comunicação
pelos docentes de ensino superior da área da saúde. 2012. 115 f. Dissertação
(Mestrado em Gestão e Avaliação da Educação Pública) - Faculdade de Educação,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012.
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Simpósio Internacional de Informática Educativa, SIIE, 2005, p. 305-311.
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MASETTO, M.T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
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formador. Revista EDaPECI, v. 5, n. 5, 2010, p. 113-133. Disponível em
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Federal do Ceará, I, 2013, Fortaleza: Imprece, 2013, p.320-324.
MORAES, M. C.; TORRE, S. L. Senti pensar: fundamentos e práticas para
reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004.
VALENTE, C. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das
novas tecnologias. São Paulo: Novatec Editora, 2007.

76

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO ACADÊMICO
O presente trabalho possibilitou reconhecer a importância do uso adequado
das nomenclaturas finalizadoras de resumos, na redação das pesquisas defendidas
nos anos de 2013 e 2014, no Mestrado Profissional em Ensino na Saúde (MPES),
considerando que a regulamentação da escrita de trabalhos acadêmicos, no âmbito
nacional, deve-se respeitar a normatização apontada pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), a qual é exigida pela Biblioteca Central da Instituição –
Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde esse curso de pós-graduação está
inserido.
A partir dos resultados e conclusões alcançados, este trabalho contribuiu para
que houvesse um olhar mais minucioso quanto à significância indexadora dos termos
utilizados para finalizar os resumos dos TACC, mostrando que independente da
expressão adotada, seja ‘palavras-chave’, seja ‘descritores’, o impacto provocado por
esses vocábulos é fator determinante na garantia de divulgação dos trabalhos nos
quais se inserem.
As

palavras-chave

e

os

descritores

proporcionam

organização

e

gerenciamento de metadados (filtros) de documentos científicos depositados em
bases de busca reconhecidamente respeitadas no acesso a citações de maior valor
para as novas produções científicas.
Apesar da grande relevância sempre destacada e discutida sobre o uso mais
adequado dos termos indexadores, a temática é paradoxalmente simples e inovadora,
pois ainda é pouco explorada pelos pesquisadores. Mas a trivialidade de levantar uma
abordagem mais rebuscada sobre os descritores leva os leitores do tema a um
aprofundamento enriquecedor, voltado para a escrita dos textos científicos, através
da linguística, assim como para as tecnologias facilitadoras nas bases e bibliotecas
virtuais de busca.
A dinâmica de construção deste trabalho também mostrou que a elaboração
e utilização do protocolo online para levantar a discussão quantitativa dos dados
coletados, foi uma ferramenta significante de valoração das informações abordadas
nos 37 resumos dos TACC defendidos em 2013 e 2014.

77

Por fim, o blog educacional, ‘Descritores na Produção Científica do MPES’,
desenvolvido como produto de intervenção dessa pesquisa, norteará a escolha
correta das nomenclaturas finalizadoras dos resumos direcionando o olhar da
pesquisa para a necessidade de um maior aprimoramento na redação dos TACC do
MPES, apoiando-se em uma linguística criteriosa e na construção correta de cada
seção trabalhada, pois a riqueza dos conteúdos abordados e dos questionamentos
defendidos pelo programa deve vencer o constante desafio de se tornar um referencial
bibliográfico na recuperação da informação científica.

78

REFERÊNCIAS
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graduação em Enfermagem, 2014. Disponível em:
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86

APÊNDICE:
PALAVRAS-CHAVE
(DESCRITORES)

TACC

01

R01/2011

TIPO DE TERMINOLOGIA

ID

1. Educação em Enfermagem

Estruturado

D004506

2. Aprendizagem baseada em problemas

Estruturado

D018794

3. Cuidados de Enfermagem

Estruturado

D009732

Livre

****

4. Metodologia da Problematização
5. Currículo

02

03

04

05

06

R02/2011

R03/2011

R04/2011

R05/2011

R06/2011

Estruturado

D003479

6. Metodologias ativas de ensino aprendizagem

Livre

****

1. Ensino Superior

Livre

****

2. Formação docente

Livre

****

3. Ciências da saúde

Livre

****

1. Enfermagem

Estruturado

Q000451

2. Educação em Enfermagem

Estruturado

D004506

3. Educação em saúde

Estruturado

D006266

1. Educação em saúde

Estruturado

D006266

2. Fonoaudiologia

Livre

****

3. Estágio clínico

Estruturado

D002982

1. Ensino superior

Livre

****

2. Enfermagem

Estruturado

Q000451

3. Currículo

Estruturado

D003479

1. Serviço de Integração docente assistencial

Livre

****

2. Enfermagem – formação profissional

Livre

****

3. Enfermagem – ensino superior

Livre

****

Estruturado

D005192

4. Saúde da Família
5. Saúde – Políticas Públicas

07

08

09

10

11

R07/2011

R08/2011

R09/2011

R10/2011

R11/2011

Livre

****

1. Currículo

Estruturado

D003479

2. Política

Estruturado

D011057

3. Educação em Enfermagem

Estruturado

D004506

4. Ensino em saúde

Livre

****

5. Interdisciplinaridade

Livre

****

1. Preceptor – Preceptoria

Estruturado

D011231

2. Equipe Interdisciplinar em Saúde

Livre

****

3. Programa Saúde da Família – Estratégia

Livre

****

1. Formação profissional

Estruturado

D013192

2. Educação em saúde

Estruturado

D006266

3. Estágio integrado

Livre

****

4. Ensino-aprendizagem

Livre

****

5. Trabalho em equipe

Livre

****

6. Interdisciplinaridade

Livre

****

1. Educação Baseada em Competências

Estruturado

D003162

2. Habilidades Motoras - Destrezas

Estruturado

D009048

3. Estágio Clínico

Estruturado

D002982

4. Saúde da Família

Estruturado

D005192

1. Educação médica

Estruturado

D004501

2. Educação baseada em competências

Estruturado

D003162

3. Discurso – Fala

Estruturado

D013060

87

12

13

14

15

R12/2011

R13/2011

R14/2011

R15/2011

1. Sistema Único de Saúde

Livre

****

2. Programa Saúde da Família - Estratégia

Livre

****

3. Odontologia Comunitária

Estruturado

D003149

4. Saúde bucal

Estruturado

D009909

5. Assistência Odontológica Integral

Estruturado

D003190

1. Educação Médica

Estruturado

D004501

2. Atenção Primária à Saúde

Estruturado

D011320

3. Saúde Coletiva – Saúde Pública

Estruturado

D011634

1. Estágios

Livre

****

2. Gestor de saúde

Livre

****

3. Urgência – Socorro de Urgência

Livre

****

4. Educação

Estruturado

D004493

1. Educação em Enfermagem

Estruturado

D004506

2. Escolas de Enfermagem

Estruturado

D012579

3. Estudantes de Enfermagem

Estruturado

D013338

Livre

****

Estruturado

D018794

Livre

****

1. Metodologia ativa de aprendizagem
16

R16/2011

2. Aprendizagem ativa - Aprendizagem Baseada em
Problemas
3. Método ativo
1. Educação inclusiva

17

R17/2011

Livre

****

Estruturado

D006233

Livre

****

1. Professores universitários – Docentes

Estruturado

D005178

2. Estresse ocupacional - Esgotamento Profissional

Estruturado

D002055

Livre

****

2. Deficiências - Pessoas com Deficiência
3. Ensino superior em saúde

18

R18/2011

3. Síndrome de Burnout
4. Fadiga

19

20

R01/2012

R02/2012

Estruturado

D005221

5. Médicos – Docência

Livre

****

1. Formação

Livre

****

2. Docente

Estruturado

D005178

3. Fisioterapia

Estruturado

D026761

1. Preceptoria

Estruturado

D011231

2. Nutrição - Nutrição em Saúde Pública
3. Saúde Pública
1. Tutorial

21

22

R03/2012

R04/2012

R05/2012

R06/2012

Livre

****

Livre

****

3. Aprendizagem

Estruturado

D007858

1. Percepção

Estruturado

D010465

2. Estudantes de Medicina

Estruturado

D013337

3. Internato - Internato e Residência

Estruturado

D007396

4. Dependência química - Transtornos Relacionados ao Uso
de Substâncias

Estruturado

D019966

5. Crack - Cocaína Crack

Estruturado

D016578

Livre

****

Estruturado

D026761

Livre

****

1. Educação em Odontologia

Estruturado

D004497

2. Integração Ensino-Serviço

Livre

****

3. Odontologia

Estruturado

D003813

4. Odontologia em Saúde Pública

Estruturado

D011636

2. Fisioterapia
3. Percepção discente

24

****
D011634

2. Metodologias

1. Avaliação de curso
23

Livre
Estruturado

88

5. Recursos humanos em Odontologia

25

26

27

28

R07/2012

R08/2012

R09/2012

R10/2012

Estruturado

D003797

1. Rodas de conversa

Livre

****

2. Educação e saúde

Livre

****

3. Ensino em serviço de saúde

Livre

****

1. Ensino-Aprendizagem

Livre

****

2. Educação Superior

Livre

****

3. Docente

Estruturado

D005178

4. Saúde

Estruturado

D006262

1. Enfermagem

Estruturado

Q000451

Livre

****

3. Hospitais Universitários

Estruturado

D006785

1. Saúde da Mulher

2. Serviços de Integração Docente-Assistencial

Estruturado

D016387

2. Competências Clínicas

Livre

****

3. Integralidade em Saúde

Livre

****

4. Climatério

29

30

R11/2012

R12/2012

Estruturado

D002979

1. Formação médica

Livre

****

2. Clínica ampliada

Livre

****

3. Estágio rural

Livre

****

4. Internato - Internato e Residência

Estruturado

D007396

1. Política de saúde

Estruturado

D006291

2. Estágios no SUS

Livre

****

3. Educação permanente

Estruturado

D004496

4. Relação ensino-serviço

Livre

****

Estruturado

D003479

Livre

****

3. Educação em Enfermagem

Estruturado

D004506

1. Preceptoria

1. Currículo
31

32

R13/2012

R14/2012

2. Interdisciplinaridade

Estruturado

D011231

2. Capacitação Docente

Livre

****

3. Educação Interprofissional

Livre

****

1. Avaliação Institucional
33

34

R15/2012

R16/2012

Livre

****

2. Currículo

Estruturado

D003479

3. Fisioterapia

Estruturado

D026761

1. Ensino-Aprendizagem

Livre

****

2. Graduação em Enfermagem

Livre

****

Estruturado

D005178

3. Docente
4. Egresso

35

R17/2012

Livre

****

1. Atenção Primária à Saúde

Estruturado

D011320

2. Educação em Saúde

Estruturado

D006266

3. Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde

36

R18/2012

Livre

****

1. Comunicação Interdisciplinar

Estruturado

D033183

2. Fisioterapia

Estruturado

D026761

3. Percepção

Estruturado

D010465

Livre

****

2. Comunicação interdisciplinar

Estruturado

D033183

3. Docentes

Estruturado

D005178

4. Saúde Coletiva - Saúde Pública

Estruturado

D011634

1. Ensino superior
37

R19/2012

Fonte: Elaborado pela autora.

89

ANEXOS
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA
PESQUISA

90

PROTOCOLO ELETRÔNICO DE LEVANTAMENTO DE TERMOS INDEXADORES
DE RESUMOS (PELTIR)
1ª Fase: Perfil dos TACC
1) Quantos TACC foram analisados?
2) Quantos TACC foram defendidos em 2013?
3) Descreva os títulos dos TACC que foram defendidos em 2013.
4) Quantos TACC foram defendidos em 2014?
5) Descreva os títulos dos TACC que foram defendidos em 2014.
2ª Fase: Interrogando as palavras-chave dos resumos dos TACC
1) Quantas palavras-chave?
2) Descreva as palavras-chave.
3) Qual a nomenclatura finalizadora utilizada?
Responda:
4) Quantas palavras-chave estavam contidas no título do TACC?
5) Descreva as palavras-chave contidas no título do TACC.
6) Das palavras-chave, quantas eram descritores estruturados com ID no
DeCS?
7) Descreva os descritores estruturados com ID no DeCS.
8) Das palavras-chave, quantas eram descritores livres sem ID no DeCS?
9) Descreva os descritores livres sem ID no DeCS.
10) Quais as sugestões de terminologias indexadoras para os descritores livres?
11) Das palavras-chave, quantas eram terminologias de entrada?
12) Descreva as terminologias de entrada.

91

COMPROVANTE DE SUBMISSÃO DO ARTIGO