6º período

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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO DE MEDICINA
Formação Médica Baseada nas Necessidades de Saúde da População

1∗GUIA DO ALUNO do 6º PERÍODO

∗

1Material concebido pela Comissão de Desenvolvimento Curricular, escrito por
muitos e apoiado pelo Programa PRÓ-SAÚDE (MS/OPAS) – 1ª Edição - 2008

3º ANO DO CURSO MÉDICO
Os eixos são articulados em disciplinas/módulos para atender aos objetivos de cada ano. Os
objetivos do 3º ano e, especificamente, os do 6º período, e o detalhamento dos módulos/disciplinas
serão apresentados neste guia.
OBJETIVOS DO 3° ANO (5º e 6º períodos) DO CURSO MÉD ICO DA UFAL
Conhecimentos:
• Adquirir conhecimento e compreensão da evolução bio-psico-social do ser humano, da
concepção à morte, e dos fatores genéticos e ambientais determinantes da saúde e da doença;
Em relação às doenças prevalentes nos diversos ciclos de vida:
• Apresentar conhecimentos dos quadros clínicos típicos e de suas variantes;
• Realizar diagnóstico diferencial e identificar as etiologias implicadas;
• Solicitar e interpretar exames complementares (laboratoriais, de imagem e morfo-patológicos)
necessários à definição do diagnóstico, de maneira racional e crítica, utilizando evidências
científicas e considerando a relação custo-benefício;
• Propor medidas preventivas e de promoção da saúde, de maneira racional e crítica, utilizando
evidências científicas e considerando a relação custo-benefício.
Atitudes:
• Desenvolver atitudes éticas para trabalho em equipe, relacionamento interpessoal e relação
médico-paciente;
• Compreender seu papel e lugar na relação com o paciente-família – equipe-comunidade;
• Assumir condutas clínicas baseadas em evidências científicas;
• Desenvolver atitudes facilitadoras da comunicação frente aos diversos padrões de
comportamento dos pacientes;
• Responsabilizar-se com a orientação/educação em saúde de pacientes, famílias e comunidade;
• Desenvolver postura humanizada como pessoa e profissional.
Habilidades:
• Aplicar de forma integrada conhecimentos/habilidades de semiologia, fisiopatologia e patologia
necessários ao desenvolvimento do raciocínio científico, crítico e clínico.
• Desenvolver habilidades necessárias para lidar adequadamente com indivíduos enfermos,
graves, terminais, deficientes e seus familiares e com a morte;
• Realizar atendimento através dos programa de atenção integral à saúde da criança e do
adolescente e dos programas de saúde da mulher, atenção à saúde do adulto e do idoso, visando
à definição de diagnóstico.
• Desenvolver diálogo claro e coerente considerando aspectos sócio-culturais do paciente e
família;
• Desenvolver capacidade de trabalho em equipe e de liderança;
• Desenvolver habilidades para educação continuada e autodirigida, auto-avaliação e raciocínio
científico, crítico e clínico;
• Reconhecer e avaliar as próprias emoções diante da morte e do envelhecimento; diante de
portadores de doenças graves, crônicas e incuráveis e diante de portadores de deficiência mental,
física, visual, auditiva e (ou) múltipla;
• Desenvolver a autoconfiança e a capacidade de tomar iniciativa diante de situações imprevisíveis
e sob pressão.

2

OBJETIVO GERAL DO 6º PERÍODO
Capacitar o aluno para o diagnóstico, prognóstico, conduta terapêutica, procedimentos cirúrgicos, reabilitação e
prevenção de problemas mais freqüentemente relacionados com a saúde da mulher, na área da ginecologia, e a saúde
do adulto e idoso, nas áreas de endocrinologia, nefro-urologia, neurologia, otorrinolaringologia e oftalmologia, utilizar de
forma adequada o apoio da propedêutica médica, aprimorar a relação médico-paciente, e dar continuidade ao
aprendizado em administração e gerenciamento e suas interações com a saúde pública. E, transmitir as bases teóricas e
os conhecimentos fundamentais que o médico deve ter para auxiliar a Justiça, através da disciplina de medicina legal.
Para atender aos objetivos do 3º ano do curso, o 6º período está organizado em seis disciplinas obrigatórias (tabela
abaixo), perfazendo um total de 544 horas.

Período

*Eixo

Disciplina

Módulos

TPI

Saúde da Mulher I

Ginecologia

TPI

Propedêutica Médica II

Imagem
Patologia Clínica
Anatomia
Patológica

TPI

Saúde do Adulto e Idoso II

Endocrinologia

6º

Nefro-Urologia
Neurologia
TPI

Saúde do Adulto e Idoso III

APMC

Saúde e Sociedade V

APMC

Saúde e Sociedade VI

Setores
Envolvidos
Ginecologia

Diagnóstico por
Imagem
Patologia Clínica
Anatomia
Patológica
Endocrinologia
Nefrologia
Urologia
Neurologia

OTL
Otorrinolaringologia
Oftalmologia
Oftalmologia
Gestão em Saúde I Administração em
Saúde Pública
Medicina Legal
Medicina
Direito

TPI = Eixo Teórico-Prático Integrado
APMC = Eixo de Aproximação à Prática Médica e Comunidade

1 - DISCIPLINA DE SAÚDE DA MULHER I

3

 MÓDULO GINECOLOGIA
PROFESSORES DO MÓDULO:
Luiza Daura Fragoso de Barros - Coordenadora
Marta Maria Araújo Vasconcelos
Alceu José Peixoto Pimentel
William Vega Hurtado
José Humberto Belmino Chaves
Alessandra Plácido Lima Leite
Larisse Frassinete Lins de Araújo
Antonio Otávio
CARGA HORÁRIA: 4 horas/semanais
LOCAL: Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes – UFAL
EMENTA:
Proporcionar ao aluno a construção de um saber científico sobre doenças prevalentes na mulher.
Capacitar o aluno para realizar anamnese, exame físico e descrever quadro clínico e fisiopatológico na área de
GINECOLOGIA, assim como o diagnóstico diferencial, tratamento e ações destinadas à prevenção da doença,
recuperação e promoção da saúde da mulher. Desenvolver a relação médico-paciente e habilitar o aluno para a
educação continuada.
OBJETIVO:
Geral –
Aplicar a semiologia ginecológica e capacitar o aluno a diagnosticar e tratar as condições ginecológicas clínicas mais
comuns na infância, adolescência, menacme, climatério e senectude, valorizar a importância da prevenção e do
diagnóstico precoce do câncer ginecológico e mamário, reconhecer as funções normais dos hormônios sexuais
femininos e as principais afecções relacionadas aos seus distúrbios. Orientar o planejamento familiar.
Especificos –
1. Conduzir a consulta ginecológica das pacientes, utilizando os protocolos do Serviço de Ginecologia do
HUPAA/UFAL, e tornar o aluno progressivamente capaz de desenvolver conhecimentos e habilidades na
realização da anamnese, exame físico e ginecológico.
2. Compreender a fisiologia do aparelho genital feminino, o ciclo menstrual e suas principais variações normais e
patológicas.
3. Compreender e identificar o desenvolvimento puberal normal e patológico.
4. Realizar medidas preventivas e de rastreamento precoce, principalmente, no que se refere ao câncer
ginecológico e mamário.
5. Reconhecer todos os fenômenos relacionados ao climatério, avaliar as medidas terapêuticas e os avanços da
terapêutica.
6. Diagnosticar e ter conhecimento das opções terapêuticas e orientar medidas preventivas sobre as doenças
sexualmente transmissíveis.
7. Tornar o aluno progressivamente capaz de orientar o casal quanto ao planejamento familiar e suas funções
sexuais.
CONTEÚDOS:
1. Propedêutica Ginecológica e das Mamas.
2. Anatomia da Pelve e Fisiologia do Ciclo Menstrual.
3. Distúrbios Menstruais I e II: Anovulação, Amenorréia, HUD, Dismenorréia e SPM.
4. Infecções Genitais: Vulvovaginites, Cervicites e DIPA.
5. Doenças Sexualmente Transmissíveis.
6. Neoplasias Intraepiteliais Cervicais e Câncer do Colo Uterino.
7. Neoplasias Benignas e Malignas do Útero.
8. Neoplasias Benignas e Malignas dos Ovários.
9. Neoplasias Benignas e Malignas das Mamas.

4

10. Introdução à Sexologia.
ATIVIDADES PRÁTICAS
(Acompanhamento de atividades, com grupos de 3 a 5 alunos)
1.
2.
3.

Acompanhamento ambulatorial de pacientes encaminhados ao Serviço de Ginecologia do HUPAA/UFAL
Acompanhamento das interconsultas da enfermaria Profa. Maria das Vitórias do Serviço de Ginecologia do
HU/UFAL
Visita a outros Setores de Exames subsidiários afins.

METODOLOGIA
Estão previstas atividades teóricas, teórico-práticas e práticas.
As atividades teóricas serão realizadas em sala de aula, através da preleção dialogada e seminários, com toda a
turma, abordando os principais grupos de patologias ginecológicas.
As atividades teórico-práticas serão realizadas em sala de aula e no Serviço de Ginecologia, através do estudo e
discussão de casos clínicos e seminários de pequenos grupos de alunos.
As atividades práticas serão realizadas com a turma subdividida em pequenos grupos, na forma de
acompanhamento, estudo e discussão dos casos atendidos no Ambulatório Geral do Serviço de Ginecologia do
HU/UFAL e das interconsultas das enfermarias do HUPAA/UFAL.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado por duas notas (1º e 2º bimestre), de forma integrada, contínua e permanente, baseadas na
competência, habilidades e atitudes, relativas aos conteúdos curriculares desenvolvidos, de forma individual e de grupo.
BIBLIOGRAFIA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Rotinas em Ginecologia. FREITAS F.; MENKE,C.H.; RIVOIRE, W.; PASSOS, E.P. 5 ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2006. 548p.
Tratado de Ginecologia (volumes I,II,III). HALBE, H. W.. São Paulo: Editora Roca, 2000.
Endocrinologia Ginecológica. MACHADO, L.V. 2ed. Belo Horizonte:Editora Medbook. 2006. 342p.
Tratado de Ginecologia da FEBRASGO. OLIVEIRA, H.C.; LEMGRUBER, I.; COSTA, O,T. ed. – Rio de
Janeiro: 2000. 1568p.
Endocrinologia ginecológica e infertilidade. SPEROFF, L.; GLASS, R. H.; KASE, N.G. 5ED. São Paulo:
Editora Manole Ltda., 1995. 1066p.
Semiologia Médica. PORTO, C.C. Rio de JANEIRO. Guanabara Koogan, 2000, 1317p.
Guia de Medicina ambulatorial e hospitalar em Ginecologia. BARACAT, E.C.; LIMA, G.R. cood. – São
Paulo: Editora Manole Ltda., 2005. 698p.

2- DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA MÉDICA II

EMENTA:
Definição e importância da Propedêutica Complementar (Diagnóstico por imagem, Patologia Clínica e Anatomia
patológica); Correlação das indicações, limitações e complicações dos métodos diagnósticos complementares, os
relacionando com
as disciplinas que constituem o 6º período do curso médico.
A disciplina está constituída por 3 módulos: Patologia Clínica, Anatomia Patológica e Diagnóstico por Imagem


MÓDULO PATOLOGIA CLÍNICA

PROFESSORES:
Prof. João Manoel Veras Vieira - Coordenador
Prof. Luiz de Souza e Silva Júnior

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CARGA HORÁRIA: 2h semanais – 34h semestrais
LOCAL: Hospital Universitário
Laboratório de Microscopia no prédio do antigo CSAU
OBJETIVOS
Geral: Capacitar o aluno a indicar e interpretar os exames laboratoriais de rotina, como recursos complementares para
diagnóstico e prognóstico, no exercício da medicina.
Específicos:
1. Consciência da importância da disciplina de Patologia Clinica no currículo médico e sua correlação com as
demais disciplinas;
2. Indicar e interpretar os exames para as afecções genito-urinárias;
3. Indicar e interpretar os exames em Doenças Sexualmente transmissíveis;
4. Indicar e interpretar ionograma;
5. Indicar e interpretar exames na Infertilidade Masculina;
6. Indicar e interpretar exames em Reprodução Assistida.
CONTEÚDOS:
1. Bacteriologia das infecções urinárias
2. Proteínas e eletroforese de proteínas
3. Uretrites vaginites e vaginoses
4. Laboratório em Doenças Sexualmente transmissíveis
5. Ionograma, Na, K,Cl
6. Laboratório em infertilidade masculina
7. Laboratório em Reprodução Assistida
METODOLOGIA:
Exposição didática; Seminários; Discussão de casos clínicos; Execução de algumas técnicas de laboratório.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos do domínio cognitivo serão avaliados através de exercícios avaliativos que geram notas e de uma prova
somativa ao final do curso. Os resultados das provas serão comunicados em notas de uma escala de 0 a 10. Os
exercícios avaliativos serão tipo múltipla escolha ou questões abertas.
BIBLIOGRAFIA
HENRY, John Bernard.DIAGNÓSTICO CLINICOS E TRATAMENTO POR MÉTODOS LABORATORIAIS.Manolo, 20º ed.
RAVEL, Richard. LABORATÒRIO CLINICO. Guanabara Koogan, 6º ed.
ASHWOOD e BURTIS. Fundamentos de Química Clinica – TIETZ. Guanabara koogan.



MÓDULO ANATOMIA PATOLÓGICA

PROFESSORES:
Ricardo Houly - Coordenador
Juliana Pedrosa de Holanda
Ana Paula Fernandes Barbosa
CARGA HORÁRIA: 2h semanais – 34h semestrais
LOCAL: Hospital Universitário
OBJETIVOS

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Capacitar o aluno a conhecer as principais alterações anatomo-patológicas que ocorrem nos vários órgãos e sistemas, a
compreender seus mecanismos fisiopatológicos e a estabelecer correlações apropriadas com os sinais, sintomas e
achados laboratoriais correspondentes.
CONTEÚDOS:
1 – Exame anátomo-patológico e citológico. normas de envio e suas indicações
2 – Glomerulopatias primárias
3 – Glomerulopatias secundárias
4 – Patologia do colo uterino
5 – Patologia do corpo uterino
6 – Patologia benigna da mama
7 –Patologia do câncer mamário
8 – Patologia da tiroide
9 – Patologia prostática
10 – Noções de citopatologia ginecológica
METODOLOGIA:
Exposição didática; Seminários; Discussão de casos clínicos; Execução de algumas técnicas de laboratório.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos do domínio cognitivo serão avaliados através de exercícios avaliativos que geram notas e de uma prova
somativa ao final do curso. Os resultados das provas serão comunicados em notas de uma escala de 0 a 10.
BIBLIOGRAFIA

1)BOGLIOLO, PATOLOGIA – 7ª edição;
2)ROBBINS, PATHOLOGIC BASIS OF DISEASE, 7th edition;
3)RUBIN, PATOLOGIA
 MÓDULO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROFESSORES:
Prof. Daniel Roger Bechtinger Simon - Coordenador
Profa. Christiana Maia
LOCAL: Hospital Universitário – Sala da Radiologia
OBJETIVOS:
Orientar a utilização da Radiologia, com seus vários métodos de diagnóstico por imagem: Radiodiagnóstico, Ultrasonografia, Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear e Ressonância Magnética, na avaliação de patologias das
diversas especialidades e áreas da medicina;
Correlacionar os achados radiológicos com a anatomia normal e diversas patologias, possibilitando o diagnóstico
adequado, diagnóstico diferencial e controle evolutivo das diversas entidades patológicas.
CONTEÚDOS:
Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das afecções do sistema urinário e próstata
Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das afecções cranianas
Litíase, Obstrução e Infecção Urinária.
Acidentes vasculares encefálicos.
Malformações vasculares encefálicas e aneurismas intracranianos
Processos expansivos cerebrais
Anomalias congênitas do aparelho urinário
Doenças infeciosas do SNC
Lesões tumorais e pseudotumorais do aparelho urinário
Traumatimo cranioencefálico e raquimedular.

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Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das afecções gineco-obstétricas
Diagnóstico por imagem das principais patologias uterina
Diagnóstico por imagem das principais patologias ovarianas
Diagnóstico por imagem das principais patologias mamárias
Diagnóstico por imagem das principais afecções em otorrinolaringologia
METODOLOGIA:
Exposição dialogada; Seminários; Discussão de casos clínicos.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos do domínio cognitivo serão avaliados através de exercícios avaliativos que geram notas e de uma prova
somativa ao final do curso. Os resultados das provas serão comunicados em notas de uma escala de 0 a 10. Os
exercícios avaliativos serão tipo múltipla escolha ou questões abertas.

BIBLIOGRAFIA:
Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (Adilson Prando & Fernando Moreira) – Elsevier, 2007.
Radiologia e Diagnóstico por Imagem pra estudantes de Medicina. (David Sutton) – 6ª ed – São Paulo: Roca 1996.
Interpretação Radiológica ( Paul & Joel), 7ª edição Guanabara Cogan.
Textbook of Radiology and Rmaging(David Sutton). 7ª Edition. Churchill Livingstone.
TC e RM do Corpo Humano ( Jonh R. Haaga & Charles F. Lanzieri & David Sertotris) 3ª Ed. Guanabara Koogan, 1996.
Diagnóstico Neurorradiológico por Imagem (Anne Osbom). 1ª edição. Revinter, 1999.
Urologia: Diagnóstico por Imagem (Adilson Prando & Nelson Caserta). 1ª edição. 1997.
Atlas de Imagem da Mama (Domingos Correia da Rocha & Selma de Pace Bauab). 2ª edição, Revinter, 2004.
3 - DISCIPLINA DE SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II
EMENTA:
Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas
de endocrinologia, nefro-urologia e neurologia, realizar anamnése e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente,
fazer o diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares
laboratoriais e de imagem, discutir as condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de
incidência, prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica.
A disciplina está constituída por 3 módulos: Endocrinologia, Nefro-urologia e Neurologia
 MÓDULO DE ENDOCRINOLOGIA
Professores:
Thaís Mendonça - coordenadora
Marta Mota
Rosilda Vaz
CARGA HORÁRIA: 4 h/semanais
LOCAL:
Teóricas: Sala 1 do Hospital Universitário
Práticas: Ambulatório de Endocrinologia 1
OBJETIVOS:
Geral: ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar e descrever as principais doenças endocrinológicas ,
levando em consideração os aspectos epidemiológicos, assim como as repercussões sistêmicas deste acometimento e
as patologias sistêmicas que estão inter-relacionadas ao mesmo.
Específico: o aluno deverá ser capaz de fazer análise reflexiva sobre cada tema abordado, assim como ter conhecimento
fisiopatológico que lhe permita fazer raciocínio da repercussão da doença sobre os outros órgãos e discernimento sobre
a inserção do indivíduo no seu meio, para fazer análise crítica do tratamento a ser instituído.

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CONTEÚDOS:
- Diabetes- Etiopatogenia e Fisiopatologia
- Diabetes- Diagnóstico e Tratamento
- Diabetes- Gestacional
- Diabetes – Complicaões Agudas e Crônicas
- Síndrome Metabólica
- Doenças Tireoidianas
- Doenças na Hipófise
- Endocrinologia Pediátrica:
METODOLOGIA:
- Atividades teóricas, teórico-práticas
- Aulas expositivas participativas, com incentivo à discussão dos temas abordados
- Seminários
- Discussão de casos clínicos
- Aulas práticas em ambulatório.
AVALIAÇÃO:
- Prova Teórica com perguntas abertas e/ou testes ou ambos
- Prova Prática em ambulatório
- Desempenho dos alunos nas atividades participativas
BIBLIOGRAFIA:
1- Endocrinologia Clínica – Lucio Vilar
2- Diabetes Mellitus – Ruy Lyra - Ney Cavalcante
3- Artigos e Consensos a serem fornecidos pelos professores

 MÓDULO DE NEFRO-UROLOGIA
PROFESSORES:
Maria Eliete Pinheiro - coordenadora
Arnon Farias Campos
Florisvaldo Pereira Santos
Benedito Martins
Humberto Montoro
CARGA HORÁRIA: 4 h/semana
LOCAL: Teóricas: Sala 1 do Hospital Universitário às 8:00 h – terças e quinta-feiras
Práticas: Ambulatório da Nefrologia/Ambulatório Geral das 9:00 às 12:00 h
OBJETIVOS:
GERAL: ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar e descrever as principais doenças que acometem o
trato genito-urinário, levando em consideração os aspectos epidemiológicos, assim como as repercussões sistêmicas
deste acometimento e as patologias sistêmicas que estão inter-relacionadas ao mesmo.
ESPECÍFICO: o aluno deverá ser capaz de fazer análise reflexiva sobre cada tema abordado, assim como ter
conhecimento fisiopatológico que lhe permita fazer raciocínio da repercussão da doença sobre os outros órgãos e
discernimento sobre a inserção do indivíduo no seu meio, para fazer análise crítica do tratamento a ser instituído.
CONTEÚDOS:
- Propedêutica e Exames Complementares – Nefro/Uro
- Infecção do Trato Urinário - Nefro/Uro
- Nefrolitíase - Nefro/Uro

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- Doenças da Próstata - Urologia
- Insuficiência Renal Aguda e Crônica- Nefrologia
- Tumores Urológicos- Urologia
- Rim e Doenças Sistêmicas/Hipertensão Arterial Sistêmica- Nefrologia
- Incontinência Urinária- Urologia
- Distúrbios Hidroeletrolíticos- Nefrologia
- Urgências em Urologia- Urologia
- Hematúrias - Nefro/Uro
- Rim e Drogas- Nefrologia
- Infertilidade e Disfunção Sexual- Urologia
- Síndrome Nefrótica/Nefrítica - Nefrologia
METODOLOGIA:
- Atividades teóricas, teórico-práticas
- Aulas expositivas participativas, com incentivo à discussão dos temas abordados
- Seminários
- Discussão de casos clínicos
- Aulas práticas em ambulatório.
AVALIAÇÃO:
- Prova Teórica com perguntas abertas e/ou testes ou ambos
- Prova Prática em ambulatório
- Desempenho dos alunos nas atividades participativas
BIBLIOGRAFIA:
1- Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos – Miguel Carlos Riella
2- Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar – UNIFESP/Escola Paulista de Medicina – Horácio Ajzen/Nestor Schor
3- Campbell's Urology
4- Urologia - Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - UNIFESP
5- Urologia Geral - SMITH
6- Guia Prático de Urologia - SBU - Livro eletrônico
Artigos a serem fornecidos pelos professores e pesquisa de Internet nos assuntos que forem necessários

 MÓDULO DE NEUROLOGIA
PROFESSORES:
Ronald Mendonça – coordenador
Ricardo Camelo
Lívia Gitaí
CARGA HORÁRIA: 2 h/semana
LOCAL: Hospital Universitário
OBJETIVOS:
GERAL: ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar e descrever as principais doenças que acometem o
siatema nervoso, levando em consideração os aspectos epidemiológicos, assim como as repercussões sistêmicas deste
acometimento e as patologias sistêmicas que estão inter-relacionadas ao mesmo.
ESPECÍFICO: o aluno deverá ser capaz de fazer análise reflexiva sobre cada tema abordado, assim como ter
conhecimento fisiopatológico que lhe permita fazer raciocínio da repercussão da doença sobre os outros órgãos e
discernimento sobre a inserção do indivíduo no seu meio, para fazer análise crítica do tratamento a ser instituído.
CONTEÚDOS:
1. INTRODUÇÃO – REVISÃO DA ANATOMIA, FISIOLOGIA E SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO.

10

2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.

CEFALÉIA
EPILEPSIA
DEMÊNCIA
DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS
DOENÇAS INFECCIOSAS DO SN
DOENÇAS DESMIELINIZANTES E CARENCIAIS DO SN
NEUROGENÉTICA

METODOLOGIA:
- Atividades teóricas, teórico-práticas
- Aulas expositivas participativas, com incentivo à discussão dos temas abordados
- Seminários
- Discussão de casos clínicos
- Aulas práticas em ambulatório.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos do domínio cognitivo serão avaliados através de exercícios avaliativos que geram notas e de uma prova
somativa ao final do curso. Os resultados das provas serão comunicados em notas de uma escala de 0 a 10. Os
exercícios avaliativos serão tipo múltipla escolha ou questões abertas.

BIBLIOGRAFIA
MELO-SOUZA, Sebastião E. Tratamento das doenças neurológicas. 2ª ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
976p.
ROWLAND, Lewis P. Tratado de neurologia. 11ª ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1188p.
MUMENTHALER, Mark; MATTLE, Heinrich. Neurologia. 4ª ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1124p.

4 - DISCIPLINA DE SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III
EMENTA:
Capacitar o aluno a descrever o quadro clínico e fisiopatológico das principais doenças do adulto e do idoso nas áreas
de oftalmologia e otorrinolaringologia, realizar anamnése e exame físico, aprimorar a relação médico-paciente, fazer o
diagnóstico principal e os diferenciais dessas doenças, solicitar e interpretar exames complementares laboratoriais e de
imagem, discutir as condutas iniciais adequadas para cada caso, considerando-se os critérios de incidência, prevalência,
letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica.
A disciplina está constituída por 2 módulos: Oftalmologia e Otorrinolaringologia
 MÓDULO DE OFTALMOLOGIA
PROFESSORES:
Mário Jorge Santos
Luis Renan Canuto
CARGA HORÁRIA: 2 h/semana
LOCAL: Hospital Universitário
OBJETIVOS:
Oferecer os conhecimentos sobre a especialidade que deve ter todo médico generalista;
Salientar as características de afecções que devem ser encaminhadas ao oftalmologista;
Destacar os recursos semiológicos e terapêuticos oferecidos pela Oftalmologia em várias doenças sistêmicas.
CONTEÚDOS:

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Anatomia do olho/ Semiologia do olho
F. O. e as Retinopatias
Estrabismo e Neuro-Oftalmologia
Catarata
Doença Sistêmica e o Olho
Prevenção da Cegueira
Glaucoma
Oftalmopediatria
METODOLOGIA:
- Atividades teóricas, teórico-práticas
- Aulas expositivas participativas, com incentivo à discussão dos temas abordados
- Seminários
- Discussão de casos clínicos
- Aulas práticas em ambulatório.
AVALIAÇÃO:
Os objetivos do domínio cognitivo serão avaliados através de exercícios avaliativos que geram notas e de uma prova
somativa ao final do curso. Os resultados das provas serão comunicados em notas de uma escala de 0 a 10. Os
exercícios avaliativos serão tipo múltipla escolha ou questões abertas.

BIBLIOGRAFIA
Oftamologia Clínica: Maria de Lourdes Veronese; Editora Cultura Médica; Rio de Janeiro-RJ-Brasil
Oftalmologia Clínica: Jack J. Kanski; Livraria e Editora RevinteR Ltda.; Rio de Janeiro-RJ-Brasil
Oftalmologia Fundamentos: Harley E. A. Bicas; Editor Contexto: São Paulo-SP-Brasil

 MÓDULO DE OTORINOLARINGOLOGIA
PROFESSORES:
Luciano Padilha Alves – coordenador
Therezita Maria Galvão Castro
Katianne Wanderley
Líscia Lamenha
CARGA HORÁRIA: 2 h/semana
LOCAL: Hospital Universitário
OBJETIVOS:
A Otorrinolaringologia pretende criar condições para que no final do curso o aluno possa de realizar procedimentos da
especialidade que são obrigatórios para o médico generalista :
1. saber examinar (propedêutica e terapêutica clínica otorrinolaringológica)
2. saber o que é mais freqüente
3. saber o que é mais grave
4. saber o que é obrigatoriamente procedimento do especialista
5. saber atuar em alguns procedimentos de emergência: epistaxes , corpos estranhos, drenagem de abcessos .
CONTEÚDOS:
Exame Otorrinolaringológico
Otites
Avaliação Audilógica
Labirintopatias
Epistaxes
Rinites

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Sinusites
Doenças da Faringe
Hipertrofias das Tonsilas / Respirador Oral
Laringites
Câncer das Vias Aéreas Superiores
METODOLOGIA:
• Aulas teóricas, com utilização de recursos audiovisuais .
• Aulas práticas no ambulatório do HU: participação no exame otorrinolaringológico, discussão dos diagnósticos e
tratamentos dos casos .
• Seminários e Afins
Participação em procedimentos ambulatoriais, como remoção de corpos estranhos, expistaxes, biopsias, pequenas
cirurgias..
AVALIAÇÃO:
Durante o curso os alunos serão avaliados através de :

Casos Clínicos da prática ambulatorial visando a interação cognitiva : saúde; prevenção; doença; sofrimento;
envelhecimento; interações com a família; desempenho profissional ético; interação com outros profissionais da
área de saúde.

Seminários com apresentações de temas ORL de formação generalista;

Avaliação do conhecimento prático Otorrinolaringológico direcionado a formação generalista

Avaliação formativa : atitudes : participação pessoal; participação em grupo; relacionamento; habilidades
BIBLIOGRAFIA
1.Otorrinolaringologia - Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar
Unifesp / Escola paulista de Medicina -YOTAKA FUKUDA - Ed Manole
2.Otorrinolaringologia - HELIO HUNGRIA - Ed Guanabara Koogan
3.Tratado de Otorrinolaringologia - 5 Volumes
SBORL - Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia-

5 - DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE V: GESTÃO EM SAÚDE I
EMENTA:Administração de Serviços de Saúde; Política e legislação da saúde no Brasil; Descentralização da saúde;
Controle Social no SUS; Modelos Assistenciais; Planejamento, Programação e Avaliação em Saúde.
PROFESSORES:
Sônia Maria Souza Cavalcanti - Coordenadora
Maria das Graças Monte Mello Taveira
CARGA HORÁRIA: 2 h/semana
LOCAL:
Aulas teóricas: prédio do antigo CSAU
Práticas:
Unidades básicas de saúde das respectivas comunidades das turmas na disciplina Saúde e Sociedade I, II, III e
IV
HUPAA
Outros serviços de saúde
OBJETIVOS:.
GERAIS (DO CURSO MÉDICO DA UFAL PARA O 3º ANO):
• Discutir sobre os fatores sociais e ambientais determinantes da saúde e da doença relacionados à gestão de
políticas de saúde;
• Propor medidas preventivas e de promoção da saúde, de maneira racional e crítica;

13

• Responsabilizar-se como agente de transformação capaz de intervir nas políticas de saúde dirigidas aos pacientes,
famílias e comunidade;
• Tomar iniciativas para o enfrentamento de problemas relacionados à saúde das pessoas e ao funcionamento de
serviços de saúde
ESPECÍFICOS:
Ao final do ano letivo os alunos deverão ser capazes de:
• Identificar os fundamentos da gestão em saúde;
• Identificar os problemas e determinantes da gerência de unidades básicas de saúde relacionados à atenção à
saúde da Criança e do Adolescente, do Adulto e do Idoso;
• Descrever os elementos do Sistema e os recursos em saúde;
• Citar a Legislação, os princípios, diretrizes e estrutura do SUS tendo como exemplo o município de Maceió;
• Identificar as ações de saúde individuais e coletivas realizadas em unidade básica de saúde, no nível da promoção,
proteção e recuperação;
• Descrever a integração entre os níveis de atenção primário, secundário e terciário, dentro do modelo de atenção e
gestão adotados no município de Maceió;
• Reconhecer os diferentes tipos de modelos assistenciais predominantes nas unidades de saúde;
• Identificar os fundamentos, métodos, funções, técnicas e instrumentos do Planejamento em saúde;
• Demonstrar capacidade de propor intervenções para o enfrentamento dos problemas de um serviço de saúde
exercitando o planejamento estratégico-situacional;
CONTEÚDOS:
UNIDADE I – GERÊNCIA EM SAÚDE e POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE
• Práticas em serviços de saúde com enfoque na rede básica
• Conceitos básicos da gerência em saúde;
• Evolução e Determinação da gerência em saúde no Brasil;
• Situação atual do sistema e dos serviços de saúde;
• Processo de Trabalho e Recursos em saúde;
• Análise das políticas de atenção à saúde no Brasil;
• Políticas de saúde atuais;
• Legislação básica da saúde;
• Sistema Único de Saúde: o legal e o real;
• Descentralização e Controle Social no SUS;
UNIDADE III –MODELOS ASSISTENCIAIS, ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E PLANEJAMENTO EM
SAÚDE
• Modelos de Atenção e Organização de Serviços de saúde – ações, práticas assistenciais, trabalho em equipe,
integralidade e humanização do atendimento;
• Introdução ao Planejamento em saúde – importância e uso; métodos e funções;
• Programação e Avaliação em saúde;
METODOLOGIA:
Aprendizagem Significativa é concebida nesta disciplina através da utilização da metodologia da Problematização e
aplicação das seguintes estratégias:
ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:
• Visitas e atividades nos serviços de saúde para proceder estudo observante das práticas assistenciais e
gerenciais;
• Dinâmicas de grupo e seminários a partir da observação da realidade em unidades de saúde (estudos
dirigidos; oficinas de leitura);
• Levantamento e consultas bibliográficas;
• Entrevistas com usuários, gerentes, profissionais, membros do Conselho Local e familiares;
• Elaboração de relatórios de sínteses dos estudos observantes;

14

•
•

Comunicações Orais em sala para apresentação de resultados dos estudos;
Exposições Dialogadas para aporte de informações e reflexões teórico-conceituais;

AVALIAÇÃO:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
1. Pontualidade
2. Freqüência
3. Desempenho individual: responsabilidade, iniciativa, compromisso, cumprimento das atividades no tempo
solicitado, apreensão de conteúdo
4. Desempenho em equipe: -responsabilidade, iniciativa, compromisso, cumprimento das atividades no tempo
solicitado, integração com os colegas, grau de conhecimento da realidade vivenciada
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
TIPO
INDIVIDUAL

EM EQUIPE
trabalho)

(em grupo de

INSTRUMENTOS
Fichamento de textos e/ou pesquisas individuais
Prova escrita e/ou oral
Testes ou atividades de Sala no grupo de trabalho (avaliação diária) e observação
direta do aluno
Seminários
Relatórios de práticas

Em cada Unidade poderão ser aplicados vários instrumentos de avaliação individual e coletiva. A nota final da Unidade
será a média aritmética dos vários instrumentos aplicados.
BIBLIOGRAFIA
1.
2.

ALAGOAS (Estado). Secretaria do Estado da Saúde. Plano diretor de regionalização das ações. Maceió, 2002.
ALMEIDA, E. S. et al. Planejamento e programação em saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo, 2001.
3. ANDRADE. L. O. M. de. SUS passo a passo: gestão e financiamento. São Paulo: Hucitec; Sobral: Uva, 2001.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestão Municipal de Saúde. Textos básicos. Brasília: MS, 2001.
5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM
SAÚDE. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE. Curso de Formação de Facilitadores
de Educação Permanente em Saúde: Unidade de Aprendizagem – análise do contexto da gestão e das
práticas de saúde.. Rio de janeiro: Ministério da Saúde/Fiocruz, 2005.
6. BAQUEIRO, C. O Cuidado em Saúde. IN: Manual de Treinamento Introdutório. Salvador: Pólo de Capacitação,
Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família. 2001.
7. CAMPOS, G. W. S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: hucitec; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,
2006.
8. CASTRO, J. Atribuições do Sistema de administração de pessoal: instrumentos e procedimentos. In:
Desenvolvimento Gerencial de Unidades Básicas de Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde,
1997.
9. CAVALCANTI, S. M. S. Descentralização: revendo conceitos. In: Descentralização das ações e serviços de
saúde em três dimensões: o caso de Murici – Alagoas. Maceió, 2001, Tese (Mestrado em Administração) –
Universidade Federal de Alagoas.
10. CAVALCANTI, S. M. S. Gerência em saúde: algumas premissas. Alagoas. Maceió, 2002, Universidade Federal
de Alagoas.
11. CAVALCANTI, S; ROMEIRO, M. Planejamento estratégico situacional. In: Manual para Capacitação em Saúde
da família. Pólo Saúde da família de Alagoas. 2001.
12. CONTANDRIOPOULOS, André-Pierre et al. A avaliação na área da saúde: conceitos e métodos. In: HARTZ,
Z. M. A. (Org.) Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da implantação de
programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1997.
13. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Desenvolvimento Gerencial de Unidades Básicas de Saúde.
Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 1997.
14. MAGAJEWSKI, F. Planejar para quê. In: Manual para Capacitação em Saúde da família. Pólo Saúde da família
de Alagoas. 2001

15

15. MENDES, E. Distrito Sanitário. O processo social de mudança das práticas sanitárias do SUS, São Paulo:
Hucitec/RJ. Abrasco. 1993.
16. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de
Janeiro, UERJ, IMS, ABRASCO, 2001.
17. MENDES, E. V. A reengenharia do sistema de serviços de saúde no nível local: a gestão da atenção à saúde.
In: _________. A organização da saúde no nível local. São Paulo: Hucitec, 1998.
18. ESCOLA POLITÉCNICA JOAQUIM VENÂNCIO. Administração. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2001.
19. SCHRAIBER, Lília Blima (org.). Programação em saúde hoje. São Paulo. Hucitec. 1990.
20. SILVA JÚNIOR. A. G. de. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São
Paulo: Hucitec, 1998.
21. TANCREDI, F. B; BARRIOS, S. R. L; FERREIRA, J. H. G. Planejamento em saúde. São Paulo: Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998.
22. TEIXEIRA, C. F. Planejamento municipal de saúde. Salvador: ISC, 2000.

MEDICINA LEGAL
EMENTA
A disciplina se propõe a dar noções básicas dos conhecimentos teóricos e práticos das áreas médicas e jurídicas,
aplicadas a todos os campos do Direito, quando os fatos requeiram simultaneamente atenção das ciências biológicas e
jurídicas.
PROFESSORES:
Gerson Odilon
Luiz Fernando Silva de Barros
CARGA HORÁRIA: 2 h/semana
LOCAL: ICBS
OBJETIVOS
1. Uma visão geral das diversas áreas da Medicina Legal e suas aplicações às questões que concernem a
administração da justiça;
2. Conhecimento da literatura relacionada ao seu campo de atuação;
3. Adquirido a destreza de ler, interpretar e propor questões a um relatório médico-legal;
4. O entendimento do “modus faciendi” da perícias médicas de maior incidência na atividade diária;
5. A consciência da importância da Medicina Legal para o profissional do Direito.
CONTEÚDOS
UNIDADE I: Medicina Legal, Documentos Médicos-Legais, Perícias, Peritos e Antropologia
UNIDADE II: Agentes Físicos, Agentes Mecânicos, Agentes Físico-químicos e Agentes Químicos.
UNIDADE III: Tanatologia Forense, Cronotanatognose, Necropsia e Exumação.
UNIDADE IV: Desvios e Perversões Sexuais, Crimes Sexuais, Abortamento, Infanticídio, Casamento e Investigação da
Paternidade.
UNIDADE V: Bioética, Direito Médico, Toxicofilias. Psicopatologia Forense.
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas expositivas em data-show;
2. Estudos de textos;
3. Aulas práticas no IML.
INTERDISCIPLINARIDADE
A disciplina possui íntimo relacionamento com todas as áreas do direito.
AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado através de avaliações teóricas (questões objetivas e subjetivas) abrangendo todo
conteúdo programático além de atividades práticas no Instituto Médico Legal e trabalhos de pesquisa.

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BIBLIOGRAFIA
1. Arbenz, G. O. Medicina Legal e Antrop. Forense: Liv. Ateneu, Brasil-1998.
2. Carvalho, H. L. Compêndio de Medicina Legal, São Paulo: Editora Saraiva, 1985.
3. Croce, D. Manual de Medicina Legal, Ed. Saraiva, 3ª Ed. S. Paulo-1996.
4. Fávero, F. Medicina Legal: Livraria Itatiaia Ed. Ltda – 1980.
5. França, G. V. Medicina Legal, 7ª edição, RJ: Editora Guanabara Koogan S/A, 2004.
6. França, G. V. Direito Médico: Fundação BYK, 1992 5ª Ed.
7. Gomes, H. Medicina Legal: Editora Maria Freitas Bastos – S. L. 32ª Edição.
8. Maranhão, O. R. Curso Básico de Medicina Legal – Malheiros Ed. Ltda. S. P. 7ª Ed. 1995.
9. Vargas Alvarado, E. Medicina Legal, São José; Lehmann Editores, 1997.

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AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação do processo ensino-aprendizagem compreenderá o acompanhamento das ações propostas no
Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina. Para isso se faz necessário o acompanhamento da ação coletiva do
ensinar, sob a responsabilidade do colegiado docente e a do apreender, foco do processo coletivo.
Conforme registrado nos programas de aprendizagem, a abordagem dos conteúdos visa atingir os objetivos
propostos e se operacionaliza pela metodologia de ensino, portanto, englobando tanto as ações docentes quanto
discentes.
Para o acompanhamento do avanço na construção do conhecimento do estudante, será considerado tanto a
freqüência quanto o aproveitamento de estudos. Neste caso, levando-se em consideração os aspectos cognitivos,
procedimentais e atitudinais, os quais deverão ser buscados conjuntamente.
• Os aspectos cognitivos referem-se aos conteúdos factuais: conhecimento de fatos, acontecimentos,
situações, fenômenos concretos e singulares.
• Os aspectos procedimentais compreendem um conjunto de ações ordenadas e com um fim, incluindo regras,
técnicas, métodos, destrezas e habilidades, estratégias e procedimentos.
• Os aspectos atitudinais podem ser agrupados em valores, posturas e normas, verificados por sua
interiorização e aceitação, o que implica conhecimento, avaliação, análise e elaboração. Esses aspectos levam
em conta o comportamento, a participação, a freqüência, a ética, a bioética e os relacionamentos
interpessoais.
Verificar o avanço na construção do conhecimento e controlar a freqüência às aulas será atribuição dos professores
responsáveis pelos conteúdos dos respectivos módulos, sob a supervisão do coordenador do módulo. Conforme
L.D.B.E. N 9394/96, será obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada conteúdo.
Neste sentido, a avaliação global abrangerá os processos integrados dentro de cada módulo. Deverá refletir as
sínteses realizadas pelos professores e alunos, reunindo as diferentes áreas de conhecimento, trabalhadas em torno do
eixo proposto. Os instrumentos para este momento devem ser construídos coletivamente pelos docentes dos módulos
das respectivas fases. As avaliações globais serão realizadas observando os aspectos cognitivos, procedimentais e
atitudinais e abrangerão todos os conteúdos programáticos até então ministrados.
As avaliações formativas devem ser incentivadas também como instrumento de acompanhamento do aprendizado
do aluno e para reorientar a programação das áreas de conhecimento.
A média final do módulo para aprovação será obtida em função das notas relativas aos aspectos cognitivos,
procedimentais e atitudinais de acordo com as características próprias de cada módulo.
De acordo com as normas do curso integrado em Medicina:
1) Está dispensado da prova final o aluno que atingir média 7,0 na disciplina, não podendo ter aproveitamento
menor que 5,0 (cinco) em cada um dos módulos. Ver resolução CEPE/UFAL 2006
2) O aluno com média inferior a 7,0 (sete) em um dos módulos, terá direito, no final do semestre letivo, a ser
reavaliado naquele em que obteve a menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior nota. Ver resolução
CEPE/UFAL 2006.
3) O discente que obtiver a Nota Final das avaliações dos módulos igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00
(sete), terá direito a prestar a Prova Final.
4)A prova Final versará sobre todo o conteúdo da disciplina ministrada e será realizada no término do semestre
letivo, conforme calendário acadêmico da UFAL.
5)Será considerado aprovado com avaliação final, após a realização da prova final, em cada disciplina, o discente
que alcançar a média final igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
6)O cálculo para a obtenção da média final é a média ponderada da Nota Final das avaliações dos módulos com
peso 6 (seis) e da nota da Prova Final, com peso 4 (quatro). Ver resolução CEPE/UFAL 2006.
7)A prova integrada será construída pela equipe dos professores envolvidos, junto com a coordenação do módulo e
acompanhamento da comissão de avaliação.
8)O aluno com freqüência inferior a 75% das aulas será reprovado, independente das notas
obtidas.

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PROGRAMA DE ELETIVAS OU COMPLEMENTAR
O programa de ELETIVAS ou COMPLEMENTAR é composto por disciplinas e atividades de pesquisa e extensão. O
aluno deverá desenvolver, no mínimo 5% da carga horária total do curso, correspondendo a 440 s.
DISCIPLINAS ELETIVAS
As disciplinas eletivas são oferecidas durante todo o curso, em unidades de 4 a 8 semanas . As disciplinas
eletivas serão oferecidas para no mínimo 10 alunos e o máximo de alunos depende da especificidade de cada disciplina.
Caso haja maior numero de candidatos deverá ocorrer processo seletivo. Cada disciplina eletiva será oferecida uma vez
durante um dos semestres, em horário pré-determinado.
Grupo E1- disciplinas do eixo de desenvolvimento pessoal. Essas disciplinas utilizarão metodologias ativas:
exercícios, jogos e vivências grupais, de acordo com as necessidades e dinâmica do grupo, seguidos da análise e
vinculação do vivido ao conhecimento ou prática que se quer ressaltar. Serão também utilizadas dramatizações, role
playing, grupos de reflexão, discussões de filmes e estudos de caso.
Grupo E2- estão alocadas as disciplinas do eixo de conhecimento, visando à habilitação do aluno em uma área
específica de seu interesse com o objetivo de aprofundamento ou obtenção de conhecimentos e o desenvolvimento de
habilidades específicas e são baseadas em atividades práticas e metodologias ativas.
ATIVIDADES DE PESQUISA e EXTENSÃO: Serão consideradas para o programa de eletivas as atividades
desenvolvidas em grupos, programas e/ou projetos devidamente registrados na UFAL e FAMED.

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DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

7:30- 8:20
8:20- 9:10
9:20- 10:10
10-10- 11:00

SEGUNDA
SAI II: NEURO/ SAI
III: OFTALMO
(TEÓRICA)
7:30 – 9:30
SAI II: NEURO + SAI
III: OFTALMO
(PRÁTICA)
9:40 – 11:40

ATIVIDADES – TURMA A – 6º PERÍODO
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SM I:
LIVRE
SAI II: NEFRO/
GINECOLOGIA
UROLOGIA
(TEÓRICA +
(TEÓRICA)
PRÁTICA)
7:30 – 9:30
7:30 – 11:40
SAI II:
NEFRO/UROLOGIA
(PRÁTICA)
9:40 – 11:40

SEXTA
PROPEDÊUTICA II:
ANATOMIA
PATOLOGICA
7:30 – 9:30
PROPEDÊUTICA II:
RADIOLOGIA
9:40 – 11:40

11:10- 12:00
12:00- 12:50
ALMOÇO
13:30- 14:20
14:20- 15 10
15:20- 16:10

PROPEDÊUTICA II:
PATOLOGIA
CLÍNICA
13:30 – 15:30
ADM / SS V
15:40 – 17:40

CORRELAÇÃO
CLÍNICA
13:30 – 17:40

ELETIVA

SAI III: OTORRINO
(BIMESTRAL/ 4 H)
13:30 – 17:40

SAI II: ENDÓCRINO
(TEÓRICA +
PRÁTICA)
13:30 – 17:40

MEDICINA LEGAL
(BIMESTRAL)
13:30 – 17:40

16:10- 17:00
17:10- 18:00
18:00 -18:50

7:30- 8:20

SEGUNDA
LIVRE

8:20- 9:10
9:20- 10:10
10-10- 11:00

ATIVIDADES – TURMA B – 6º PERÍODO
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SAI II: NEFRO/
SM I:
SAI II: NEURO/ SAI
UROLOGIA
GINECOLOGIA
III: OFTALMO
(TEÓRICA)
(TEÓRICA +
(TEÓRICA)
7:30 – 9:30
PRÁTICA)
7:30 – 9:30
7:30 – 11:40
SAI II:
SAI II: NEURO +
NEFRO/UROLOGI
SAI III:OFTALMO
A (PRÁTICA)
(PRÁTICA)
9:40 – 11:40
9:40 – 11:40

SEXTA
PROPEDÊUTICA II:
RADIOLOGIA
7:30 – 9:30
PROPEDÊUTICA II:
ANATOMIA
PATOLOGICA
9:40 – 11:40

11:10- 12:00
12:00- 12:50
ALMOÇO
13:30- 14:20

ADM / SS V
13:30 – 15:30

14:20- 15 10
15:20- 16:10
16:10- 17:00

PROPEDÊUTICA II:
PATOLOGIA
CLÍNICA
15:40 – 17:40

CORRELAÇÃO
CLÍNICA
13:30 – 17:40

ELETIVA MEDICINA LEGAL
(BIMESTRAL)
13:30 – 17:40

SAI II: ENDÓCRINO
(TEÓRICA +
PRÁTICA)
13:30 – 17:40

SAI III: OTORRINO
(BIMESTRAL/ 4 H)
13:30 – 17:40

17:10- 18:00
18:00 -18:50

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